A ascenção da Luna romance Capítulo 32

Resumo de Capítulo 32 – A Antiga Luna Ainda é a Luna: A ascenção da Luna

Resumo de Capítulo 32 – A Antiga Luna Ainda é a Luna – Uma virada em A ascenção da Luna de Isabel Lima

Capítulo 32 – A Antiga Luna Ainda é a Luna mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de A ascenção da Luna, escrito por Isabel Lima. Com traços marcantes da literatura Bilionário, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Lucian ficou em silêncio, teimoso como sempre.

Cassandra revirou os olhos, impaciente. Ela não tinha paciência para lidar com adolescentes birrentos que evitavam falar o que precisavam.

— Se não quer explicar, estou indo embora.

Quando ela se virou para sair, a voz urgente de Lucian a fez parar:

— Tá, tá, eu vou falar! Entrei numa briga e... perdi.

Havia uma pontada de frustração em sua voz, e seus olhos vermelhos mostravam que ele lutava para conter as lágrimas. Ele desviou o olhar, recusando-se a encará-la.

Cassandra deu alguns passos para dentro do quarto, lançando um olhar entediado para Lucian.

— Você acha que sou burra? Quer que eu ligue para o Thaddeus?

Lucian empalideceu com a ameaça e rapidamente virou a cabeça, franzindo a testa para Cassandra.

— Vamos sair logo daqui. Esse hospital tem um cheiro horrível!

Antes que pudessem discutir mais, o médico responsável entrou na sala.

— Como ele está? — Cassandra perguntou, após assinar os papéis de alta.

O médico consultou a ficha e explicou:

— Ele fraturou duas costelas e tem cinco escoriações no braço. Se sua matilha quiser prestar queixa, o hospital pode fornecer a documentação necessária.

Cassandra balançou a cabeça, dispensando a ideia. Sabia que os agressores provavelmente eram menores também, e as leis dos lobisomens davam prioridade à proteção deles.

Lucian, no entanto, ficou indignado.

— Como assim você não vai prestar queixa? Tá maluca?

Cassandra cruzou os braços e olhou para ele com desdém.

— O maluco aqui é você. Continua gritando e pode voltar para o hospital até a polícia te buscar.

Lucian imediatamente calou-se, contrariado.

Depois que saíram do hospital, Cassandra empurrou Lucian em uma cadeira de rodas.

— Seu irmão é inteligente. Por que você é tão burro? — provocou ela.

Lucian se remexeu, sentindo a dor das costelas ao ouvir a provocação.

Talvez, no fim das contas, Cassandra não fosse a vilã que ele sempre imaginara.

Ela interrompeu os pensamentos dele com um sorriso irônico.

— Ouvi dizer que Thaddeus e sua futura cunhada estão no Hotel Blissvale hoje. — Cassandra puxou algumas notas da bolsa e as entregou a Lucian. — Pegue isso e vá para onde quiser, mas não me siga.

Enquanto ela se dirigia para o banco do motorista, Lucian, em um movimento rápido e dolorido, agarrou a porta do carro, impedindo-a de partir.

Cassandra o encarou, surpresa. O esforço visível que ele fazia para se segurar ali quase a fez rir.

— Lucian, chama um táxi e vai para casa. Não tenho tempo para ficar cuidando de você.

Mas ele continuou segurando a porta, com o rosto contorcido de dor.

— Não vou voltar para casa. Vou dormir no seu carro! — declarou ele, desafiador, embora claramente arrependido por falar tão alto.

— Saia logo. Seu irmão e eu não temos mais nada um com o outro.

Lucian apertou ainda mais a porta, teimoso.

— Não me importo. Uma ex-Luna ainda é uma Luna. E enquanto eu te chamar de Luna, é sua responsabilidade me proteger!

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