A ascenção da Luna romance Capítulo 267

Wham!

A porta do escritório se fechou, e o silêncio tomou conta do ambiente.

Cassandra olhou para as próprias mãos, ainda sentindo o calor de Thaddeus nelas, e disse, fria: “Sr. Fallon, Quen já foi embora. Agora, poderia soltar minhas mãos?”

“Mhm.” Thaddeus assentiu, obedecendo ao pedido dela.

Assim que ficou livre, Cassandra deu dois passos para trás, criando uma distância entre eles. “Sr. Fallon, o que exatamente quer me dizer?” perguntou, mantendo o tom formal.

O olhar de Thaddeus permaneceu sério, mas havia uma profundidade de sentimento que ele não conseguia esconder. “Aquilo que te disse na Baía de Riverfront... Não foi uma brincadeira. Era a verdade. A pessoa que amo não é Meredith. É você!”

Cassandra o encarou por alguns instantes e, então, soltou uma risada amarga. “Sr. Fallon, o que há em mim que o cativa tanto? Você não só quer me enganar como até chegou a conspirar com a minha avó para isso?”

Ela lançou um olhar afiado, refletindo. “Está atrás do meu poder? Do meu lobo? Ou é para ajudar Meredith a destruir o que tenho de mais valioso?”

Thaddeus sentiu o coração se apertar ao ouvir as acusações, como se cada palavra dela fosse uma facada. “Não, Cassandra. Eu não preciso de sua força, nem faria nada contra você ou contra seu lobo.” Ele suspirou, tomado pela dor das lembranças. “Ah, as coisas terríveis que fiz sob o efeito daquela hipnose...”

Percebendo que ela ainda não acreditava, ele tentou uma nova abordagem: “Você ainda se lembra de Max?”

A menção ao nome fez o semblante de Cassandra mudar. “Como você sabe sobre Max?”

Pronto. Ela era, de fato, a verdadeira Maple Leaf. O olhar de Thaddeus suavizou. Ele respirou fundo e disse: “Maximillian é meu outro nome. Há muitos anos, eu usava o sobrenome da minha mãe, e ela me chamava de Max!”

“Você... você é o Max?” Cassandra o olhava, incrédula, apontando o dedo, sem acreditar que Thaddeus, o homem à sua frente, era seu querido amigo por correspondência.

Para tirar qualquer dúvida, Thaddeus segurou gentilmente a mão dela e confirmou: “Sou eu, sim, Cassandra. Eu sou Max, o seu Max, o amigo por correspondência da Maple Leaf.”

Por mais que ela tentasse racionalizar, Cassandra ainda não conseguia aceitar aquilo completamente.

“Então era ele o tempo todo”, murmurou Haley, surpresa com a revelação, mas também percebendo que Cassandra parecia mais desapontada que feliz.

“Como isso é possível?” Cassandra mordeu o lábio, achando tudo absurdo. “Por que você é o Max?”

Max era o garoto gentil e atencioso que a consolava sempre que ela passava por dificuldades ou quando era intimidada por sua madrasta.

“Por que não poderia ser eu?” Thaddeus indagou, com uma leve ruga no rosto. “Ou você está dizendo que preferia que o Max fosse outra pessoa?”

Ele percebeu que, ao descobrir que ele era Max, o olhar dela não era de alívio, mas de frustração. Isso o feriu de uma forma que não podia descrever.

“Orso, percebeu isso? Ela não queria que eu fosse o Max. Esse desapontamento...,” confessou Thaddeus, sentindo uma pontada de tristeza.

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