A entregadora se encontra com CEO romance Capítulo 75

Resumo de Capítulo 75 Não te Dei Um Cartão?: A entregadora se encontra com CEO

Resumo do capítulo Capítulo 75 Não te Dei Um Cartão? de A entregadora se encontra com CEO

Neste capítulo de destaque do romance Romance A entregadora se encontra com CEO, Anonymous apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

- Aí tem...

Enquanto Guilherme pensava em quanto responder, a Sra. Paloma interveio:

- Para começar, tem que ser pelo menos um milhão.

- Um milhão...? - com o susto, Mariana nem pôde conter as lágrimas.

Ela se voltou para a anciã e nada disse; apenas acenou com a cabeça em um sorriso de desculpas:

- A Sra. Paloma tem razão, ela disse a coisa certa.

Ainda assim, Guilherme mandou uma mentira:

- Sim, concordo. Aí deve ter setenta mil mesmo. Esse dinheiro é uma maneira de compensar a nossa filha.

Essa era a face que ele mostrava; por dentro, desejava estrangular Estefânia lentamente até a morte.

- Então... - a moça se levantou a mão e pegou o cartão. Já ia dizer alguma coisa, quando viu a senhora idosa se levantar e ir em sua direção:

- Fânia, entregue o cartão do banco para a vovó. Eu vou ajudá-la a olhar quanto dinheiro há.

Essa atitude de proteger a cria era de fazer muita raiva. Era claro que a avó não havia acreditado no casal, e quis pagar para ver.

Estefânia passou da surpresa inicial a uma imensa gratidão. A Sra. Paloma foi tão gentil com ela! Ela certamente deve ter feito algo de bom na vida passada, e estava agora recebendo as bênçãos e virtudes após conhecer a anciã.

- Bernardo, ligue e descubra quanto tem neste cartão.

A anfitriã entregou o cartão ao empregado e murmurou:

- É bom resolver direito essa questão de dinheiro, senão pode se tornar bem problemática.

- Sim, sim, claro - Mariana disse vários "sim," não sem deixar de erguer a mão para enxugar o suor da testa que trazia a consciência pesada; era tarde demais para se arrepender.

O empregado pegou o cartão e foi verificar o saldo. Do outro lado, a Sra. Paloma segurava carinhosamente a mão de Estefânia, cobrindo-a de mimos:

- Foi um dia cansativo. Não está com fome, menina?

Ela se importava com Estefânia como uma avó se importava com uma neta. Era um amor sem limites.

Guilherme e Mariana estavam nervosos com a história do cartão do banco, mas, ao verem como a Sra. Paloma tratava a moça de maneira tão próxima e afetuosa, eles se entreolharam e uma pequena luz brilhou em seus olhos.

E foi assim que Mariana deteve o esposo. Guilherme já estava contando se livrar de Estefânia, mas Mariana indicou que, como a moça gostava da Sra. Paloma, eles deveriam anunciar a identidade dela ao público depois levá-la de volta para a casa da Família Cabral. Assim, com a jovem caindo nas graças da Sra. Paloma, eles também ficariam mais próximos da Família Vargas.

A Família Vargas leva uma vida sem rivais em Rio de Siena. Se eles reconhecessem Estefânia novamente, e considerando que Iara era noiva de Aurélio e Estefânia era também afilhada da Sr. Paloma, então a Família Cabral teria uma dupla ligação com a Família Vargas. Com isso, naturalmente, o status deles em Rio Siena daria um grande salto de patamar. Sem falar na quantidade de negócios que isso traria para a família!

Ouvindo a análise de Mariana, Guilherme concordou prontamente, animado. Em seguida, ele reconheceu a identidade de Estefânia, anunciando que receberia a filha para que recuperassem o tempo perdido.

- Sra. Paloma, segundo o banco, o cartão só tem um saldo de dez mil - o empregado se aproximou e devolveu o objeto plástico.

- Tudo bem, entendi - o rosto da anfitriã, marcado pela idade e pelas vicissitudes, não demonstrava raiva.

Ela pegou o cartão e foi logo jogando-o para Mariana:

- Dez mil? É essa a reparação de vocês?

- Não, não. Foi algum engano. Havia mais de Setenta mil dólares nisso, e acabei de doar para a Cruz Vermelha. Fui eu que fiz confusão.

Guilherme não esperava que a Sra. Paloma fosse tão sem cerimônias; por outro lado, acabou descobrindo um excesso de preocupações com Estefânia. Agindo de forma calculada, ele tirou outro cartão e entregou diretamente ao funcionário:

- Por favor, olhe quanto tem de saldo neste aqui.

Mariana não esperava por essa, e estava muito preocupada por causa do dinheiro, mas agora só lhe restava pedir desculpas:

- Não repare, senhora. Guilherme anda tão ocupado com o trabalho. Deve ter cometido um engano.

- Querida, a vovó sabe que você não tem dinheiro, mas você não pode aceitar o dinheiro deles - disse, jogando o cartão sobre a mesa e fazendo um gesto para o criado em seguida.

O funcionário imediatamente buscou a bolsa da Sra. Paloma, que retirou um cartão e pôs nas mãos de Estefânia:

- Você agora é minha afilhada. Que mensagem vai transmitir se sair com o cartão de outras pessoas? Aqui tem trinta milhões, tome. A partir de agora, você vai ganhar cem mil de mesada.

Rica e voluntariosa. E o comportamento da Sra. Paloma foi simplesmente esfregar a cara do casal no chão, e depois ainda pisar por cima.

Estefânia ficou sem reação de tão emocionada que estava; olhando para Guilherme e Mariana, notou que as expressões deles já haviam chegado ao fundo do poço do constrangimento.

Bem nessa hora, Aurélio e Iara entraram. O rapaz ouviu o final, e interveio:

- Como pode aceitar dinheiro da vovó?

Guilherme concordou repetidamente:

- É verdade, Estefânia; por mais que você seja afilhada da Sra. Paloma, também não pode ser muito gananciosa.

- Guilherme tem razão. Mesmo que setenta mil não sejam muito, daremos mais a você quando voltar para a nossa casa. Se você receber muito de uma só vez, vai acabar achando que dinheiro vem fácil, e isso não é bom para você.

O casal aproveitou a deixa para falar de uma maneira que parecesse dizer: "Não estamos fazendo questão de setenta mil, só estamos pensando no bem dela. Afinal, ela é uma moça do interior, e vai ficar deslumbrada com tanto dinheiro".

- Vovó, eu sei que a senhora só faz o melhor para mim. Mas esse dinheiro...

Quando Estefânia se preparava para simplesmente recusar o dinheiro, Aurélio entrou de novo na conversa em tom condescendente:

- Eu não te dei um cartão antes de vir para cá? Não foi o suficiente?

Estefânia franziu a testa e tirou o cartão do bolso:

- Este?

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