A Espera Terminou! Olá, Meu amor! romance Capítulo 432

Lívia estava parada ao lado, sem demonstrar emoção alguma.

Adelina fixou o olhar em Lívia, com uma expressão de admiração e incredulidade nos olhos. "Nossa! Lívia é realmente incrível! Onde você encontrou uma guarda-costas tão competente? Eu também gostaria de contratar uma."

Anabela sorriu e respondeu: "Meu pai a trouxe do exterior."

Adelina comentou: "Na minha casa, temos apenas guarda-costas homens, o que pode ser inconveniente às vezes."

Mudando de assunto, Anabela perguntou com seriedade: "A propósito, por que você foi sozinha àquele bar ontem à noite? Onde estavam seus guarda-costas?"

Adelina ficou um pouco sem jeito e hesitou antes de responder: "Se eu te contar, você não vai ficar brava comigo?"

Anabela arqueou as sobrancelhas, intrigada. "Por que eu ficaria brava?"

"É que..." Adelina baixou o olhar, um tanto envergonhada. "Ontem, uma amiga me ligou dizendo que viu Leonel naquele bar... Tem sido tão difícil vê-lo ultimamente, e eu geralmente não levo guarda-costas comigo quando saio."

Adelina terminou sua explicação e olhou discretamente para Anabela, tentando captar sua reação.

"Sabe, eu realmente agradeço por você ter me ajudado, mas meus sentimentos por Leonel são sinceros. Durante todos esses anos, só amei ele, e não vou desistir facilmente!"

Anabela deu um sorriso contido. "Você não precisava me contar sobre você e ele."

Adelina mordeu os lábios e murmurou: "Talvez seja porque você me salvou, agora sinto que gostar de Leonel é um pouco injusto com você..."

O tom de Anabela permaneceu calmo e imperturbável. "Não há nada de injusto nisso."

"Na verdade, Leonel nem estava naquele bar ontem à noite. Eu não o vi." Adelina continuou. "Depois, minha amiga me convidou para sentar e beber, e acabamos bebendo algumas taças. De repente, fui drogada, e não me lembro de mais nada."

Um dos policiais comentou: "Perguntamos a eles sobre o motivo do crime, e todos responderam que foi por impulso sexual."

Adelina explicou a situação aos policiais.

Eles registraram tudo.

Nesse momento, o telefone de um dos homens detidos tocou.

Os telefones deles tinham sido apreendidos, mas não estavam desligados.

O identificador de chamadas mostrava o nome "Jerônimo".

Um policial atendeu, e antes que pudesse dizer qualquer coisa, o homem do outro lado perguntou ansiosamente: "E o vídeo? Já faz tempo, por que ainda não me enviaram?"