A compra 2° livro família Mazzioni romance Capítulo 38

Nós tínhamos uma química sem igual, mais nossos defeitos também era muito parecidos, eu era orgulhoso e ela tambam. Quando acordei fiquei admirando ela antes de levantar, ela estava coberta com um lençol branco, a visão do paraíso pra mim, o sono dela era profundo ela nem sonhava que muitas vezes eu acordava antes da hora só pra admirar ela dormindo. Meu celular aptou avisando que eu tinha que voltar pro mundo real, levantei fui pro banheiro, fiz minha barba e tomei banho, quando sai ela estava na mesma posição em um sono profundo. Coloquei meu terno e antes de sair me despedi e falei o quanto eu a amava por mais turrona que ela fosse o meu coração era dela, parti passaria o dia na casa do meus pais, desde que meu tio começou a sessão de quimioterapia o trabalho tem sido dobrado, pra piorar uma carga que vinha da china sumiu, os fornecedores estavam no meu pé eu tinha que dar um jeito de achar, um dos meus homens foram pra Hungria, pois tínhamos quase certeza que ele estava lá.

Meu telefone tocou o dia todo, no final do dia minha orelha estava pegando fogo, não tive notícias de Kera o dia todo, mais sempre que podia olhava no meu celular as câmeras da nossa casa, decidi ajudar ela a estudar pelo menos seria uma distração pra ela, tenho achado ela bem triste, ainda mais que eu quase não estou parando em casa. Meu pai sempre foi detalhista e eu aprendi com ele a ser assim, ficamos vendo e revendo os documentos de alguns hotéis, quando acabamos já se passava da uma da madrugada, não avisei Kera, ela devia estar preocupada, preocupada não desconfiada ainda não esqueci a cena de ciúme que ela causou ontem , aquela mulher era louca, quando fica com ódio ela toma uma força que confesso ter medo. Mandei uma mensagem pra Lucca avisando que estava de partida, ele me respondeu imediatamente com um "ok estou no portão"

Me despedi do meu pai que ainda ia continuar a trabalhar mesmo depois da minha partida, desci as escadas quando ouvi meu nome sendo chamado.

- Henri __ Parei no meio da escada e olhei para trás pra encontrar minha mãe, ela estava usando um Hobby de seda branca.

- Oi mãe, está tarde tenho que ir pra casa.__ Ela desceu as escadas até mim.

- Eu só quero te dar um abraço meu amor__ Ela me abraçou forte, como se tivesse se despedindo, eu ri sem graça com aquela reação dela.

- Mamãe, daqui a pouco estarei de volta, não vai dar tempo de você sentir saudades

- Filho toma cuidado tá bom ? A mãe te ama __ Minha mãe sempre foi muito exagerada, depois que ela me abraçou eu fui em direção a porta, como Lucca disse ele estava me esperando no portão, estranhei pois ele sempre ficava no lado de fora me aguardando deve está cansado não o julgo, entrei no carro e ele deu partida, o vidro que nos separava estava fechado, o vidro era escuro então não conseguia ver ele, preferi deixar assim, não estava afim de conversa queria só chegar em casa e encontrar minha menina. As ruas estavam vazias a maioria das pessoas já estavam em casa, me odiei por deixar Kera tanto tempo sozinha, espalhei meus pensamentos e voltei minha atenção a estrada, estranhei pois o caminho estava diferente, apertei o botão para abaixar o fumê e fui surpreendido.

Essa foi a última coisa que me lembro, pois quando abri o fumê levei uma porrada no rosto com o punho da arma que me fez desmaiar, quando acordei estava em um lugar que eu não conhecia bem, minha cabeça doeu quando pisquei meus olhos, ainda estava escuro não conseguia ver muita com coisa minha visão ainda estava turva, olhei para os lados não vi ninguém, tentei me levantar, só aí que fui ter noção que estava preso a uma pilastra, balancei os braços e vi que estava preso por correntes bem firmes, a única coisa que eu conseguia pensar era em Kera, ela deve estar preocupada comigo, puxei a corrente junto comigo e me levantei, a pessoa que me colocou aqui sabe que não seria fácil se me deixasse solto, forcei pra frente pra vê se conseguia me soltar.

- Pode tentar Henri, mais duvido que você seja mais forte que essa pilastra e correntes __ Essa voz era conhecida por mais que eu não conseguisse ver eu podia decifrar muito bem quem era.

- Pedro.__ Ele acendeu uma luz amarela baixa, dava pra enxergar pouco o tinha a minha volta, ele estava usando uma bermuda larga extremamente nojento.

- Olá Henri, gostou da surpresa. __ Ele caminhou e parou na minha frente.

- O que você pretende fazer ?, Por que você não vira homem e me pega de igual pra igual ?

- Não quero que você se esforce muito, sabe sua vida querido primo ? Pode começar a dar adeus pra ela, por que eu vou te matar hoje !! __ Meu coração acelerou com aquilo que ele tinha acabado de dizer, eu sei bem que ele teria coragem de fazer mesmo isso comigo, não entendo bem a razão de tanta raiva, eu não tinha medo de morrer ali o que mais me preocupava era minha Kera, como ela ficaria não aproveitamos nada ainda.

- Você nunca aceitou que eu sou mais do que você, olha pra você como você quer respeito de nossos pais se você ao menos se comporta como um Mazzioni de verdade.

- Você tá querendo dizer que eu tenho inveja de você ? É pode até ser, eu nunca entendi como uma pessoa que não tem o sangue da família pode mandar mais do que um verdadeiro Mazzioni, mais as coisas vão mudar depois que você morrer, não vai ter outra escolha, seu pai vai me treinar meu pai ter orgulho de mim, vou morar na sua casa e quem sabe pegar sua mulher, ela é tão gostosa ___ Ah esse cara só pode estar de brincadeira comigo, pode ficar com tudo que é meu mais minha Kera não, ouvir aquilo me subiu uma raiva que ainda não tinha chegado em mim, vi que ele estava bem na minha frente e meus pés estavam desamarrado, aproveitei e acertei um chute em seu rosto, ele não conseguiu se esquivar acertou em cheio sua boca que logo se encheu de sangue.

- Filho da puta __ Ele me acertou com dois socos no rosto acertou um na mandíbula e o outro no olho, eu estava com raiva por não poder revidar, com as mãos presas ficava impossível eu me defender.

- Você é um bosta Henri, sempre se achou o rei a última bolacha do pacote, quem te ver assim apanhando de mim.

- Eu tô apanhando de você por que você é um moleque que não aguenta nada, me solta aqui e vamos ver quem vai apanhar. Acho melhor você me matar mesmo, por que se eu sair daqui com vida eu te acho até no inferno.__ Ele me deu mais alguns golpes na barriga e no rosto.

- Me mata de uma vez, tá esperando o que ?

- Eu não vou te matar agora, ou você acha que eu perderia a oportunidade de te torturar um pouco ? __ Ele se virou e saiu, sua boca ainda estava cheia de sangue, depois que ele saiu da sala, eu fiquei estudando um jeito de sair dali, apertei meus olhos para conseguir enxergar o que tinha a volta da sala, descobri que tem uma janela não muito grande de madeira no canto, da perfeitamente pra mim sair por ali, eu precisava ter uma ideia de como me soltar, balancei o braço e vi que as cordas estavam bem presas, é não tem jeito eu vou morrer !!

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