A esposa substituta do mafioso romance Capítulo 7

Camila Fernandez

Entrei no banho, e comecei a me preocupar. Por mais que o banho deveria estar me tranquilizando, não está ajudando a melhorar a minha cabeça!

Esse homem cruel acabou de ameaçar a minha mãezinha, e não posso deixar que ele a faça mal, então terei que me casar com ele! Mas... e o Augusto? Todo o amor que eu sinto por ele? E se ele vier atrás de mim, ainda seria pior, pois o tal Dom, certamente o mataria, e eu também não viveria mais tranquila dessa forma.

O que será que está acontecendo lá? A tarde será o horário do meu casamento, e não posso acreditar que me preparei tanto para esse dia, pensando que seria o dia mais feliz da minha vida, e agora estou prestes a entrar no meu próprio funeral, pois esse homem está me matando por dentro! Arrancando todos os meus sonhos com as mãos, achando que é dono do meu destino!

Agora não tenho mais vida, e nem escolhas! Nunca terei a minha tão sonhada primeira vez com o Augusto, e me arrependo de não ter me entregado, pelo menos eu levaria comigo algo a mais dele, e não o tiraria nunca da minha cabeça, pois acredito que do coração será impossível.

Deixo todas as lágrimas saírem e irem embora junto com aquela água.

Dizem que chorar faz bem, não é? A porta do banheiro abriu, e nem me importei com mais nada, deve ser a mesma senhora, com as minhas coisas.

Terminei de enxaguar os meus cabelos castanhos no chuveiro, enquanto a água que saia do chuveiro caia sobre o meu rosto.

Tirei o excesso da água, e fui em direção da mulher para pegar a toalha, pois já fazia mais de uma hora que eu estava ali, com certeza. Mas, levei um susto enorme, com a imagem grande e prepotente do Dom, que me olhava sem nenhum pudor.

— Que isso? Ficou maluco? Como ousa me olhar eu estando sem roupas? — falei puxando a toalha da sua mão com força e o mais rápido que pude me cobri como deu.

— Não se preocupe que daqui a duas horas, eu já estarei olhando e pegando em tudo o que eu quiser, e você não vai poder fazer nada! — disse com um sorriso no canto da boca, e agora seria a última oportunidade de convencer o próprio demônio, que eu não seria a mais indicada para morar no inferno.

— Me deixa, ir! Por favor? Eu tenho uma vida! Já te falei que iria me casar hoje a tarde! O Augusto vai ficar me esperando!

— Calada, garota! Desse jeito você me irrita! Você não tem mais escolha! E não se preocupe que a puta da sua irmã, vai fazer o trabalho direitinho! — falou rindo da minha cara, e as lágrimas voltaram a cair.

— Como assim? Você está mentindo! A minha mãe e o Augusto nunca me trocariam por ela! — falei não conseguindo impedir as lágrimas de caírem, que raiva! Ele fica rindo de mim!

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