A Escrava Odiada do Rei Alfa romance Capítulo 243

Danika ficou em frente à corte. A pomada e as ervas que Baski lhe deu ajudaram muito a aliviar a dor em seu corpo, mas o pavor encheu sua barriga. A garganta dela estava tão fechada que ela só conseguia engolir com força.

Memórias da segunda à última vez que ela esteve aqui ameaçaram esmagá-la.

Sally. Sua pobre Sally. Estes reis tinham libertado suas exigências animalescas luxuriosas sobre seu pequeno corpo, quase matando Sally, pensando que tinham a filha de Cone. Pelos ossos de Deus, ela sente tanta falta da Sally.

A porta se abriu e um guarda marchou por ela. Ela espiou para dentro, o que só aumentou seu pavor. Quatro Reis. Aqueles quatro Reis que ela conhece muito bem estavam lá.

Quantos outros Reis estavam lá? O que está acontecendo hoje?

"Você tem que ir para dentro, minha senhora.” Uma voz masculina disse atrás dela.

Ela voltou para trás para olhar para o guarda. "Você tem alguma idéia do que está acontecendo?"

O guarda balançou a cabeça. "Nenhuma, minha senhora. Mas, você tem que estar lá dentro antes que o rei entre.”

"O Rei não está lá?"

"Ele saiu com o Rei Zeba há alguns momentos. Mas, ele estará de volta a qualquer minuto, desde que a Senhora da Corte já o informou que você está pronta.”

Baski disse? Claro que sim, o Rei ia querer ficar sabendo. "Obrigada.”

O guarda fez uma reverência: "De nada, Princesa.”

Princesa. Ela viu o guarda entrar pela porta. Faz tanto tempo que ela não ouve essa palavra sendo dirigida a ela sem malícia ou ódio. Sem ser endereçada com zombaria.

Ela abriu a porta e entrou na corte.

O barulho e as brincadeiras de homens e mulheres nobres pararam cassim que ela entrou. Todos eles se viraram e olharam fixamente para ela. Ela não conseguia olhar para cima porque odiava os olhos deles.

Os olhos calculistas deles. Olhos odiosos. Havia mais de quatro Reis na corte.

O Rei Philip. Rei Noir. Rei Moreh. Rei George. Rei Zeba. Rei Pasih.

Eles se sentaram em seus assentos, observando-a. Eles devem ser tão surpresos quanto Danika, ali mesmo no meio da corte. Ou é a gravidez dela que eles estão observando?

A porta atrás dela se abriu. Toda a corte se levantou quando o rei Lucien entrou...exceto os outros reis que compareceram.

Seu Rei Lucien. Os olhos dela o beberam. Mas, ele não olhou para ela. O pavor dela foi maximizado.

Ela não quer estar aqui. Esta corte real, é um lugar que ela não quer ficar de pé novamente. Porque este lugar significa uma coisa para ela: humilhação.

O rei Lucien se aproximou de seu trono e tomou sua posição na frente da corte. "Eu invoco a escrava Danika.”

O coração de Danika bateu duas vezes mais rápido. Dando o melhor de si para manter a calma, ela manteve sua expressão neutra e andou em direção à ele.

Silêncio. Silêncio ensurdecedor.

Todas as suas bocas estavam abertas em estado de choque. Seus olhos estavam tão abertos que suas sobrancelhas tocavam suas linhas de cabelo.

Danika ficou sem a coleira, com a cabeça em branco como a de um recém-nascido. Sua cabeça estava tendo dificuldade para compreender que depois de um ano e dois meses na escravidão, de repente ela é uma pessoa livre...de repente sem a coleira.

Então, o rei Noir aplaudiu uma vez. Duas vezes. Três vezes.

Os outros reis se uniram um após o outro. Em menos de um minuto, toda a corte irrompeu com aplausos.

Mas, o rei Lucien não tinha terminado.

Um guarda apressou-se em avançar com o travesseiro real estendido na sua frente. No travesseiro, havia uma coroa de ouro brilhante que ela nunca viu antes, mas tinha quase certeza de que não era a coroa de uma princesa, porque a coroa de uma princesa é muito menor e menos brilhante.

Com ambas as mãos, o rei Lucien alcançou a coroa. Ele a tirou com o maior respeito e, ao fazê-lo, sua voz se levantou novamente.

"Com o poder investido em mim como o Rei que conquistou o antigo Rei de Mombana... como o atual Rei de Mombana... eu tomo a coroa real feminina de Mombana e a coloco sobre sua cabeça", ele colocou a coroa de ouro sobre a cabeça de Danika, "e com isso, te coroo a RAINHA DE MOMBANA.”

Sua voz se elevou mais alto: "A partir de hoje, você de ser escrava de qualquer pessoa e se torna uma rainha para todos! A partir de agora, você deixa de se curvar para qualquer um e todos se curvarão para você! De agora em diante, você deixa de ser a escrava Danika e se torna a rainha Danika!”

Ele fez uma pausa, em todos os lugares em um silêncio majestoso. Ele terminou repetindo: "Eu te coroo, a nova Rainha de Mombana!"