Bia narrando.
Quando eu vi a cara do JG, já sabia que ia vim bronca, chegamos no camarote e ele até se engasgou com a sua bebida quando viu a Mi, o Gui que tava do lado do JG começou a rir, eu fiz careta pra ele parar, mas adiantou? Que nada.
Vi o JG se levantar e logo vim na minha direção, ele me puxou pelo braço pra ir pro cantinho onde não tinha muita gente.
-Tu tá louca? Trazer a Michelli pro baile?- perguntou incrédulo.
-Calma JG, a Mi queria conhecer e saber como é aqui, o Gui também pediu muito pra trazer ela- falei calma.
-Calma uma porra, se acontecer alguma coisa, vai sobrar pra você viu- falou negando com a cabeça.
-Tá, tá, eu em, homem estressado, agora vamos voltar pra onde tá o povo- falei e ele assentiu saindo na frente.
Sentamos e logo vi a Mi conversando com o Gui, esses dois ainda vão virar melhores amigos certeza, JG continuou reclamando no meu ouvido. Fica tão lindo bravinho, a pessoa pensa que esse homem não pode ficar mais gostoso do que já é, mas na verdade...
Ele estava tão irritado, eu não conseguia entender como eu podia sentir tesão em um traficante, armado, bravo e a ponto de arrancar a minha cabeça por deixar a nossa pequena vim ao baile.
Mil coisas deviam estar passando pela minha cabeça como "Ele vai matar qualquer pessoa do sexo masculino que não seja os nossos amigos, e provavelmente a culpa vai ser minha pela vida do pobre coitado." Mas não é isso que eu tanto penso, faz um tempo que a gente não tira o atraso, tem o Miguel os problemas do morro e várias outras paradas que exigem tanto nossa atenção.
Qualquer pessoa diria que eu sou louca por estar ficando excitada com aquele olhar frio que ele está me dando desde que soube que autorizei sem o consentimento dele a Michelli vim pra cá, e.. Ah como eu poderia esquecer aqueles braços musculosos? meu olhar foi descendo pelo seu corpo, examinando cada detalhe que eu tanto amo.
E ele pareceu notar, pq segurou meu queixo me forçando se concentrar na bronca que ele está me dando desde que viu a Michelli aqui, mas sinceramente eu não prestei atenção em nenhuma palavra que saia da boca dele. Aaaa a boca dele... tão convidativa, e a minha calcinha molhou pelos pensamentos do que aqueles lábios poderiam fazer.
— Presta atenção, Porra! Tu nem tá me escutando né caralho?
Forcei minha mente a se lembrar do que ele tanto falava, acho que era alguma coisa sobre ser perigoso trazer a Michelli aqui, e vários outros assuntos que ele considerava super importante que não poderia chegar em casa pra discutir.
Resolvi ir embora não aguentava mais o JG falando e eu pensando em nós dois... Mandei o Gui deixar a Mi na casa da vó, hoje estou afim de aproveitar a noite toda.
Sai do baile e logo entrei no carro do JG, o mesmo deu partida, ele olhava meu corpo com maldade, e começou a alisar minha coxa.
Quando chegamos em casa, desci do carro com uma certa pressa, só queria sentir logo seu toque sobre meu corpo, ele logo veio atrás de mim, me puxou fazendo ficar de frente pra ele.
JG não esperou nem um mísero segundo pra me devorar com aquela boca, me prensou contra a parede ao lado da porta de entrada e eu gemi quando nossas línguas se encontraram, numa luta prazerosa por dominância, mas sinto muito, hoje quem vai comandar essa porra sou eu.
Com muito sacrifício eu o afastei de mim, ele abriu os olhos assim que deu por falta do nosso contato — o que aconteceu automaticamente — e eu encarei os olhos dele e tive a certeza que os meus refletia o mesmo desejo por sexo estampado.
— quarto..— consegui dizer, ele entendeu e não precisei repetir uma segunda vez.
Ele nos lançou contra a cama assim que chegamos no destino, ele tinha me carregado até aqui nos braços, e eu como contribuição ia distribuindo beijos pelo seu pescoço e mordiscando a pele e depois soprando de leve, e sorria satisfeita quando via seu corpo arrepiar. Ele tropeçou umas quatro vezes no caminho e ainda teve a audácia de dizer "Se a gente cair a culpa é sua"
Ele ia tirar meu vestido mas estapiei a sua mão no caminho
— Não, você fica quieto e eu trabalho aqui, hoje sou eu que mando.
Ele ia protestar mas arquei as sobrancelhas o desafiando a dizer alguma coisa, ele a contra gosto concordou.
— bom — sorri satisfeita por ele não ter dito nada, mas estava claro que ele não ia obedecer se eu demorasse muito.
Deslizei pra fora da cama e mesmo sem ver podia sentir o olhar dele queimando a minha pele aos passos que eu dava no quarto, mas não me atrevi olhar na direção dele nenhuma vez.
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