A Noiva Inocente do CEO romance Capítulo 13

Resumo de Continua Capítulo Três: A Noiva Inocente do CEO

Resumo de Continua Capítulo Três – Uma virada em A Noiva Inocente do CEO de Ninha Cardoso

Continua Capítulo Três mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de A Noiva Inocente do CEO, escrito por Ninha Cardoso. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Parte 5...

Seu rosto quadrado tinha traços fortes e a boca grande era bem feita. O nariz era um pouco aquilino e os olhos tão escuros quanto o cabelo eram brilhantes. Seu tom de pele moreno era sexy também.

Mesmo não gostando dele podia entender porque as mulheres o achavam atraente. Com certeza por baixo daquela roupa cara tinha um corpo definido.

“Merda!”

Agora estava prestando atenção nele.

— Não precisa levar o dinheiro para a cama - ela quis rebater — Mas pode depositar em minha conta. Faremos sexo apenas para cumprir o contrato e nada mais. Não preciso que me seduza e nem vou fingir que gosto de você.

— Como é? - ele riu fascinado com aquela criatura pequena e diferente — Faremos sexo? - continuou rindo.

Ela mordeu o lábio. Não tinha interesse em ser seduzida e menos ainda por ele. Não tinha interesse por sexo desde muito nova quando soube que sua vida estava fadada a nunca ter filhos.

Ainda chegou a ter um namorado quando adolescente, mas depois perdeu o interesse e se concentrou em organizar a vida e cuidar da mãe. Qual o homem normal que iria querer se casar com uma mulher como ela?

Era cheia de responsabilidades pesadas, tinha um trauma e ainda carregava um problema sério.

O tio tinha sido cruel com ela, mas lhe dissera uma verdade que já sabia há muito tempo. Era feia e sem graça, além de ser seca e oca por dentro.

Não bastando isso ela não tinha nada a oferecer a um homem. Trabalhava em três lugares diferentes e ainda assim não conseguia guardar um centavo.

Era pobre e tinha uma mãe doente para cuidar. Juntando tudo isso nunca poderia se envolver com ninguém. Nem mesmo tempo para tal coisa ela teria.

Se conformou com o que o destino lhe deu e tentava seguir em frente com pensamentos positivos aguardando que um dia sua hora chegasse e ela pudesse descansar e ter uma vida calma ao lado da mãe.

Por isso estava ali. Esse era o objetivo final. Não importava se teria que passar mais dificuldades, já estava acostumada com isso e era bem resiliente.

— Desculpe, eu me expressei mal - tentou corrigir — Não foi isso o que eu quis dizer. Eu só queria mostrar que podemos dar certo nesse acordo e que vai ser bom para ambas as partes. Errei no modo de colocar as palavras.

— Talvez você seja toda errada - rebateu com raiva — É óbvio que nunca foi feliz com homem nenhum e vai ver é péssima na cama.

Ele foi cruel. Ela empurrou os dedos na areia de novo sentindo seu calor. Queria sair dali. Queria estar com a mãe em casa.

Se confessasse que ainda era virgem aos vinte e três anos ele iria rir de sua cara e talvez nem acreditasse. Caso ele assinasse o contrato e chegasse a ir pra cama com ele poderia fingir que já tinha experiência. Não era burra e sabia como essas coisas funcionavam.

— Quer dizer então, que eu vou ter que pagar para transar com uma mulher interesseira e possivelmente frígida? - ele apertou os lábios — Interessante isso. Vai ser a primeira vez que pago por sexo ruim.

Outra patada. Ele sabia como usar as palavras.

— Pense bem - falou sem pensar de novo — Você vem pagando por sexo há muito tempo. Acha mesmo que todas as mulheres o acham irresistível? Acha que o amor que elas fingem é real? E todos os anos em que vem gastando rios de dinheiro com presentes, viagens e sei lá o que mais com elas? Não é pagar? - gesticulou — A diferença é que comigo não vai pagar para transar, mas para ser dono da empresa do meu tio, que como você disse, é sua de direito.

Kostas ficou irritado e constrangido pelo resumo de sua vida amorosa dessa forma.

— Você até que é bonito, mas não vai me enganar que acredita que todas essas com quem dormiu realmente o queriam por amor. Sabe bem que não - ele se achava imprescindível na vida delas com certeza. Isso era tão ridículo quanto o que ela estava fazendo ali também — Não vou ser a primeira a querer seu dinheiro, mas serei a primeira a lhe dizer isso na cara de verdade.

— Realmente posso lhe dar um ponto por isso, mas será a primeira tão rica quanto eu que faz isso abertamente. Gostaria muito de saber por que precisa tanto de dinheiro e tão rápido assim.

Se ele soubesse. Poderia lhe dizer a verdade, mas tinha medo do que isso iria trazer depois para sua vida e não estava em condições de criar mais problemas além dos que já tinha. Se fez de tonta.

— Isso é mentira - disse com raiva — Seu tio roubou meu avô e se apossou de tudo o que era dele. É um golpista canalha. Não queira dar uma de inocente.

Ela estranhou a animosidade exagerada.

— Eu sempre achei que era tudo de minha família. Desculpe, mas não estou fingindo ser inocente. Não sei realmente tudo o que aconteceu no passado - era verdade.

— Pois deveria saber. Seu tio nunca lhe contou detalhes?

— Não... De verdade. Ele nunca falou sobre isso comigo - aliás ele nunca falou sobre nada com ela. Nem a procurava antes.

— O canalha do Yago enganou, mentiu e trapaceou meu avô que confiava nele e foi recompensado com o roubo de tudo o que ele vinha criando. Só não perdeu tudo porque meu pai ainda teve tempo de impedir que o estrago fosse maior. Yago é pior que a cobra mais venenosa do mundo. Ele não presta.

—Eu... Eu não sabia mesmo - suspirou pesado.

— Quero me casar com você porque meu pai está velho e cansado e me implorou para encerrar essa briga por aqui. São gerações que vêm brigando e ele quer mudar isso. Poderei reaver o que meu avô perdeu e meu pai ficará feliz e descansado sobre essa rivalidade. Quando tivermos um filho essa briga acaba aqui. Estaremos unidos e a criança será um recomeço.

Nathaly gostaria de ter coragem de se enfiar naquele mar azul e deixar a água a levar para bem longe.

O que Kostas seria capaz de fazer se descobrisse que o tio queria dar mais um golpe em sua família e dessa vez pra sempre? E que ela era o instrumento desse golpe?

Sentiu um arrepio ruim descer por sua coluna. Teve o impulso de abrir a boca e jogar toda a verdade ali mesmo para fora. Queria pedir que não contasse ao tio, mas não teria como se sair dali sem que Yago soubesse e depois ainda teria que voltar para casa derrotada de vez.

Mordeu a bochecha por dentro, apertando até sentir o gosto de sangue na boca, para se manter calada.

Ela precisava muito do dinheiro e não podia voltar atrás. A sorte estava lançada agora e ela só podia continuar a pensar positivo e deixar que o tempo corresse.

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