A ascenção da Luna romance Capítulo 419

Ela estava tão ocupada lidando com Meredith e tudo mais recentemente que havia esquecido completamente.

Se ele não tivesse lembrado, ela talvez nem se lembrasse.

"Entendi. Estarei lá." Cassandra assentiu.

Os olhos de Thaddeus se iluminaram com um toque de satisfação ao ouvir sua resposta. "Ótimo. Vou mandar alguém entregar o convite para você mais tarde."

"Ok, vou desligar agora", disse Cassandra, entregando o telefone para Gloria e sinalizando para ela encerrar a ligação.

Gloria pegou o telefone e perguntou: "Não vai conversar um pouco mais com o Sr. Fallon?"

"Não há nada para conversar", respondeu Cassandra, massageando as têmporas.

Gloria lançou um olhar simpático para a tela da chamada, quase como se sentisse pena de Thaddeus através dela.

"Entendi. Vou desligar agora", disse Gloria, dirigindo-se tanto a Cassandra quanto a Thaddeus do outro lado da linha.

Ouvindo as palavras breves de Cassandra e o fim abrupto da ligação, Thaddeus sentiu uma pontada de impotência.

Apesar de sua frustração, não havia mais nada que ele pudesse fazer. Ele não tinha mais nada a dizer.

Orso interveio com um tom de arrependimento: "Parece que ela não está muito interessada em conversa fiada com você."

O peito de Thaddeus se apertou, e uma onda de decepção o invadiu.

"Apenas desligue." Thaddeus suspirou levemente, mal audível, enquanto falava com Gloria.

Gloria encerrou a ligação.

Naquela noite, Cassandra recebeu o convite que Thaddeus havia arranjado para ser entregue.

Como ela não podia ler o conteúdo sozinha, Gloria leu em voz alta, detalhando o horário e o local específico para o banquete de aniversário de Agnes.

Depois de memorizar os detalhes, Cassandra instruiu Gloria a guardar o convite.

O grande banquete de aniversário de Agnes aconteceria em meio mês. Até então, a visão de Cassandra provavelmente teria se recuperado.

Quando isso acontecesse, ainda haveria tempo para preparar um vestido para o banquete e um presente para Agnes.

Na manhã seguinte, com a ajuda de Gloria, Cassandra terminou de se arrumar e sentou-se à mesa do café da manhã.

Naquele momento, a campainha tocou.

Gloria, no meio de despejar leite, colocou a garrafa de volta e disse: "Srta. Raeburn, vou atender a porta."

"Ok", respondeu Cassandra, mordendo seu sanduíche.

Gloria enxugou as mãos no avental antes de se dirigir à porta.

Quando a porta se abriu, Cyrus estava lá, estreitando os olhos para Gloria. "Quem é você?"

"Sou a assistente de nível médio que o Sr. Lauper contratou para cuidar da Srta. Raeburn", explicou Gloria antes de perguntar em retorno: "E você é?"

"Eu sou Cyrus Landon", ele se apresentou.

O rosto de Gloria se iluminou de reconhecimento. "Ah, Sr. Landon!"

"Você me conhece?" Cyrus perguntou, levemente surpreso.

Gloria sorriu. "A Srta. Raeburn já mencionou você antes. Por favor, entre."

"Entendi", disse Cyrus, seu humor visivelmente melhorando ao sorrir e entrar.

"Cass!" ele cumprimentou ao entrar na sala de estar e ver Cassandra à mesa.

O rosto de Cassandra se iluminou de alegria ao ouvir sua voz. "Cyrus! O que te traz aqui?"

"Meu empresário me conseguiu um papel em um filme, uma participação especial como modelo. Estou indo para o estúdio de cinema, e como fica no caminho, pensei em passar para te ver", explicou Cyrus com um sorriso.

Cassandra assentiu. "Entendi, não é ruim. Você está fazendo a transição do mundo da moda para a indústria do entretenimento. Você planeja desenvolver sua carreira na indústria do entretenimento a partir de agora?"

"Não exatamente. A atuação parecia divertida, então eu quis experimentar", respondeu Cyrus, balançando a cabeça.

Cassandra riu. "Justo. A propósito, você já tomou café da manhã?"

"Pare de brincadeira." Ela acenou as mãos displicentemente. "Eu sou apenas uma pessoa comum. Como posso fazer um anúncio? Além disso, os endossos de luxo geralmente são feitos por modelos internacionalmente renomados e celebridades de primeira linha. Por que eles escolheriam uma desconhecida como eu? Você está brincando, não está?"

"Eu não estou brincando. Estou falando sério. A marca me deu a liberdade de escolher minha parceira. Eu não quero trabalhar com nenhuma das celebridades ou modelos femininas da indústria, então, Cass, por favor, me ajude", Cyrus implorou, segurando sua mão.

Cassandra gentilmente puxou a mão. "Isso não vai funcionar. Mesmo que a marca permita que você escolha, eles esperam uma modelo profissional ou celebridade, não uma pessoa aleatória como eu. Se eu for com você e eles me rejeitarem, será muito constrangedor. Além disso, nem sei como atuar em um anúncio. Então, Cyrus, não me faça passar por isso. Seja razoável, ok?"

Ela deu um tapinha reconfortante no ombro dele.

Cyrus fechou os lábios e ficou em silêncio.

Cassandra percebeu que ele estava emburrado novamente, fazendo uma de suas pequenas birras. Ela só pôde balançar a cabeça impotente.

Desde que Cyrus a havia drogado e ela o havia exposto, descobriu sua verdadeira personalidade, temperamental e imprevisível, o que era uma grande dor de cabeça.

Às vezes, ela se pegava sentindo falta da fachada polida e cortês que ele costumava apresentar.

Depois do café da manhã, Cyrus se preparou para sair de Riverfront Bay e ir para o estúdio de cinema.

Cassandra o acompanhou até a beira do bairro. Uma vez que ele entrou no carro e partiu, ela se virou com Gloria para entrar no prédio.

Sem que eles soubessem, estacionado do outro lado da rua da entrada de Riverfront Bay, um sedã discreto abrigava um homem com traços afiados e sinistros. Seu olhar frio seguiu a figura de Cassandra se afastando como um predador se fixando em sua presa.

Depois de um longo silêncio, o homem finalmente falou. "Aquela mulher - é a que Cyrillus Yellen se importa?"

Sua voz rouca, como se estivesse carregada de chumbo, era particularmente desagradável.

"Sim, Sr. Pierre," respondeu o motorista corpulento.

O homem efeminado zombou com desdém. "O gosto dele não é ótimo, não é? Se apaixonar por uma mulher cega."

"Uma mulher cega?" O motorista congelou por um momento.

O homem o olhou friamente. "O que foi? Algum problema?"

Coçando a cabeça, o motorista hesitou. "Quando eu a investiguei antes, não encontrei nada sobre ela ser cega."

"Oh?" A expressão do homem escureceu, seu olhar tão venenoso quanto o de uma cobra. "Então, será que miramos na pessoa errada?"