A Espera Terminou! Olá, Meu amor! romance Capítulo 433

O policial ativou o viva-voz e fingiu conhecer bem a pessoa do outro lado da linha para obter informações: “Jerônimo, me desculpe, ontem à noite nos divertimos tanto que esqueci de te enviar o vídeo.”

O homem do outro lado caiu na armadilha: “Anda logo! Quero ver aquela vadia da Adelina desmoralizada! Você conseguiu os seis homens como pedi?”

O policial respondeu conforme o esperado: “Com certeza, vou te enviar o vídeo agora.”

“Rápido!”

O homem desligou imediatamente.

Anabela e Adelina trocaram olhares.

Provavelmente, o homem do outro lado não conhecia bem o dono do celular, tratando-se apenas de uma relação temporária de cooperação, por isso não percebeu a diferença na voz.

Aquele homem era realmente ingênuo.

O policial rapidamente localizou o proprietário do número de telefone através do sistema de segurança pública.

O policial perguntou à vítima, Adelina: “O dono é Jerônimo, você o conhece?”

“Jerônimo!” Adelina arregalou os olhos. “Ele era o vice-gerente do meu departamento de projetos, mas eu o demiti há alguns dias.”

Anabela comentou com seriedade: “Assim, faz sentido. Aqueles que colocaram drogas em sua bebida foram pagos por Jerônimo para te prejudicar, e sua amiga deve ter participado disso.”

“Como isso pôde acontecer...” Adelina murmurou, abalada. “Laura, como ela pôde me trair? Eu sempre fui tão boa com ela...”

...

Jerônimo estava sentado no sofá de sua casa, esperando impacientemente pelo vídeo de Adelina, mas o que recebeu foi a visita dos policiais vindo prendê-lo.

Com o principal culpado capturado, resolver o caso tornou-se fácil.

Laura, desesperada, implorou em meio a soluços: “Eu errei, deveria ter pedido sua ajuda, Adelina, por favor, não me denuncie, retire a acusação. Meu filho tem apenas cinco anos, ele acabou de passar por uma cirurgia e ainda está no hospital. Ele não pode ficar sem mãe, por favor, Adelina, tenha piedade de mim!”

Adelina manteve um rosto impassível: “Agora, de que adianta dizer tudo isso?”

Laura caiu de joelhos diante de Adelina.

“Estou implorando de joelhos, por favor, retire a acusação, Adelina! Eu realmente imploro, eu sei que errei. Estou disposta a me humilhar.”

Laura começou a bater a cabeça no chão em súplica.

“Laura, o crime de estupro é de ação pública, não posso retirar a acusação. Agora que as provas são claras, a polícia já encaminhou o caso para o Ministério Público. Não posso fazer nada.”

Adelina fez uma pausa e, olhando friamente para a mulher ajoelhada, com uma voz tão gelada quanto o inverno rigoroso, completou: