A entregadora se encontra com CEO romance Capítulo 16

Ela foi puxada pelo braço até um quartinho dentro da sala privada.

Todas as salas privadas do terceiro andar da Boate Brasserie tinham um quartinho, justamente para "sexo".

A porta foi fechada com força, e ela foi jogada na cama sem dó.

Estefânia sentiu o coração afundar.

- Aurélio, o que está fazendo? Estamos em uma época civilizada, se você ousar me tocar, vou chamar a polícia.

Ela estava avisando Aurélio enquanto levantava o Walk-Talk, mas sem dar chance a ela de chamar por ajuda, ele já tinha arrancado aquilo de sua mão e jogado no chão, se quebrando em vários pedaços.

Vendo o homem exalar um ar sombrio, Estefânia sentiu medo.

- O-o que você quer fazer?

Ela acabou de falar e o homem já estava se jogando em sua direção, arrancando o cassetete de choque e jogando para o lado.

- Você não está vazia? Eu te satisfaço. - Dizendo isso, ouviu-se um rasgar de tecidos, e o uniforme de segurança que Estefânia vestia já jazia no chão em trapos.

A qualidade de roupa é tão péssima?

Ela apontou para o próprio rosto e choramingou:

- Eu sou tão feia assim, como você consegue? Se quer transar hoje, pode chamar as suas garotas lá de baixo, elas são lindas e cheias de curvas, você pode fazer o que quiser com elas.

Aurélio analisou seu rosto amarelado e preto, suas sobrancelhas grossas e suas sardas pela cara toda, e franziu o cenho.

- Realmente é bem feia.

Ele achava que tinha visto todo tipo de mulher bonita, e nem sentia mais nada quando elas se jogavam em seu colo.

Mas só de pensar nela trocando olhares com Reinaldo, sua cabeça se enchia de seus gemidos daquela noite, e ele queria loucamente castigá-la.

- Isso mesmo, sou feia demais, e te deixa com nojo, por isso acho melhor você ir procurar as melhores garotas da Boate. - Estefânia sorriu amargamente e tentou levantar, mas Aurélio pegou o seu uniforme rasgado e jogou sobre sua cabeça.

- Não vou sentir nojo se eu não estiver vendo.

Estefânia ficou sem palavras, ainda podia fazer assim?

- Não, Aurélio, espera, você não pode assim... - ela estava ficando louca e se debatia, mas não era oponente de Aurélio.

Mesmo que ela não seja fraca, na frente dele, era apenas um frangote.

Ouviu-se mais um som de tecido se rasgando, e ela sentiu-se completamente nua. Mesmo em meio ao seu debate frenético, Aurélio a penetrou em cheio.

Logo a raiva e os gritos deram lugar ao choro:

- Seu idiota... Por que faz isso comigo... Ah... Eu ainda nem namorei... Nem me casei... Seu filho da mãe... Aurélio, eu te odeio...

Ela se debatia inutilmente, o xingando sem parar em meio ao choro, porém esses xingamentos acabaram deixando Aurélio chegar a orgasmo, aproveitando-se disso com prazer.

Mas a sensação de erotismo não o fez perder o juízo, ele estava ciente de sua gravidez de dois meses, então se controlava na força e frequência.

Depois de acabar, ele se aproximou de seu ouvido e disse com uma voz rouca e baixa:

- Lembre-se, mesmo que seja uma mulher descartada por mim, ninguém poderá tocar nela! - E então, soltou as suas mãos.

Naquele instante, Estefânia tirou a roupa de cima da sua cara e o encarou com o rosto banhado em lágrimas. Levantou a mão e deu-lhe um tapa bem forte.

- Aurélio, seu filho da puta!

Cachorro vagabundo, como podia fazer isso com ela?

Se disser que ele tinha abusado dela da última vez por causa do remédio, e desta vez?

Estefânia tinha faixa preta em artes marciais, e esse tapa foi doloroso, sim.

Ele inclinou a cabeça para o lado, sua franja caía bagunçada sobre os olhos, escondendo a frieza de seu cenho.

Os olhos negros e perigosos dele olhavam fixos para ela, como se estivessem pensando como matá-la.

Em um ato de impulso, ela bateu nele, e a sua reação assustou Estefânia.

A raiva de segundos atrás sumiu instantaneamente.

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