A Espera Terminou! Olá, Meu amor! romance Capítulo 461

Na pradaria, ela e Leonel se beijaram por muito tempo.

Eles ficaram muito tempo sem tanta intimidade; no convívio diário, ambos se esforçavam para reprimir seus sentimentos.

Dias de contenção fizeram a saudade e o desejo se intensificarem, e uma vez rompidas as barreiras, era impossível parar.

Após se separarem, os lábios dela ficaram um pouco inchados.

Depois do beijo, a respiração de ambos estava rápida e pesada.

Durante o restante do dia, Anabela ficou em um estado de sonolência, sentindo que tudo parecia surreal.

À noite, ao retornar para o hotel, Anabela ainda estava absorta.

No jardim do hotel.

Os dois estavam sentados em um longo banco de madeira.

Leonel a envolveu levemente com o braço, sua voz rouca, "Anabela, vamos nos reconciliar, sim?"

A brisa noturna carregava o calor residual do verão, e as luzes da rua eram fracas e espaçadas.

Os olhos escuros de Leonel eram profundos, sua voz cautelosa, com um toque de nervosismo e expectativa, quase segurando a respiração.

Anabela encostou-se no peito de Leonel e murmurou um leve "sim".

Finalmente, o coração que estava suspenso pôde descansar.

O coração de Leonel, que antes batia como um tambor de guerra, finalmente acalmou-se.

Um sorriso apareceu nos lábios de Leonel, enquanto ele abria a mão, revelando uma bala.

Anabela, com a cabeça apoiada no ombro de Leonel, olhou para a bala em sua mão, "Por que você ainda carrega balas com você?"

Leonel estava muito alegre e falou com um sorriso na voz, "A filha do dono do hotel me deu agora há pouco no saguão, para você."

Anabela pegou a bala e examinou-a, "Sabor de pêssego, é o meu preferido."

Anabela desembrulhou a bala e a colocou na boca.

O sabor doce se espalhou por sua boca.

Os dois se recostaram, sentindo a brisa noturna, confortáveis e relaxados.

O tempo parecia desacelerar naquele momento.

"Está doce?" Leonel perguntou de repente.

A bala na boca de Anabela ainda não havia se derretido completamente, e ela respondeu devagar, "Sim, muito doce."

A voz de Leonel, grave e magnética, soava ainda mais sedutora na escuridão, "É mesmo? Mais doce que você?"

A noite estava tão silenciosa que era possível ouvir claramente o som do vento.

O toque quente e suave caiu nos lábios de Anabela, e ele beijou com suavidade, como uma pluma acariciando.

A respiração de Anabela involuntariamente se tornou mais leve.

No início, Leonel beijou suavemente, e quando Anabela pensou que seria apenas um beijo leve, ele pressionou a língua contra seus dentes e avançou.

De um simples toque, o beijo se tornou profundo.

Os lábios se moviam juntos em uma dança apaixonada.

O coração de Anabela perdeu o compasso.

O sabor de pêssego da bala se espalhou pela boca.

O coração de Anabela batia cada vez mais rápido, até que começou a faltar ar.

Leonel segurava o queixo de Anabela, impedindo-a de recuar.

A ponta dos dedos, ligeiramente áspera, acariciava suavemente o queixo de Anabela.

Ele a beijou com habilidade, e Anabela não teve forças para resistir, nem desejava fazê-lo.

Não sabia quanto tempo havia passado.

O beijo finalmente chegou ao fim.