A Espera Terminou! Olá, Meu amor! romance Capítulo 125

A menina, que já havia adormecido, fez um biquinho e soltou um murmúrio suave enquanto agarrava a manga da camisa de Leonel.

"Acordou?" - Leonel inclinou-se ligeiramente, apoiando as mãos de cada lado do corpo de Anabela, olhando-a com olhos semicerrados.

Anabela apenas mantinha os olhos abertos, movendo os dedos na mão dele: "H."

"H? Henrique?" - Leonel estreitou os olhos, seu olhar profundo como tinta, com um brilho frio no fundo.

Henrique?

Ela estava chamando por Henrique mesmo estando embriagada?

Falar bobagens quando estava bêbada era uma coisa, mas ousar chamar o nome de Henrique era outra história.

Ah, ele quase esquecera o motivo pelo qual fora ao bar em primeiro lugar!

Ele pretendia confrontá-la.

Ela nem sequer havia experimentado, como sabia que ele não era capaz?

Leonel franziu a testa, sentindo-se profundamente decepcionado.

Que ingrata.

Ele se levantou, olhando para Anabela de cima, numa postura altiva: "Ainda pensa nele?"

Embora a garota não pudesse ouvir, Leonel fez a pergunta.

O ar estava impregnado de um forte aroma de ciúme.

Quem derrubou o pote de ciúmes?

"Anabela." - A voz de Leonel era grave, com um tom ameaçador: "Pense bem antes de falar..."

No segundo seguinte, a jovem mexeu ligeiramente os cílios e virou-se inquieta na cama, escondendo o rosto no travesseiro enquanto murmurava num tom manhoso: "História, quero ouvir uma história..."

Leonel: "......"

História?

Então não era "Henrique", mas "História".

Leonel soltou um riso, a tensão em seus ombros relaxando instantaneamente.

Ele se aproximou um pouco mais, com um tom carinhoso: "Anabela, eu vou te levar para tomar um banho primeiro, e depois conto uma história para você dormir, está bem?"

Sua Anabela gostava de se sentir limpa, e se acordasse no dia seguinte ainda com as roupas do dia anterior e cheirando a álcool, certamente se sentiria desconfortável.

O quarto estava tão silencioso que se podia ouvir a respiração tranquila da jovem.

"Conte uma história." - Anabela murmurou suavemente.

Leonel, obediente e paciente: "Claro."

Ele pegou o celular e buscou algumas histórias de ninar, contando-as com uma voz baixa e suave.

Aos poucos, Anabela parou de perturbá-lo.

A mão que segurava a camisa dele também relaxou.

Leonel conseguiu finalmente fazê-la adormecer.

Ele pretendia ir embora, mas como Anabela estava bêbada e sem ninguém para cuidar dela, decidiu passar a noite.

Não havia ali seus itens de higiene pessoal ou roupas limpas.

Leonel fez uma ligação pedindo para que um empregado da família Duque trouxesse roupas limpas e itens de higiene, e usou o banheiro de Anabela para tomar um banho.

A garota na cama dormia profundamente.

Leonel sorriu de forma carinhosa, seu olhar profundo e suave fixando-se no rosto bonito e pálido dela.

Olhou fixamente por alguns minutos, Leonel caminhou até ela, ajeitou o cobertor e inclinou-se para deixar um beijo em seu rosto: "Boa noite."