A Espera Terminou! Olá, Meu amor! romance Capítulo 169

Anabela saiu do hospital e foi direto para o escritório de advocacia para trabalhar no caso de Vinicius. Ela planejava levá-lo ao poupatempo na segunda-feira para que o acidente fosse reconhecido.

Ele trabalhou a tarde toda e acabou se esquecendo de que havia prometido a Leonel que o veria à noite.

A ligação de Leonel tocou enquanto Anabela ainda estava analisando os documentos do caso.

"Anabela, onde você está? Eu vou buscá-la."

"O quê?" - Anabela saiu de seus pensamentos: "Ah, esqueci de lhe dizer, mas estou trabalhando no escritório."

"Trabalhando?" - Leonel ficou confuso: "Você não foi fazer compras com as meninas?"

Anabela inclinou a cabeça, segurando o celular entre o ombro e a cabeça, enquanto digitava no teclado: "Não. Tive um caso urgente e voltei para o escritório."

"Você já comeu?" - perguntou Leonel.

"Ainda não."

"Vou buscá-la para o jantar. Deixe o trabalho para amanhã, já é tarde."

Anabela olhou para o relógio no canto inferior direito do computador: "Certo, estou no escritório, você pode vir direto para cá."

Leonel respondeu: "Ok, espere por mim, devo chegar em cerca de vinte minutos."

"Está bem."

Desligando o telefone, Anabela recostou-se na cadeira do escritório, olhando para os documentos do caso na tela.

O caso de Vinicius não era complicado, e havia uma grande chance de vitória.

No entanto, a empresa onde ele trabalhava provavelmente não estaria disposta a pagar a indenização.

Esse caso era uma disputa trabalhista, e a primeira etapa era ir para a arbitragem.

Se a empresa não concordasse com a decisão, poderia tomar medidas legais.

O processo legal era complexo e demorado e, embora a vitória fosse provável, Vinicius não podia esperar.

Ele precisava do dinheiro para o tratamento, e Carolina também.

Naquele momento ela pagou parte das despesas médicas, mas estava longe de ser o suficiente.

Dada a situação atual dos irmãos da família Alves, até mesmo suas necessidades básicas estavam em risco.

Anabela massageou as têmporas e ligou para o diretor da fundação beneficente.

Ela doou um milhão para a fundação, pedindo que ela se concentrasse em ajudar os irmãos da família Alves.

...

Anabela terminou de organizar os documentos do caso e desligou o computador. Quando ela desceu as escadas, já eram oito e meia da noite.

Enquanto ela esperava em frente ao prédio, a ligação de Leonel tocou novamente.

Anabela respondeu.

"Onde você está?"

"Desculpe, Anabela, não poderei ir buscá-la hoje à noite. Preciso que você volte por conta própria. Houve uma emergência."

Anabela perguntou: "O que aconteceu?"

"É difícil explicar agora. Quando eu resolver a situação, eu mesmo lhe direi."

"Certo."

Anabela desligou o telefone e foi até o estacionamento subterrâneo para pegar seu carro.

Naquele momento, ela ainda não havia jantado e estava com muita fome.