A Escrava Odiada do Rei Alfa romance Capítulo 284

QUINTO PARA O ÚLTIMO EPISODIO; Parte 2

Declan levantou suas mãos com as palmas viradas para frente. “Não falo por mal, irmão. Eu não te julgo ou tenho algo contra você por amá-la, eu confio em você. Eu te conheço. Eu não vou ficar entre vocês dois.” Ele parou, “Mas de fato, eu não me vejo gostando dela nesse momento, ou mesmo no futuro. O pai dela... Aquele monstro...”

Rei Lucien apenas se levantou e bateu em seu ombro reafirmando. “Está certo, Deck. Eu não vou te forçar a nada. Eu não vou impor nada a você. Eu respeito a sua decisão.”

Sua inquietação se desfez. “Obrigado, irmão.” Seu sorriso de sempre voltou a seu rosto, “Uma coisa boa é que você não está apaixonado pela minha mulher. E não quer se casar com ela.”

“A princesa Kamara.” O rei acenou, “eu ainda não consigo acreditar que você é o plebeu... Aquela mulher te ama imensamente.”

“Sim. Eu... eu me sinto o mesmo por ela,” suas bochechas ficaram vermelhas, “O pai dela quase me matou por isso. Você salvou minha vida.”

“Valendy ficará em choque quando descobrir quem você realmente é. Eu nem quero imaginar como eu me sentiria se descobrisse quem você é, só para ficar sabendo que ele te matou por ser um ‘plebeu’ que se conquistou a filha dele.” Um musculo em sua mandíbula tremeu, “Isso causaria uma guerra implacável.”

“Eu fico feliz que tudo tenha dado certo no—"

A porta foi aberta de supetão. Princesa Kamara entrara apressada nos Aposentos Reais, seus olhos arregalaram-se ao ver o rei conversando confortavelmente com seu Callan.

“Oh céus, é verdade!” Ela arfou. Ela não acreditara nos rumores que ouvira. Que o príncipe de Salém que achavam que estava morto chegou hoje como o prisioneiro de Navia.

O povo estava falando sobre isso. As palavras viajavam rapidamente. Ela achava muito difícil acreditar naquilo. Era inimaginável. Mas assim que ela viu seu Callan e o rei...

“Os rumores são verdadeiros...!” Ela chorava enquanto se colocava para dentro dos Aposentos Reais.

Declan já está a maio caminho em direção a ela. Eles se encontraram no meio do quarto, Declan a pegou em seus braços. Princesa Kamara o abraçou bem apertadamente.

A princesa começou a balbuciar o quão impossível era acreditar naquilo tudo, Declan se adiantou e a garantiu que tudo aquilo era verdade.

Ele não era nenhum plebeu, na verdade, ele é o primo-irmão do rei Lucien. Realeza.

“Céus, eu deveria saber… Seus olhos...” Os olhos dela se viraram para o rei e de volta para Callan. Aqueles olhos azuis profundos eram quase idênticos.

Então, eles se abraçaram novamente. A princesa estava muito emocionada.

Os Céus estavam ao lado dela! Não precisava mais se casar com o rei de Salém!

O amor de sua vida não era um plebeu! Ele nem sequer era um privilegiado, mas alguém acima disso...! Ele é realeza. De pleno direito. Ele é o primo-irmão do rei de Salém...!

Ela estava chorando. As palavras saiam balbuciadas de sua boca à medida que ela ia apertando ele o máximo que conseguia. Ah, ela mal pode esperar para que seu pai saiba disso! Para que a inútil de sua amante, Donna, saiba disso!

Ah, ela mal pode esperar para ver logo seu pai, para ela poder esfregar na cara dele!

É verdade, os céus estão com ela. Ela pode ter sua felicidade e continuar com seus deveres no futuro.

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Coza estava coberto de raiva. Seu estado de fúria não tinha comparação.

Tudo estava indo pelo ralo! Tudo!

Não apenas Talia não conseguiu matar ninguém, ela foi exposta e morta pelo rei!

Vetta não matou a rainha de Mombana. Não, o antigo mestre de sua filha ainda está vivo, fazendo sabe-se lá o quê!

E a pior parte?

Já é quase meia-noite, rei Lucien acabou de sair do banho.

Seu coração está menos pesado pela primeira vez em anos. A felicidade em seu coração era imensurável. Ele ficou com Declan desde sua chegada. Mesmo após sua reunião com sua princesa, ele permaneceu com ele em seus aposentos.

Agora, ele finalmente o deixou ir, seja para dormir um pouco ou ficar um tempo com sua princesa.

O rei Lucien terminou de secar seu corpo quando uma batida hesitante soou em sua porta.

“Quem está aí?” Perguntou pegando sua roupa de dormir, ele estava analisando-a com cuidado.

“Remeta, Sua Alteza.” Respondeu a voz familiar. Mas não era pequena e calma como a voz normal de Remeta. Era vigorosa. Muito vigorosa.

A voz da vidente.

Rei Lucien abandonou suas roupas de dormir, com sua toalha firmemente presa em sua cintura, ele andou até a porta e a abriu.

Remeta estava parada ali. Ela estava o encarando diretamente, mas ele percebia que seus olhos não o viam. Estavam atordoados.

“O príncipe aguarda pelo seu pai, mas ele está pronto para chegar. Ele não pode mais esperar.” Os olhos delas o ordenavam, “Vá. Agora. Sua rainha, seu filho já estão em perigo. Não apenas um perigo, mas dois. Eles precisam de você.”

Rei Lucien tentou compreender aquelas palavras, “Eu não—"

“Quem a rainha não imagina dará sua vida pela dela. Os céus vão chorar, porque ela sofrera. Quem sua rainha não espera, dará a vida pela dela. Os céus vão chorar, porque ela sofrera.” Ela repetiu.

Então, ela acrescentou, “Vá. Agora. O príncipe aguarda seu pai, mas ele já está pronto para chegar.”