A compra 2° livro família Mazzioni romance Capítulo 44

Quando eu vi ela estava abatida aparentemente mais magra do que o normal, tentei parecer bem pra ela não se assustar acho que ela demorou um pouco pra acreditar que era eu de verdade.

- Amor sou eu, eu não morri estou aqui pra você __ o copo que estava na mão dela caiu no chão se quebrando.

- Henri, é você ? Deus eu estou sonhando ?

- Amor eu estou aqui de verdade__ Ela se levantou veio até mim pisando em cima dos vidros quebrados, tentei repreender mais ela nem ligou pra dor. Quando ela se aproximou de mim ficou me encarando desacreditada.

- Sou eu Kera, eu não estou morto __ Peguei a mão dela e coloquei no meu rosto, foi aí que ela acreditou e caiu no choro, ela pulou no meu pescoço e doeu muito

- Amor, estou muito machucado não dá pra você pular agora, mais olha aqui sou eu o sei amor está aqui.

- Henri, você não está morto graças a Deus meu Deus eu sonhei com você voltando pra mim mais, aí. Obrigado Deus obrigada __ Ela me agarrou e me beijou eu gemi de dor e ela parou.

- Vem vamos sentar, nossa sua mãe vai pirar tadinha ela está muito mal. Me conta o que aconteceu ?

- Vamos chamar todos aqui ? E eu conto só uma vez ? Agora vem aqui que eu pensei que nunca mais iria ver você minha boneca __ Me sentei no sofá e ela me abraçou, colocando a cabeça no meu peito.

- Eu nunca mais vou brigar com você tá bom nem surtar __ Eu ri ela era linda, as lágrimas dela molharam minha camisa.

- Se for assim eu vou sumir mais vezes.

- Não faz isso não __ ela embirrou como um bebê

- Vamos ligar pro meus pais ?, Você liga não avisa nada só fiz que é muito importante que quero todos aqui pra me verem juntos.

- Tá bom __ Ela fez o que eu pedi e depois voltou pro sofá pra ficar abraçado em mim.

- Nunca mais eu vou te soltar, Henri eu pensei em me matar pra ficar com você só não fiz isso por que ...

- Por que ? Você nem em pensamento pode fazer isso meu amor, mesmo que um dia eu te deixe de verdade você precisa seguir eu sempre estarei com você.

- Eu descobri que estava grávida, isso não fez eu fazer uma loucura. __ Aquilo era uma grande novidade pra mim, nunca pensei em ter um filho então eu não sei bem o que eu estava sentindo.

- Grávida ?

- Mais não estou mais, acabei tendo um aborto espontâneo ontem, sua irmã disse que foi o emocional. __ Puxei ela pra mais perto de mim vi que aquilo tinha mexido com ela.

- Nois vamos ter vários filhos meu amor. __ Ficamos em silêncio por um tempo só apreciando o momento de estar ali com ela.

- Henri, se você não morreu quem a gente enterrou ?

- Pedro com certeza

- Seu pai achou o corpo carbonizado, ele logo teve certeza que era você por causa do seu cordão de ouro.

- Aquele filho da puta pegou de mim antes de colocar fogo, ele queria me matar a todo custo

- Graças a Deus isso acabou.

- Eu pedi tanto pra Deus, olha que eu não dou uma pessoa com crença, mais eu via você eu pedia pra Deus deixar eu voltar pra você. __ ela passou a mão nos meus cabelos me fazendo um carinho, eu puxei a mão dela e beijei

- Nos vamos ficar bem.

Não demorou muito pra minha família chegar, eu nunca estive tão feliz em velos, a primeira entrar foi minha mãe seu semblante era triste, quando ela me viu sentando no sofá ela congelou não conseguiu se mexer.

- O que houve Luna ? __ Meu pai veio atrás e ficou do mesmo jeito.

- Sou eu gente, estou aqui não foi dessa vez que vocês de livraram de mim __ Minhas irmãs vieram correndo ao meu encontro,minha mãe estava em choque.

- Mamãe vem, eu estou bem __ ela veio até mim com lágrimas nos olhos, quando se aproximou se ajoelhou em meus pés, com cuidado eu inclinei meu corpo pra frente para abraçar ela.

- Ei, acabou não precisa chorar mais está tudo bem seu filho tá de volta.__ Ela passou a mão em meu rosto incrédulo do que estava vendo.

