Resumo de Capítulo 201 Relógio de Casal – Uma virada em A ascenção da Luna de Isabel Lima
Capítulo 201 Relógio de Casal mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de A ascenção da Luna, escrito por Isabel Lima. Com traços marcantes da literatura Bilionário, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
O médico interrompeu seus movimentos, levantando o olhar para Cassandra e depois para Thaddeus em sua forma de lobo, sem entender por que ela estava tão preocupada com ele. Para um Alfa, uma lesão como aquela realmente não seria um problema sério, certo? Será que havia necessidade de tanta apreensão? E, pelo semblante de Thaddeus, não parecia que ele estivesse com dor.
Ignorando a dúvida, o médico concluiu que ela estava apenas sendo cuidadosa com o marido e que queria um atendimento mais gentil. Ele suspirou e retomou os cuidados, de forma ainda mais atenciosa.
Aplicando um medicamento para estancar o sangue da ferida, o médico procurou uma solução mais definitiva para tratar o ferimento de Thaddeus. Enquanto acariciava Bertie para acalmá-lo, Cassandra perguntou: “Doutor, como está a perna dele? O osso está bem? Parece um corte profundo.”
O médico, enquanto desinfetava o local, respondeu, tranquilizador: “Não se preocupe, senhora. A perna do seu marido não sofreu nenhum dano grave. Os ossos estão intactos, e ele vai se recuperar bem com alguns dias de repouso.” Na verdade, o médico sabia que Thaddeus, por ser um Alfa, teria uma recuperação rápida e completa, possivelmente em menos de uma hora. No entanto, notou que o paciente parecia não estar com pressa para se curar, talvez aproveitando a atenção de sua companheira.
Cassandra suspirou, aliviada, e sorriu. “Que bom.” Saber que a ferida não era grave a tranquilizou bastante. Ainda que Thaddeus tivesse primeiro se salvado para depois protegê-la, ele havia, de fato, evitado que ela se machucasse. Se algo pior tivesse ocorrido com ele, não conseguiria se perdoar.
Thaddeus observava Cassandra sorrir, e uma sombra passou pelo seu olhar. Ela estava feliz por ele estar bem?
Sentindo o olhar dele, Cassandra virou-se e perguntou: “Por que está me olhando assim?”
Os olhos de Thaddeus brilharam e ele respondeu, quase num sussurro: “Nada.”
Cassandra deu de ombros e desviou o olhar.
Após alguns minutos, o médico concluiu o procedimento. “O ferimento foi tratado. Evitem o contato com a água nas próximas vinte e quatro horas. Depois disso…” Ele trocou um olhar com Thaddeus, que o advertiu silenciosamente para manter a descrição. “Depois de um dia, podem buscar um hospital para substituir o curativo.”
“Entendi. Muito obrigada, doutor,” Cassandra assentiu.
Enquanto o gerente acompanhava o médico para fora, voltou segurando um Mecha Bot e uma caixa, olhando com um pedido de desculpas para o casal. “Senhor, senhora, sinto muito pelo que aconteceu. Devido à nossa negligência, o senhor se feriu. Gostaria que aceitassem estas lembranças como um pedido de desculpas. Espero que fiquem satisfeitos.”
Ele estendeu o brinquedo e a caixa a Cassandra, que olhou para Thaddeus. “Você é quem se machucou. A decisão é sua.”
Thaddeus lançou um olhar frio para os itens e respondeu com voz séria: “Ainda não sabemos se foi realmente negligência ou outra coisa. Vou esperar a investigação do meu Beta para decidir como resolveremos isso.”
O gerente, percebendo o tom severo, se deu conta de que a compensação não seria o suficiente para resolver o problema. Compreendeu também que Thaddeus era um Alfa, considerando que mantinha um Beta sempre ao seu lado. Isso significava que qualquer solução deveria ser ainda mais cuidadosa e definitiva, e a ideia de perder o emprego o afligia.
O gerente soltou um suspiro desanimado.
Quinze minutos depois, Maddox retornou com os resultados.
“Alfa, investigamos o ocorrido. Foi um acidente. O atendente que montou a placa deixou de colocar dois parafusos e, ao perceber, decidiu montá-la sem corrigir o erro, sem informar a ninguém. Por conta disso, ocorreu o que vimos agora.”
Ao ouvir que não houve sabotagem, Thaddeus relaxou o semblante.
Cassandra, entretanto, franziu o rosto, indignada: “Que absurdo! O atendente negligente arriscou a segurança de todos por pura preguiça. Felizmente, fomos nós, adultos, atingidos. E se fosse uma criança? Elas não conseguiriam desviar a tempo.”
Thaddeus também ficou sério. “E onde está esse atendente agora?”
“Está detido na cozinha, Alfa,” respondeu Maddox.
Thaddeus olhou para o gerente. “Embora você não seja diretamente responsável, como gerente deste restaurante, cabe a você a responsabilidade de supervisionar sua equipe.”
Pensando nisso, Bertie percebeu que Cassandra tinha razão e, então, aceitou o Mecha Bot.
Nesse momento, Thaddeus olhou para a caixa nas mãos do gerente. “E isso, o que é?”
O gerente abriu a caixa e respondeu: “Alfa, é um par de relógios de casal, recém-lançados pela Charmynus.”
Ele havia comprado os relógios para sua filha e genro, mas na tentativa de salvar o próprio emprego, ofereceu-os como compensação.
Thaddeus levantou uma sobrancelha. “São para nós?”
“Sim, são,” respondeu o gerente, um pouco constrangido.
Thaddeus olhou para Cassandra. “O que acha?”
Ela ergueu uma sobrancelha, hesitante. O gerente logo exibiu a caixa aberta, facilitando para que ela visse os relógios com clareza.
Os relógios eram bonitos, ela não pôde negar, mas eles eram um par de casal…
“Não importa se eu gosto. O importante é que a Sra. Gardner aprecie. Estes combinam mais com vocês dois,” disse Cassandra, com um sorriso contido. Já que Bertie havia o chamado de “Sr. Fallon”, o gerente provavelmente entendia que eles não eram realmente um casal. Não havia necessidade de alimentar ilusões.
A expressão de Thaddeus ficou séria. “Esses relógios foram oferecidos para nós. Por que está mencionando Meredith?”
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A ascenção da Luna
Que pena, estava gostando do livro... Da força da Cassandra, aí de repente uma cena p o imbecil se transformar em herói?!?!...