Resumo do capítulo Capítulo 80 – Surpreendentemente Similar de A ascenção da Luna
Neste capítulo de destaque do romance Bilionário A ascenção da Luna, Isabel Lima apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Enquanto prendia o cinto de segurança, Harvey lançou um sorriso brincalhão:
— Não foi nada demais. Só contei a ela uma história assustadora.
— Eu pareço ser uma presa fácil? — Cassandra perguntou, séria, encarando-o.
Harvey ligou o carro, exibindo uma expressão de leve impotência.
— Estou apenas dizendo a verdade. Não posso fazer nada se você não acredita em mim.
— Você é insuportável. — Cassandra revirou os olhos e desviou o olhar.
De repente, Harvey virou a cabeça para ela e a observou por um momento.
— Sabe, Srta. Raeburn, acabei de perceber que você tem uma certa semelhança com a Sra. Gardner.
— O quê? — Cassandra o olhou, confusa. — Eu, parecida com ela?
— Exatamente.
— Ah, não diga besteira. — Ela balançou a cabeça com descrença. — Como isso seria possível?
— Não estou brincando — Harvey respondeu, sério. — Seus olhos e seu queixo são muito parecidos com os dela. Qualquer um poderia achar que vocês duas são mãe e filha.
Cassandra ficou surpresa com a seriedade na voz dele, mas logo recuperou a compostura.
— E daí? — disse de forma casual, como se o assunto não importasse. — Existem muitas pessoas parecidas por aí. Não é nada fora do comum.
Se fôssemos mesmo da mesma família, Haley com certeza sentiria o vínculo sanguíneo, pensou Cassandra, descartando a possibilidade.
— Tem razão. — Harvey concordou, dando de ombros.
Os dois logo deixaram o assunto de lado, empurrando a coincidência para o fundo da mente.
Cassandra baixou o vidro do carro, deixando o vento frio tocar seu rosto. Após alguns segundos de silêncio, ela perguntou:
— Tenho uma pergunta para você.
— Manda. — Harvey balançava levemente ao som da música que tocava no rádio.
Cassandra lançou um olhar crítico para ele.
— Qual dos seus amigos usa o nome M-X no WhatsApp?
— O quê? — Harvey franziu o cenho, sem entender por causa do volume alto da música.
Cassandra massageou a testa e repetiu, elevando a voz:
— Quem é M-X?
Nesse instante, o som estridente dos pneus ecoou pelo asfalto enquanto Harvey freava bruscamente. Ambos foram arremessados para frente, quase colidindo com o para-brisa, mas os cintos de segurança os puxaram de volta para os bancos.
Cassandra ficou pálida de susto, seu coração disparado. Haley rugia de frustração em sua mente, deixando-a atordoada por um momento. Quando finalmente recobrou os sentidos, ela se virou furiosa para Harvey e deu um tapa forte no braço dele.
— Você ficou maluco? O que está fazendo?
Harvey soltou o volante e passou a mão pelo rosto.
— Desculpa. Foi um descuido. — Ele suspirou, ainda tentando se recompor. — Foi sua pergunta sobre M-X que me pegou desprevenido.
Cassandra apertou as têmporas, tentando acalmar a mente.
— Chega. É melhor você se identificar para Nadine e parar de fingir que é motorista. Não posso continuar andando com alguém como você.
— Ei, ei, não faça isso! — Harvey sorriu com charme. — Não dá para me rejeitar por causa de um pequeno erro de direção.
Cassandra riu, apesar de si mesma.
— Apenas dirija.
Harvey deu de ombros, ligando o carro novamente. Enquanto retomava o trajeto, ele não parava de lançar olhares rápidos para Cassandra.
— Então... você quer saber sobre M-X, né?
— Sim. — Cassandra assentiu, observando-o com atenção.
Harvey desviou os olhos da estrada por um breve momento.
— Por que está interessada nele?
Cassandra baixou o olhar, escondendo a expressão em seu rosto.
— Não é nada demais. Adicionei ele no WhatsApp, e ele me ajudou algumas vezes. Como disse que é seu amigo, achei que poderia saber mais sobre ele.
Harvey forçou um sorriso enquanto desviava o olhar, tentando esconder qualquer traço de culpa.
— Ah, sim. Ele é meu amigo, mas não somos tão próximos. Nem sei o nome verdadeiro dele. Só tomamos umas cervejas juntos de vez em quando. Está no exterior agora.
— Entendo. — Cassandra assentiu.
— Pode até ficar, mas vai me custar cem mil por noite — ela disse, com um sorriso travesso.
Lucian fez uma careta.
— Cem mil? Isso é um assalto!
— Se não pode pagar, vá embora. Não faço caridade. — Cassandra deu de ombros.
Lucian ficou vermelho de raiva.
— Claro que posso pagar! Só não trouxe dinheiro comigo. Posso te dar depois.
— Sem chance. Nada de crédito. Além disso, por que eu acolheria o filho do meu inimigo?
As palavras dela o fizeram empalidecer por um momento, mas ele logo recuperou a compostura.
— Eu sei que minha mãe errou. Te compenso da próxima vez, prometo.
— Não. — Cassandra sorriu friamente. — Você acha que dinheiro apaga tudo?
Ela nunca esqueceria os seis anos de dor que Sienna a fez passar, especialmente o chicote embebido em beladona que tanto a atormentava.
— Então, o que você quer? — Lucian perguntou, batendo o pé de frustração.
— Quero que você vá embora.
— Não vou sair.
— Tudo bem, então. Fique do lado de fora. — Com essas palavras, Cassandra fechou a porta na cara dele.
Lucian ficou parado por um momento, perplexo. Não podia acreditar que ela realmente o havia deixado do lado de fora.
Sentindo-se injustiçado, ele se jogou no chão, frustrado e confuso. Pensou nos últimos anos e começou a refletir sobre suas atitudes.
Enquanto isso, do outro lado da porta, Cassandra o observava pela câmera de segurança.
— Esse garoto só pode ter sido enviado para me atormentar... — murmurou para si mesma, balançando a cabeça.
Logo em seguida, pegou o celular e discou um número conhecido.
Do outro lado da linha, Thaddeus atendeu imediatamente.
— Alô? — A voz dele parecia ter um tom inesperadamente suave.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A ascenção da Luna
Que pena, estava gostando do livro... Da força da Cassandra, aí de repente uma cena p o imbecil se transformar em herói?!?!...