A Luna Meio-Sangue romance Capítulo 3

Ponto de vista de Ella

Ele me levou para seu quarto. Depois soltou minha mão e foi até o armário e começou a procurar alguma coisa. Eu não tinha ideia do que estava fazendo lá, pois era o último lugar para o qual pensei que ele fosse me levar. Fiquei parada no meio do quarto me abraçando enquanto olhava ao meu redor com nervosismo. Era um quarto enorme com a maior cama que eu já tinha visto. Tinha quatro dosséis altos de cada lado.

“Qual é o seu nome, serviçal?”, o alfa Grey perguntou.

Depois que terminou de fuçar em seu armário, ficou parado na minha frente segurando um monte de correntes.

"Ella", eu sussurrei.

"Quantos anos você tem, Ella?", ele queria saber.

“D-dezessete”, respondi com a voz trêmula.

“Seus pais também trabalham aqui?”, inquiriu.

“Meu pai era serviçal, mas ele morreu… seu nome era Bill”, respondi.

A simples menção do nome do meu pai deixou os olhos deles brilhantes.

Ele foi para a frente de sua cama e largou as correntes sobre ela. Depois começou a prendê-las em ganchos que estavam instalados na parte superior e inferior dos dois dosséis na beirada da cama. Assim que terminou, virou-se para mim e começou a caminhar em minha direção. Algo sobre as correntes penduradas nos dosséis me fez lembrar de coisas, e eu estava prestes a fugir do quarto. Mas antes que pudesse me mover para trás, ele me arrastou para a cama e me fez encará-la enquanto acorrentava minhas mãos e pés. Era inútil lutar contra ele, pois era mil vezes mais forte que eu.

Depois que terminou, arrancou minha camisa com as próprias mãos junto com meu sutiã e fez o mesmo com minhas calças e calcinha. Eu estava totalmente nua e indefesa, tremendo da cabeça aos pés e meu coração batia disparado. As pessoas que estavam dois andares abaixo provavelmente poderiam ouvi-lo. Em seguida, ele voltou para o armário e puxou um longo chicote preto.

“Sabia que o vinho que você derramou no chão era muito caro, Ella?”, alfa Grey disse atrás de mim num tom frio e baixo.

"Sinto muito! Foi um acidente! Terei muito cuidado da próxima vez, juro", disse baixinho com a voz trêmula.

“Faça isso da próxima vez, mas terá que ser punida por isso, pois não deixo nenhum erro escapar sem punição. Vou chicoteá-la 15 vezes e você vai contar cada uma em voz alta. Se você perder a conta, terei que recomeçar, entendeu?”, alertou.

Senti um aperto no coração. Afinal, como aguentaria 15 chicotadas!

Ele estava esperando uma resposta e eu temia que, se demorasse muito, ele aumentasse o número de chicotadas. Por isso, respondi rapidamente: “Eu entendi, sim”.

Ouviu-se o som da chicotada!

Assim que as palavras saíram da minha boca, ele me chicoteou nas costas com tanta força que gritei de dor. Era um nível totalmente diferente de dor do que levar um tapa na cara.

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