- Henri __ foi a única palavra que ela conseguiu expressar

- Meu filho __ Fiquei abraçado nela, minha mãe sempre fez tudo por mim imagino como esteja o coração dela. Meu pai estava de joelhos no chão agradecendo a Deus, eu nunca vi minha família tão fragilizada, quando todos enfim acreditou que não era brincadeira pedi que as minhas irmãs me examinasse me

- Temos que ir pro hospital, Henri essas feridas estão muito feia, preciso ver se não teve alguma hemorragia interna ou se quebrou alguma coisa, essa queimadura é de segundo grau precisa de cuidados.

- Eu não quero sair de casa, não posso me cuidar aqui ? __ Perguntei pras duas, Luiza já estava com o telefone nas mãos ligando pro hospital.

- Lógico que não, vamos se os exames derem tudo certo eu deixo você voltar pra casa com ajuda de um enfermeiro.

- Eu tenho minha enfermeira particular __ pisquei pra Kera que estava sentada na escada nos olhando.

- Sim, mais você vai precisar de um profissional por causa dessas feridas. __ Rolei os olhos pra ela

- Tá podemos ir, mais depois da comida estou morto de fome

- Dar pra esperar a comida né Luiza, vou preparar um almoço pra gente e vamos juntos pro hospital __ Elas não gostaram muito não mais disse que sim, se eu estava bem podeira.

- Mamãe vai fazer Strogonoff igual você ama, Kera você me ajuda ? ___ Minha menina se levantou e foi junto com minha mãe pra cozinha, deixando eu meu pai e minhas irmãs.

- Agora conta o que aconteceu meu filho.

- Pai eu tive que matar Pedro, se não ele me mataria, eu sinto muito mais ele estava em um surto psicótico, falava que me mataria pra pegar meu lugar na família que eu não passava de um adotado enfim no fim ele queria me colocar fogo vivo, por sorte eu consegui arrebentar a corda que eu estava preso, peguei o carro deixei ele preso lá queimando.

- A gente achou o carro, mais não tinha ninguém pensamos que ele tinha fugido a pé pela mata.

- Não eu desmaiei, um casal de senhores me salvou, devo minha vida a eles.

- Depois você conta essa história melhor pra todos Henri, acho melhor você não falar muito, vamos tomar um banho lavar essas feridas ? __ Liz era muito preocupada ao mesmo tempo que ela estava aos prantos ela queria me passar paz e cuidados.

- Você me dá banho ? Tá doida né chama Kera.

- Eu já cansei de ver tudo que tem aí, e outra ela não vai conseguir lavar essas feridas com cuidado, sem gracinha não me faça chamar os seguranças

Parece que eu recebi minha alma de volta, quando vi Henri na porta eu quase tive um treco, meu peito estava explodindo de felicidade. Ele insistiu que eu ajudasse ele no banho as irmãs dele não queria muito mais ele bateu o pé disse que não tinha coragem de deixar elas vêem ele nu.

- Eu tenho uma enfermeira particular, não preciso de outra pessoa me vendo __ Ele amarrou a carranca e bateu o pé feito uma criança.

- Henri, deixe que elas ajudem são suas irmãs

- Já disse Kera só quero se for você __ Eu estava ajudando minha sogra na cozinha, tive que vim as pressas pra sala quando ele me gritou.

- Tá bom__ fui até ele e o ajudei a levantar seu corpo era pesado tive que fazer bastante força pra ajudar ele. Subimos devagar pro quarto eu tirei sua camisa bem devagar, quando vi a ferida em seu peito meu coração apertou, estava muito ferido ele estava sendo forte em não reclamar de dor.

- Amor está muito ferido, acho que é melhor irmos pro hospital de uma vez

- Eu aguento, já me acostumei com a dor __ Se eu pudesse dividiria essa dor com ele, ver ele sofrendo daquele jeito acabava comigo. __ as lágrimas encherem meus olhos, e eu não consegui segurar.

- Não chora por favor eu vou ficar bem, o importante é que estou aqui. __ Minha vontade era abraçar ele com força e não deixar ele sair nunca mais do meu colo, mais não era possível. A banheira terminou de encher ele entrou de cueca.

- Agora posso chamar elas pra olharem seu corpo né __ Ele concordou e eu fui até a porta chamar elas, Liz colocou uma luva e examinou os ferimentos em cima do peito ela tinha dentro do carro algumas coisas de primeiro socorros e utilizou, quando ela começou a esfregar os ferimentos ele gemia alto de tanta dor que estava sentindo, era torturante ver aquilo mais fui forte e fiquei só seu lado, dei minha mão pra ele segurar e apertar quando sentisse dor.

