A Noiva Inocente do CEO romance Capítulo 44

Resumo de Início Capítulo Dez: A Noiva Inocente do CEO

Resumo de Início Capítulo Dez – Capítulo essencial de A Noiva Inocente do CEO por Ninha Cardoso

O capítulo Início Capítulo Dez é um dos momentos mais intensos da obra A Noiva Inocente do CEO, escrita por Ninha Cardoso. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Parte 1...

Nathaly teve uma das piores noites de sua vida. Não conseguiu dormir direito, sempre acordando e sua cabeça doía demais. Seu estômago estava embrulhado e sentia vontade de vomitar.

Não sabia o que fazer com relação ao marido que não retornou para casa aquela noite. Ainda pegou o celular para ligar duas vezes, mas desistiu porque não saberia o que dizer a ele.

A briga tinha sido pesada e as palavras finais de Kostas ainda doíam em seus ouvidos. Ele estava mais que furioso.

Agora ele a odiava mesmo. E não poderia nem mesmo culpá-lo de algo porque tudo o que tinha dito era verdade. Ela tinha mentido e manipulado desde o começo.

Estava se sentindo deprimida e abandonada. O médico na ilha havia dito que se sentiria enjoada durante um tempo por causa da quantidade de água que havia engolido, mas já havia se passado um bom tempo e não sabia porque ainda estava assim.

Talvez pelo nervosismo durante a briga.

Ela era culpada pela situação atual. Ela tinha feito tudo aquilo e merecia que ele estivesse evitando sua presença. E o pior era que agora ela estava apaixonada pelo marido que não a queria mais. E se ele a mandasse embora seria terrível.

Não assim dessa forma. Queria ter mais tempo com ele.

Tinha que pensar bem no que iria fazer dali em diante e para onde iria. De repente sua única alternativa fosse mesmo retornar ao Brasil, antes mesmo do que havia pensado. Ele não iria querer continuar com ela com certeza.

Estava perdida em seus pensamentos sombrios quando ele entrou e sentou na cama ao seu lado, mas ela evitou olhar para ele por vergonha.

— Nathaly... - ele falou baixo — Eu vim me desculpar pelo que disse ontem.

Ela se espantou e virou o rosto para olhá-lo. Como assim?

— Não tem que se desculpar de nada - murmurou se sentindo enjoada — Eu vou embora...

— Não pode ir - disse estranho.

— No contrato não diz nada sobre eu ir embora. Não podemos nos separar, mas podemos viver longe um do outro e...

— Não - disse seco — Eu falei coisas absurdas ontem, estava desequilibrado, mas já pedi desculpa. Fui grosseiro e não era para tanto.

— Eu entendo - murmurou — De verdade...

— Ainda parece abatida - levantou — Depois nós conversamos direito e com calma, melhor ficar mais um pouco na cama.

— Deve ter sido pela água, como o médico disse - apertou os lábios. Sentia vergonha.

— Descanse mais, teremos tempo para falar depois - disse sério — Vamos deixar correr.

— Não temos mais o que falar, Kostas - suspirou cansada — O melhor é que eu vá embora de vez e deixe você livre.

— Já disse que não vai - retrucou ríspido — Somos casados.

— Um casamento de mentira - murmurou entristecida.

— Pode ter começado assim, mas isso pode mudar. E não quero que vá embora, é minha esposa.

— Uma esposa que não vai te dar filhos - sua voz fraquejou.

Três semanas depois ela ainda se sentia triste e deprimida. Apesar de ter boa comida à disposição estava magra. O estresse não a deixava em paz e uma mente perturbada não trabalha direito.

Seu corpo mostrava o reflexo de sua preocupação e depressão. Não estava sendo fácil.

Kostas a evitava de todos os jeitos. Passava o dia fora, não ligava e quando voltava para casa ficava sempre onde ela não estava.

Se estava na cozinha ele saía, se ia para o escritório ele também saía, evitando os mesmos lugares que ela. Isso a deixava muito triste e às noites chorava sozinha na cama vazia.

O marido dormia em outro quarto e havia retirado tudo o que era dele do closet. E o quarto era dele antes, agora só ela ficava ali.

Nas poucas vezes em que se encontravam pela casa ele falava com ela de modo seco e educado, como se fosse uma estranha e evita olhá-la.

Nathaly tentou falar com ele, mas perdia a coragem antes e se afastava. Preferia quando ele brigava com ela porque ao menos tinham algum contato.

Os enjoos não sumiram. Quase todos os dias se sentia tonta e fraca e os enjoos aconteciam mais durante a manhã e no fim de tarde. Não quis dizer nada a ele para que não se sentisse mal por tê-la jogado na piscina e não ligou para o médico para que os empregados não contassem ao marido que estava doente.

Queria evitar que Kostas pensasse que ela fazia drama para ter sua atenção.

Para piorar sua aflição, falou com o médico quando ligou para o hospital para saber da mãe e ele a informou que ela estava passando por um período difícil e que havia pegado uma infecção hospitalar que a fez ficar em observação na UTI.

Ligou para Mariene e ela confessou estar muito preocupada com o estado de Nádia e pediu que voltasse logo para casa. Foram mais horas de estresse dobrado. Seu corpo já não aguentava mais.

Se sentia culpada de tudo. Culpada pelo sofrimento do marido e pela mãe estar sozinha sem ela. Durante todos esses anos ela nunca havia se afastado de Nádia e nunca a negligenciara.

Tinha metido os pés pelas mãos em seu desejo de corrigir as coisas de modo rápido. Precisava tomar uma atitude antes que ela também acabasse passando mal. Passava muito tempo com taquicardia e tremores no corpo.

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