A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo romance Capítulo 14

Resumo de Capítulo 14: A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo

Resumo do capítulo Capítulo 14 de A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo

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Os cavalos estavam todos no estábulo, eu corri até o mais próximo e o puxei e montei, quando subi nele apertei minhas pernas e o fiz correr o máximo que podia.

Era de madrugada ainda e eu optei por uma estrada que me levaria para Riviera, as terras do duque Charles Edwards, estava mais próximo que a capital e o Palácio, e ele tinha homens, guerreiros, certamente depois de eu contar minha história, eles protegeriam a princesa.

Enquanto eu cavalgava até as primeiras luzes do nascer do sol eu pensei sobre tudo que havia acontecido, como eu iria contar que havia sido atacada por um lobisomem e que possivelmente havia me casado com uma criatura sobrenatural? O duque Charles não era nenhum pouco supersticioso, na certa acharia que eu estava fugindo do meu marido por futilidade! Homens eram todos iguais!

Mas eu podia provar o que estava dizendo...

Eu me lembrei da estalagem repleta de soldados despedaçados, bastava eu dizer que havia sido atacada e pedir para que eles enviassem homens em busca de sobreviventes, então eles teriam a prova que algo terrível havia acontecido.

Depois de algumas horas, com o sol forte batendo em meu rosto e após cavalgar pela cidade de Riviera atraindo diversos olhares curiosos, afinal eu era uma mulher coberta de lama em cima de um cavalo branco a toda velocidade, ao longe eu vi a enorme mansão do duque, por um momento eu me permiti sentir esperança, agora faltava muito pouco.

Quando desmontei do cavalo nos portões da propriedade os guardas vieram imediatamente na minha direção.

— Se afaste agora mesmo, não é permitido mendigos na propriedade do duque. — um deles com uma barriga avantajada exclamou, ele avançou já me segurando pelo braço e me levando para longe.

Eu puxei meu braço de sua mão gorda e o encarei, revoltada.

— Como ousa me tocar e me confundir com uma mendiga! Não sou mendiga! — esbravejei.

Para minha total surpresa ele me acertou um tapa no rosto, forte o suficiente para me fazer rodar e perder o equilíbrio, eu me estatelei no chão de pedra quente do sol.

— Quer mais um mulher? — esbravejou ele.

Ainda caída no chão eu senti um gosto metálico na boca, quando cuspi vi que era sangue.

Meu sangue estava fervendo de raiva, eu me levantei e me virei para o soldado que me encarava em desafio.

— Eu perguntei se você quer mais? — repetiu ele em zombaria.

— Chame o duque Charles Edwards aqui imediatamente. — exigi.

Ele riu de mim, em seguida levantou sua mão novamente, mas desta vez eu já estava esperando pelo golpe e me desviei, quando fiz isso ele me olhou furioso e sacou sua espada a apontando para mim.

— Se não sair daqui agora mesmo vou estripar você aqui e agora!

Ele falava muito sério, aquele soldado gordo e imbecil não tinha ideia de quem eu era, e eu não tinha nada com que provar, eu tirava todas as joias para dormir, estava descabelada, com um vestido de dormir simples e coberta de lama e grama, uma aparência nada nobre.

Eu bufei e puxei meu cavalo, para longe.

Se apenas o duque me visse, ou seu filho o Daniel.

Eu passava verões aqui em Riviera, na propriedade do duque, com sua esposa e seu filho.

Enquanto eu puxava o cavalo derrotada e ainda cuspindo um pouco de sangue eu ouvi vozes atrás de mim.

— O que está havendo Helena? — perguntou Daniel se aproximando de nós.

O soldado levantou o olhar para mim, ele estava relutante em me olhar nos olhos, então mirou em algo atrás de mim.

Eu bufei diante de sua covardia.

— Daniel seu soldado me bateu no rosto quando cheguei. — falei e minha revelação pareceu energizar o homem que se ajoelhou aos meus pés pedindo perdão em lagrimas.

Quando o vi daquele jeito se humilhando senti meu orgulho quase recuperado, apesar de ainda senti o gosto de sangue na boca por causa do seu tapa, vê-lo daquela forma tão vulnerável, ele agarrou-se a barra da saia do meu vestido imundo e começou a implorar.

— Por favor Sua alteza real, eu não tinha ideia de quem era a senhora, perdoe-me por favor. 

Eu me afastei dele, retirando suas mãos de mim enojada, Daniel se aproximou do homem ainda ajoelhado e olhou dele para mim, então perguntou:

— Esse corte no seu lábio foi ele?

Eu assenti e Daniel agiu muito rápido, eu ouvi mais do que vi, ele sacou sua espada e a enterrou no coração do homem que caiu morto no chão.

Eu engoli em seco, meus joelhos quase cederam sobre o meu peso e o choque de ver um homem ser morto bem na minha frente, Daniel e se inclinou e limpou o sangue de sua espada na roupa do homem, em seguida a guardou na bainha e se virou para mim.

— Um homem que bateu em você não poderia continuar vivendo. — justificou o filho do duque.

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