Quando acabou a tortura terminei de esfregar as partes onde não havia ferimentos, não queria que ele fizesse esforço, quando acabamos Luiza colocou pomada em cima dos ferimentos e cobriu com gases só assim pra ele conseguir vestir uma camisa, eu peguei no closet dele coisas leves que não iriam incomodar muito, uma camiseta branca e um short de moletom e chinelo, ele estava melhor mais apresentável não havia mais resíduos de sujeira em seu corpo, seu rosto estava abatido mais não tirava a beleza que só ele tinha. Quando voltamos pra sala a comida já estava sendo servida, eu nunca vi Henri comer tanto, os dias que ele ficou sem alimento foi compensados ali naquele Strogonoff

- Agora que a barriga está cheia, vamos pro hospital __ Ele rolou os olhos dava pra vê que ele não queria muito, mais era necessário não sabíamos o que podia acontecer na verdade.

- Vou me trocar e arrumar uma mala pra ele __ Falei saindo da mesa onde estava sentada ao lado dele.

- Eu não vou ficar lá, não adianta. __ Ele largou os talheres em cima do prato.

- Vai, se tiver que ficar você vai sim, e não tem conversa __ Eu nunca tinha falado tão sério com ele, por um segundo esqueci que a família dele estava presente confesso que fiquei envergonhada pois todos se calaram inclusive Henri que engoliu seco.

- Se você tá mandando eu vou meu amor __ Fiquei mais sem graça ainda com a resposta que ele me deu.

- Assim que eu gosto cunhadinha, esse muleque acha que ainda tem dez anos coloca ele no lugar __ Luiza estava rindo tomando um gole de água em seguida.

- Ah ela já colocou, nunca vi Henri tão frouxo assim __ retrucou Liz, ele não disse nada só ficou olhando pras irmãs. Eu saí e fui em direção as escadas, de longe pude ouvir minha sogra falando

- Amo essa menina ___ Todos falaram em uma união " Eu também "

- Ela é perfeita mesmo __ Aquilo me deixou feliz, subi correndo pro quarto arrumei uma malinha com poucas peças de roupa pra mim, coisas de higiene pessoal tomei um banho correndo.

Quando chegamos no hospital um quarto já estava preparado pra nós um quarto diferente para um quarto de hospital,eles disseram que esse quarto é especial pra quando alguém da família precisasse ficar internado. O quarto tinha uma cama de casal bem confortável, todos os equipamentos de hospital tinha ali, sofá grande um lugar com livros e revistas uma tv e um frigobar. Coloquei as coisas no lugar enquanto ele estava fazendo os exames depois um doutor especialista em queimaduras foi pra uma consulta, ele disse que conseguiria fazer um bom trabalho em seu peito quase não íamos notar as cicatrizes, agradeci em pensamento aquela obra de arte não poderia ser estragada.

1 mês depois

Ele estava totalmente curado, ele passou um mês de repouso em casa forçado aproveitamos pra nos conectar mais ainda, estávamos em uma sincronia perfeita as vezes ele trabalhava na cama e eu o ajudava mostrei pra ele que eu era capaz de muita coisa mais mesmo assim não consegui convencer a ele me deixar fazer algo de útil na vida. O negocio na família estava um pouco turbulento depois que Lorenzo descobriu que quem morreu foi o filho pirou o estado de saúde dele, ele que sempre foi tão forte estava fraco ele rompeu definitivamente com o irmão, e minha sogra com a melhor amiga.

Acordei cedo, era sábado tínhamos planejado em ir para casa da praia que ficava em outra cidade, arrumei nossas malas e partimos cedo, Henri estava de volta lindo de morrer depois de quinze dias não aguentamos começamos a trocar carícias e fazer amor devagar a noite, ainda não tínhamos feito sexo selvagem como era de costume, mas Henri prometeu que na praia ele me pegaria de jeito. Então eu estava ansiedade pura, apressei ele a todo custo um fim de semana só eu e ele isolados em uma casa na praia, que sonho. Fomos de carro conversível estava fazendo um belo dia, vento no rosto música boa tocando, ele estava um verdadeiro amor nesses trinta dias nenhum dia ele ficou de mal humor um verdadeiro record. Eu fiquei ainda mais apaixonada, quando chegamos a casa era maravilhosa com uma praia particular eu não queria nem tirar as coisas do carro fiquei igual criança queria logo ir pro mar.

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