A Espera Terminou! Olá, Meu amor! romance Capítulo 460

No dia seguinte, Anabela levantou-se bem cedo.

Após tomar café da manhã no hotel, preparou-se para partir em direção ao lago nos arredores da cidade.

No estacionamento.

Leonel olhou para Lívia, que estava ao lado com uma expressão impassível, e disse: "Pode voltar, Lívia, com a minha presença nada de ruim vai acontecer."

Lívia manteve uma expressão neutra e respondeu: "Só sigo as ordens do chefe."

Leonel: "..."

Finalmente, uma chance de viajar com Anabela e desfrutar de um momento a dois, mas ainda tinha alguém insistindo em ser o 'intruso'?

Lívia era alguém de habilidades excepcionais e leal ao chefe, mas era um tanto teimosa, com uma baixa inteligência emocional.

Anabela olhou para Lívia, pensando que segui-la todos os dias e protegê-la era uma rotina monótona e cansativa, sem folgas ao longo do ano. Nesta viagem, Lívia também merecia relaxar um pouco.

Além disso, em um ambiente selvagem, em caso de algum imprevisto, uma pessoa a mais poderia ser de grande ajuda.

Quanto a Leonel, Anabela sabia o que ele estava pensando.

Nada mais do que querer estar a sós com ela, para desfrutarem de um momento a dois.

Isso era fácil de resolver.

Chegando ao local, ela poderia pedir a Lívia para se afastar um pouco.

Anabela então disse: "Lívia, venha conosco."

"Claro."

Eles não precisaram se preocupar com o transporte.

Com um telefonema de Leonel, alguém veio com um carro para buscá-los.

O jipe saiu da cidade e, após cerca de vinte minutos, chegaram ao lago.

Normalmente, nesta hora o lugar estaria repleto de turistas tirando fotos e registrando o momento.

Talvez por Leonel estar presente, alguém de alto escalão tivesse avisado antes, e quando chegaram, o local estava tranquilo, sem ninguém por perto.

O carro parou.

O motorista permaneceu dentro do veículo.

Anabela, Leonel e Lívia desceram do carro.

A paisagem à frente era de tirar o fôlego.

Anabela ficou maravilhada.

O céu estava azul e límpido, sem uma única impureza, e as nuvens brancas flutuavam suavemente, como o mais despretensioso toque da natureza, pontuando levemente a vastidão azul.

A água do lago refletia o azul do céu, cintilando sob o sol como se anjos tivessem derramado diamantes sobre a terra, uma beleza onírica.

O lago azul estava incrustado como uma joia na vasta pradaria verde, sereno e misterioso, proporcionando uma sensação de paz e encantamento.

Às margens do lago, flores silvestres de cores vivas - amarelas, roxas, brancas - desabrochavam em profusão, exalando fragrâncias que atraíam borboletas dançantes e abelhas ocupadas colhendo néctar, um verdadeiro espetáculo de vitalidade.

Leonel estava preparado.

Ele pegou sua câmera profissional e capturou a beleza deslumbrante deste cenário quase celestial.

Depois de tirar algumas fotos da paisagem, Leonel levantou a cabeça da câmera e disse a Anabela: "Anabela, vá até ali, vou tirar uma foto sua."

Anabela estava usando um vestido xadrez em tons de azul claro e branco, com um grande laço branco no peito e pequenas margaridas brancas bordadas no tecido.

Ela só tinha trazido roupas de trabalho para esta viagem, sem roupas casuais.

Este vestido foi comprado na noite anterior por Leonel no shopping da cidade.

Suas cores vibrantes combinavam perfeitamente com a deslumbrante paisagem natural.

Quando Anabela se posicionou à beira do lago, parecia uma fada caída do céu.

O vento soprou levemente, fazendo seu vestido esvoaçar como uma borboleta prestes a alçar voo.

Anabela fez algumas poses, e Leonel, pacientemente, tirou várias fotos dela.

Seus olhares se cruzaram.

O coração de Anabela acelerou, batendo forte, como se o som do mundo ao redor tivesse desaparecido, restando apenas o som de suas batidas, cada vez mais rápidas.

A atmosfera propiciava o momento, Leonel foi tomado pela emoção, seu olhar se intensificou.

Ele se aproximou lentamente.

As respirações de ambos se tornaram mais ofegantes.

Anabela fitou seus olhos e sobrancelhas cada vez mais próximos, sem se afastar, e fechou os olhos.

Aquilo era um sinal.

Ela consentiu em beijá-lo.

O coração de Leonel perdeu um compasso, e ele sentiu um nervosismo inesperado.

Ele prendeu a respiração e seus lábios tocaram suavemente os de Anabela.

A sensação era como tocar a nuvem mais macia do mundo.

Tudo aconteceu de forma natural.

Quando se separaram, foi no momento em que mais se amavam.

Naquele período, ambos sofreram muito.

Mas sempre se amaram, mesmo após tantas adversidades, seus sentimentos não mudaram.

Leonel não mudou, e Anabela também não.

Anabela apenas reprimiu seus sentimentos devido às pressões da realidade.

Mas não importava quanto tempo passasse, seu amor por Leonel não diminuía nem um pouco.

Ela ansiava por sua proximidade.

Ela não conseguia resistir à sua aproximação.