A Espera Terminou! Olá, Meu amor! romance Capítulo 434

“Mesmo que eu pudesse retirar a queixa, eu não retiraria. Eu não sou santa. Vocês me prejudicaram tanto e ainda querem que eu retire a queixa? Estão sonhando!”

Drogá-la.

Fazer com que seis homens a violentassem e ainda gravassem um vídeo.

É pura loucura!

Adelina estava tremendo de raiva, ela realmente não esperava que a mulher que considerava uma grande amiga ajudasse outros a prejudicá-la!

Ao ouvir Adelina dizer que não retiraria a queixa, Laura, que estava se ajoelhando, de repente parou.

A mulher ergueu a cabeça bruscamente, com um olhar de rancor e malícia.

“Não pode retirar, não é?” Laura tinha uma expressão sombria, completamente diferente da figura lamentável que implorava por perdão momentos antes.

“Adelina, pare de fingir ser boazinha!” O olhar de Laura estava cheio de desprezo.

“Você realmente me considerou uma boa amiga? Durante todos esses anos, você me deu as coisas que não conseguia comer, as roupas que não mais usava, as bolsas e maquiagens que já tinha usado. O que você acha que eu sou? Um lixo? Ou um cachorro que você criou?”

Adelina ficou atônita, franzindo a testa, olhando para Laura com incredulidade.

“Como você pode pensar assim? Eu sabia que sua família era humilde, então sempre tentei cuidar de você, comprava lanches e intencionalmente comprava um a mais para dividir com você, e você diz que era porque eu não conseguia comer tudo? E aquelas roupas, eu comprava do seu tamanho de propósito e dizia que não me serviam para te dar, eram todas novas, e aquelas bolsas e maquiagens eram novas também. Eu só dizia que não gostava delas para que você não se sentisse na obrigação de me dar algo em troca.”

“Laura, eu sempre te considerei uma ótima amiga.” Os olhos de Adelina estavam cheios de dor, as lágrimas caíam sem parar. “Eu nunca imaginei que você interpretaria minhas boas intenções dessa maneira.”

Laura riu friamente: “Haha, Adelina, pare de atuar como se fosse uma santa. Sim, você é filha de família rica, e eu, por ser de família pobre, não sou digna de ser sua amiga. Você acha que me faz um favor, mas você sabe o que os colegas diziam sobre mim na escola?”

Anabela ajudou-a a entrar no carro e disse para Lívia, que estava no banco do motorista: “Lívia, leve a Sra. Carvalhais para casa.”

Anabela e Adelina sentaram-se no banco de trás.

Durante a viagem, Adelina permaneceu em silêncio.

Anabela olhou para ela com preocupação.

Talvez ciente do olhar preocupado de Anabela, ou talvez porque Adelina precisava desabafar, depois de um tempo em silêncio, Adelina começou a falar com Anabela.

“Não é assim.” A voz de Adelina era suave, cheia de fragilidade.