A Escrava Odiada do Rei Alfa romance Capítulo 282

“Eu não fiz isso sozinha. A amante me ajudou.” Seus olhos pousaram em Vetta, “Ela matou o príncipe Declan comigo

Rei Lucien ficou parado.

“O quê…!?” Ele virou sua cabeça na direção de Vetta. “O quê...!?” Ele repetiu.

Vetta não mexeu um musculo. Havia lagrimas em seus olhos... lagrimas de culpa e dor. Mas ela não disse uma única palavra.

“A amante não tem o que dizer porque ela sabe que eu falo a verdade! Nós matamos o príncipe Declan juntas e nós gostamos de fazer isso!” Ela riu maliciosamente, “É uma pena que ele ainda esteja vivo!”

Rei Lucien voltou seus olhos azuis impiedosos para aquela mulher.

Ela levantou seu queixo, “Sim, é uma pena que ele tenha sobrevivido! Eu odeio isso! Mas não estou preocupada” aquela risada maligna de novo, “Meu mestre ainda vai matar todos vocês! Nós teremos a vitória! Ele vai—”

Sua cabeça foi separada de seus ombros. Rei Lucien cortara fora sua cabeça. Sua cabeça ficou balançando no chão em frente aos pés do rei Lucien.

“Dargak, limpe essa sujeira.” Ele declarou polidamente.

O guarda não precisava ser mandado ordenado duas vezes. Ele se apressou para remover o corpo da menina para fora dos aposentos do rei e limpou todo o sangue.

Então, o rei Lucien virou seus olhos frios para Vetta.

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Será que Declan se lembra de algo?

Eu vou ser executada hoje? Ou perdoada?

A pergunta se repetia ininterruptamente na cabeça dela enquanto ela olhava para o homem que ela amou por tanto tempo, o homem pelo qual ela sacrificou tudo, de novo e de novo. O mesmo homem que estava olhando para ela com um olhar inquisidor, frio como gelo.

Ela não disse nada. Não havia o que dizer.

“O que foi que eu acabei de ouvir?” Ele perguntou, “Ela estava falando a verdade Vetta? Você participou do assassinato do meu irmão?”

“Sim. O rei Cone me deu a espada para matar Declan e um ultimato.” Ela finalmente declarou. “Era ele ou você. Eu peguei a espada e escolhi te manter vivo.”

“Você matou Declan...?” A dor e incredulidade em sua voz eram demais.

“Eu não tive escolha.” Ela tinha lagrimas em seus olhos, mas ela elevou seu queixo com orgulho, olhando-o nos olhos. “Você sabe qual a pior parte disso? Se isso acontecesse de novo, eu ainda escolheria te manter vivo.”

A cabeça do rei Lucien estava sobrecarregada. Cheia de pensamentos emaranhados. Seus pensamentos não faziam mais sentido para ele.

Mas seu coração estava dividido em dois.

Declan se aproximou deles, ficando em sua frente e bloqueando Vetta de sua visão... parado entre ele e Vetta. “Não, irmão. Você entendeu tudo errado.”

Ele se virou e olhou para Vetta. “Você entendeu tudo errado porque ela está contando tudo errado.”

“Ela esfaqueou meu braço onde é visível, juntando sangue dessa ferida—e aquela feita por Talia—com a espada e espalhando por todo meu peito, fazendo parecer que havia uma ferida de facada ali.” O rosto de Declan estava vidrado em suas memorias. “Talia entrou novamente, ela viu três marcadas de facada e um homem morto.”

“Ela estava satisfeita, então ela saiu e foi informar seus mestres. Vetta se apressou para encontrar um pano largo, ela gastou alguns minutos estancando meu sangramento. Depois disso, ela me deu um copo d’agua... o que ajudou a me salvar tanto quanto parar meu sangramento.

Então, ela sussurrou para mim... ‘Me perdoe por ter escolhido deixar o príncipe Lucien vivo. Me perdoe mesmo por você ter que morrer dessa forma, príncipe Declan. Você foi o sortudo aqui, ao menos parou de sofrer nesse lugar.’...” ele parou, “Depois que ela também se foi, eu fui levado ao lixo como um cadáver.”

A expressão no rosto do rei Lucien não foi alterada de forma alguma. Mas seus olhos eram um oceano de dor.

Vetta enxugava em suas mãos. Soluços reviraram suas entranhas.

Suas dores… a culpa daquele evento há seis anos... ele realmente se lembrava de tudo. Ela não foi executada, ela foi perdoada. Ela não conseguia parar de chorar.

“Então, o rei Cone enviou duas mulheres para me matar, meu primo.”

Uma me matou.

A outra salvou minha vida.” Então, Declan andou para mais perto dela e a puxou para seus braços.

“Obrigado por salvar minha vida, Anarieveta.” Ele grunhiu em seu cabelo.

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