Resumo de Capítulo 27 – A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo por J P andrade
Em Capítulo 27, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo, escrito por J P andrade, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo.
— Uma reunião só de meninas... — pronunciou Dimitri na porta.
— O que você quer Dimitri? — perguntei ríspida.
Ele suspirou e seus olhos repousaram em Lina, seu olhar para Lina era solidário depois se voltaram para mim, frios.
— John está no convés esperando por você, já que não apareceu para o café da manhã.
— Mas que surpreendente! Dimitri Sidorov, o garoto dos recados! — falei me levantando.
Dimitri fez uma careta e pelo canto do olho vi Lina sorrir.
— Não vim aqui só para entregar um recado do seu precioso dono, eu já estava vindo aqui de qualquer modo.
— Ele não é meu dono! — retruquei muito ofendida.
— Que seja! Vim te dar uma informação, por você ter impedido John de me matar.
Eu levantei uma sobrancelha, me lembrando de suas palavras confiante de que o irmão não o mataria.
— Mas que surpresa, lembro de você ter dito que ele não mataria o irmãozinho dele. — relembrei suas palavras tentando imitar sua voz confiante da ocasião.
Ele bufou parecendo impaciente e irritado... ah se ao menos eu conseguisse provocar o comandante com essa facilidade! Talvez eu devesse treinar em Dimitri, ele era um Chase afinal.
— Quer a maldita informação ou não mulher?
— Fale logo você enrola demais!
— Tem uma mulher na ilha, a uma das últimas sacerdotisas da ilha, ela vive no templo, as mulheres sempre vão até ela, você devia ir quando chegar na ilha.
— Por que eu iria querer visitar uma sacerdotisa?
— Dimitri você sabe muito bem que Sua Alteza deve ser apresentada ao conselho de Anciões primeiro. — disparou Lina ficando de pé.
— Que seja! — respondeu dando de ombros e seguindo para o corredor, eu corri atrás dele e toquei em seu ombro para chamar sua atenção.
— Não acredito que ele mataria você. — falei tentando ser solidária, nem eu entendi o motivo daquilo, talvez a presença tranquilizadora de Lina estivesse me amolecendo.
Ele franziu o cenho, confuso com minha mão em seu ombro, então deu uma sacudida de modo grosseiro, eu retirei a mão nenhum pouco surpresa.
— Eu não tenho ideia de como Lina aguenta você.
Dimitri arqueou uma sobrancelha e rebateu:
— Lina não é uma princesa mimada, e é livre de preconceito social, ela não usa de títulos para conseguir o que quer.
Foi como um tapa em meu rosto sua resposta.
Eu me senti extremamente mal com suas palavras, eu nunca havia pensado em mim mesma como uma princesa mimada, até agora.
Então me lembrei da resposta ácida que eu havia dirigido a Lina sobre a cena da noite passada, com toda certeza eu deveria ter parecido uma megera para ela... a constrangendo daquele jeito.
Quando olhei para Dimitri me lembrei do seu olhar solidário para Lina quando entrou, e seu olhar frio para mim.
Ele estava ouvindo atrás da porta, por isso quando entrou ofereceu a informação para visitar a sacerdotisa... porque eu precisava de respostas, mas como ele sabia que essa informação me seria útil antes de vir até mim?
Então me lembrei que a poucos dias ele estava na minha mente, não seria impossível que ele tivesse percebido minhas sensações...
Eu engoli em seco, completamente envergonhada com minha atitude com Lina.
— Acho que você tem razão. — murmurei sem olhar em seus olhos.
Ele pigarreou, e moveu o peso de um pé para o outro, parecendo desconfortável.
— Helena?
Eu levantei o olhar.
— Sim?
— Acho que nunca me desculpei por ter sequestrado você do seu baile.
Eu concordei esperando que ele se desculpasse.
Ele ficou me encarando, retraído.
— Dimitri você ainda não se desculpou.
— Não me pressione está bem? — disparou na defensiva.
Eu levantei as mãos com as palmas para cima, em sinal de paz.
Então com um longo suspiro ele disse muito baixo.
Diabólico, frio, inteligente e irresistível, uma combinação perigosa demais.
Ficamos no corredor, parados nos olhando, o silêncio se instalando entre nós, seu olhar de obsidiana me fitando.
— Por que você faz isso? — quebrei o silêncio.
Ele me olhou confuso.
— Faço o quê?
— Ardente... depois gelado.
Ele assentiu entendendo perfeitamente minhas palavras.
Então fez algo que me surpreendeu, se ajoelhou diante de mim.
— O que você está fazendo comandante? — disparei chocada.
— Não sei bem, nunca me ajoelhei para ninguém.
— Então levante logo daí. — retruquei olhando ao redor para ver se alguém estava vindo, mas ele puxou subitamente minhas mãos para as dele, as segurando com firmeza e eu mantive meus olhos nele, incapaz de desviar para outro lugar.
— Peço perdão pelo meu comportamento noite passada, fui um grosseiro e insensível, em minha defesa eu não sou assim sempre, o que acontece é que você estranhamente faz meu coração acelerar, toda vez que estou perto de você, eu me sinto um pouco dominado por você e confessar isso, olhando em seus olhos de joelhos diante de você... me sinto um tolo. Mas julgando como devo ter feito você se sentir noite passada... parece-me justo. — declarou.
Eu senti que não poderia ser só aquilo o motivo, porque quanto mais eu o olhava e o ouvia falar, mais ele me passava a sensação de ter muito mais a descobrir sobre ele.
Ele disse isso tudo enquanto me encarava seu olhar não vacilou nenhuma vez, suas mãos segurando as minhas, que a essa altura já estavam um pouco úmidas de suor, meu coração batendo forte, mas não vi nenhum sinal na expressão dele de que estava se divertindo com o modo como fazia meu coração pular dentro do peito, sua expressão era muito séria, e intensa.
De joelhos, olhando para mim daquela maneira... ele parecia quase frágil.
Respirei fundo.
— Cuidado comandante, eu posso acabar acreditando que você tem um coração.
— Pela última vez mulher, me chame somente pelo nome. — me repreendeu, seu tom dominador de volta.
Eu tive que sorrir.
— Sim Sr. Chase. — provoquei.
Ele sorriu, um sorriso muito bonito e despreocupado, a tensão parecia ter abandonado seu rosto.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo
Gostei bastante do estilo da sua escrita, aguardando os próximos capítulos...
Maravilhosa série espero por mais capítulos...