A ascenção da Luna romance Capítulo 342

Nas palavras de Lucian, uma centelha de esperança brilhou nos olhos de Thaddeus, que anteriormente pareciam opacos. Ele levantou a cabeça ligeiramente. "É verdade?"

"Claro que é verdade", respondeu Lucian, embora seu olhar tenha caído, traindo um leve sentimento de culpa e desconforto.

De fato, Cassandra veio visitar ontem, mas eu a forcei a vir. Ela realmente não queria vir sozinha.

No entanto, Lucian não tinha intenção de revelar a verdade, temendo que apenas decepcionasse Thaddeus. Felizmente, Thaddeus ainda estava envolvido na alegria da visita de Cassandra e não percebeu o sutil desconforto de Lucian. Se tivesse percebido, as pobres habilidades de atuação de Lucian o teriam entregado facilmente.

Um leve sorriso puxou os lábios de Thaddeus enquanto ele pensava na visita de Cassandra no dia anterior. A dor em suas costas parecia desaparecer em comparação.

"Orso, ela veio me ver... Isso significa que ela se importa?" Thaddeus murmurou suavemente para si mesmo.

Enquanto ponderava, o som de passos ecoou do lado de fora da enfermaria.

Lucian virou-se e, através da parede de vidro transparente, avistou as figuras do lado de fora com clareza.

"Dr. Lorenzo e a vovó chegaram", ele disse.

Thaddeus sufocou a onda de excitação em seu peito e levantou o olhar.

Agnes foi a primeira a entrar, sua expressão séria enquanto perguntava: "Thaddeus, você me ressente? Você me odeia por te causar essa dor?"

Embora não pudesse se levantar, Thaddeus conseguiu mexer a cabeça. Ele a balançou suavemente, sua voz rouca ao responder: "Não, não. Eu cometi um erro. É justo que eu enfrente as consequências."

Quando ele rompeu seu vínculo com Cassandra pela primeira vez, Thaddeus ainda não havia reconhecido seus sentimentos por ela. Além disso, mesmo estando noivo de outra mulher, ele já havia cruzado caminhos com Cassandra. Na essência, ele estava errado desde o início. Para ser franco, como o Alfa da Alcateia da Lua Negra, suas ações haviam dado um mau exemplo para os membros de sua alcateia.

A tensão na expressão de Agnes finalmente começou a se dissipar. "Estou feliz que você entenda", ela disse, antes de se virar para Thiago. "Verifique-o."

"Sim, Dona Agnes." Thiago ajustou seus óculos, dando um passo à frente.

Dez minutos depois, ele retirou as luvas manchadas de sangue, olhando para Thaddeus, que estava encharcado de suor pela dor, com o rosto pálido como a neve. Ele riu e disse: "Dona Agnes, eu o examinei. Seu senso de dor está claro, o que significa que os nervos e tecidos musculares em suas costas não estão seriamente feridos. Tudo o que ele precisa fazer agora é se recuperar adequadamente. No entanto, essas marcas de chicote em suas costas definitivamente deixarão cicatrizes."

"E daí se deixar uma cicatriz? Um homem adulto pode lidar com isso. Além disso, não é como se fosse em seu rosto." Agnes olhou para as costas de Thaddeus enquanto falava despreocupadamente.

Thiago riu levemente. "Ponto justo. Não vou interferir em seu tempo em família então. Vou sair primeiro."

Dito isso, ele enfiou as mãos nos bolsos de seu jaleco branco e saiu.

Thaddeus, Agnes e Lucian foram os únicos que restaram na unidade de terapia intensiva.

Agnes sentou-se na cadeira que Lucian acabara de desocupar. "Cass fez uma visita ontem."

"Eu sei", respondeu Thaddeus, sua expressão suavizando.

Agnes notou a mudança em sua expressão ao mencionar o nome de Cassandra e suspirou. "Conversei com ela por um tempo e posso dizer que ela realmente não te ama mais."

Ela havia perguntado a Cassandra várias vezes antes se ainda tinha sentimentos por Thaddeus, se havia alguma chance. Cada vez, a resposta de Cassandra tinha sido um firme "não".

Na época, ela havia pensado que a resposta de Cassandra foi impulsiva, convencida de que ainda devia haver alguns sentimentos remanescentes por Thaddeus. Afinal, Cassandra o amara por tantos anos; era difícil acreditar que ela pudesse simplesmente parar de amá-lo com algumas palavras. Mas ontem, finalmente entendeu - Cassandra nunca foi impulsiva. Ela sempre foi séria, e seus sentimentos eram claros.

Nas palavras de Agnes, qualquer alegria que Thaddeus sentira com a visita de Cassandra evaporou instantaneamente, como se tivesse sido mergulhado em um abismo de frio gelado. Seu punho se fechou com força.

Depois de um longo tempo, Agnes suspirou e se levantou. "Deixe-me perguntar novamente, Thaddeus. Você tem certeza de que não vai desistir?"

“Eu não vou!” Thaddeus olhou para ela, seu olhar tão sincero e determinado quanto sempre.

Ele havia declarado uma vez que se Cassandra fosse ter o filho de outro lobisomem macho, seria sobre seu cadáver. Se ele estivesse morto, então ele não teria poder para impedi-la.

Agnes apertou mais forte sua bengala, sua voz firme mas tingida de resignação. “Tudo bem, estou velha demais para isso, e não consigo mais te convencer. Se você realmente quer persegui-la, então vá em frente. Mas saiba disso - eu não vou te ajudar, e não vou permitir que você force nada sobre ela.”

Ela já o havia ajudado inúmeras vezes, e agora, não conseguia se convencer a falar em seu nome na frente de Cassandra.

“Eu sei. Obrigado, vovó,” disse Thaddeus, observando Agnes sair.

Agnes parou em seus passos, e com um aceno displicente da mão, saiu sem olhar para trás.

Lucian fechou a porta. “Se a vovó não vai te ajudar, eu vou. Eu fui terrível com Cassandra no passado, e até a machuquei. É minha culpa que Cassandra tenha deixado a matilha. Eu te devo fazer algo.”

“Não precisa,” disse Thaddeus enquanto se deitava novamente, rejeitando a gentil oferta de seu irmão.

No entanto, Lucian estava decidido. “Eu tenho que fazer isso. Se não fizer, não conseguirei viver comigo mesmo. Então, por favor, me deixe fazer isso.”

Com medo de que Thaddeus pudesse recusar novamente, ele mudou rapidamente de assunto. “Já que você está acordado agora, vou ligar para a mamãe. Vou pedir para ela fazer uma sopa para você. Você precisa de alimentos ricos em proteínas para ajudar na sua cura.”

Dito isso, ele pegou seu telefone e foi para a varanda para fazer uma ligação.

Thaddeus virou-se para olhar para seu irmão, o canto de seus lábios tremendo quase imperceptivelmente.