A Noiva Inocente do CEO romance Capítulo 43

Resumo de Continua Capítulo Nove: A Noiva Inocente do CEO

Resumo de Continua Capítulo Nove – A Noiva Inocente do CEO por Ninha Cardoso

Em Continua Capítulo Nove, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance A Noiva Inocente do CEO, escrito por Ninha Cardoso, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de A Noiva Inocente do CEO.

Parte 4...

Ela engoliu em seco. Os problemas recomeçaram. É claro que ela não poderia ter um final feliz com tantas mentiras e falsidades. Kostas havia descoberto e agora estava furioso com ela.

— Do que... Do que está falando? - se fingiu inocente.

— Ora, querida esposa - deu um risinho frio — Ainda quer insistir? Que tal por exemplo, eu ter descoberto que você não é a herdeira que eu pensava? Que não tinha contato com seu tio há vários anos, desde que saiu da Grécia? - suspirou fundo — Como conseguiu sair daqui tão pequena? E quem pagava seu colégio interno?

Ela ficou calada pensando o que responder.

— Sei que você tem facilidade em omitir as coisas e pelo jeito também é boa nas mentiras, mas exijo que me diga a verdade Nathaly. Como conseguiu se formar se tinha três empregos? - ela arregalou os olhos — Sim, eu já sei que você trabalhava em lugares diferentes para pagar sua faculdade. Pelo menos eram lugares decentes.

— Eu já lhe disse que não era vulgar - fez um bico ofendida.

— Não me venha com isso de se fazer de ofendida - reclamou alto — Responda!

— Eu... Eu tinha uma pessoa que cuidava de mim e ela pagava meu colégio - respondeu travada — E a faculdade me deu uma bolsa de estudos, mas não era suficiente então eu tive que me virar.

— Você trabalhava toda a semana, como se formou?

— Eu estudava durante todo o sábado. Era um intensivo e precisava manter as notas na média ou perderia a bolsa - isso era verdade — Quando ficou muito pesado eu acabei trocando por um curso técnico e tranquei a faculdade.

— Até quando?

— Eu... Eles deixam que a pessoa fique até dois anos com a matrícula suspensa, após isso perco a bolsa. Vivia cansada de correr de um lado para outro, mas não tenho medo de trabalhar.

— Ainda bem que pelo menos você tem essa vantagem - passou a mão pelo cabelo andando pelo quarto — Até entendo isso, mas por que três empregos? O que fazia que precisava de mais dinheiro?

— As coisas custam dinheiro - quis ser engraçada, mas ele estava com a feição fechada e ela se sentiu acuada.

— Você não comprou nada, nem mesmo as roupas porque fui eu quem te deu. O celular é velho, não sai para festas que eu sei... O que fez com o dinheiro?

— Eu precisei...

— Para que? - franziu a testa — Tem dívidas? Foi por isso que aceitou essa palhaçada de se casar comigo? Para ter modos mais rápidos de conseguir dinheiro?

E de novo ela a rebaixava a uma mera interesseira. As acusações do início retornavam. E ela queria ser honesta com ele, mas ficava com receio de novo. A mãe não gostaria que ela revelasse sua situação e o tio queria mais tempo sabe Deus para que?

Kostas estava com raiva e ansioso, andando pelo quarto pensativo.

— Por que diabos seu tio a forçou a se casar? Qual era sua ideia real? - balançava a cabeça — Eu desconfiei desde o início que tinha algo de errado, mas meu pai me convenceu a ir conhecer você e quando a vi fiquei muito interessado. Mas já sei que você é apenas uma peça nesse jogo e quero saber do que se trata. Agora!

Estava perdida. Não sabia o que fazer.

Se contasse tudo ele iria odiá-la para sempre e sua mãe não a perdoaria por ter feito isso. Estava em uma encruzilhada. Seu estômago começou a doer com o nervosismo.

Kostas não era o que ela pensava no começo. Não era como o tio. Ele tinha muitas qualidades que aprendera a gostar e respeitar durante o tempo em que ficaram isolados na ilha.

Sentiu as lágrimas se acumulando. Ela não teria como confessar que mentira descaradamente para ele por vontade própria, por interesse, ainda que por um bom motivo por trás. Ele não iria aceitar.

A vida era injusta. Mais uma vez ela se encontrava em uma posição difícil e delicada e que não sabia o que fazer porque cada ação teria uma reação. E ela queria ficar com ele nem que fosse só mais um ou dois meses. Estava tremendo.

Ele a mandaria embora com certeza. Kostas era grego e de temperamento forte. Não aceitaria novas mentiras e não entenderia suas ações.

— Kostas eu... - engoliu pesado, apertando as mãos.

— Já vi que não vou gostar do que vou ouvir - apertou os lábios balançando a cabeça — Está tão pálida que sei que vem coisa pesada por aí - sentou em um poltrona ao lado da janela — Me fale Nathaly... Quero saber - ela fechou os olhos — Eu sabia... Merda... Eu sabia que não deveria ter aceitado. Fui idiota em aceitar esse acordo sem buscar saber mais sobre seus motivos. Meu pai só queria que esse casamento unisse as duas famílias e eu me deixei levar.

Nathaly queria que um buraco se abrisse e a tragasse. Só queria sair dali.

— E você o ajudou por dinheiro? Foi isso não foi? Não são realmente uma família, então não foi por amor ao seu tio.

Ela não tinha como se defender dessa verdade. Seu interesse único era o de ter dinheiro, mesmo que não fosse por uma futilidade, mas não poderia revelar.

— Theé mou - bateu a mão na testa — E pensar que eu até comecei a gostar de você, que acreditei que poderíamos ter um bom casamento - falava com raiva — Você não nega o sangue ruim que tem. Não importa o que possa ter acontecido no passado, nossas famílias erraram muito, mas eu nunca fiz nada contra você e com certeza não mereço estar no meio dessa vingança nojenta.

Ela começou a chorar baixinho, mas ele não se importou com isso. Estava possesso.

— Eu sei que foi errado...

— Ah, sabe? - gargalhou com raiva e indignação — Sabe mesmo? Você é mentirosa e trapaceira como seu tio. Uma mulher descarada que faz qualquer coisa para conseguir dinheiro e não se importa em ferir os outros - acusou.

— Me desculpe, eu não...

— Cale-se! - gritou — Não imagina o quanto estou com raiva agora - se afastou dela — E nem mesmo posso me separar de você - riu nervoso — O safado do seu tio colocou essa cláusula no contrato. Claro, ele sabia que eu jamais teria um filho, que você é seca por dentro.

— Por favor, não fale assim - pediu com a voz fraca.

— Eu falo como eu quiser - gritou de novo — Você não presta!

— Kostas...

— Minha vontade era jogar você de volta naquela piscina e me livrar de sua gente de uma vez por todas - cuspiu com ódio.

Ele saiu do quarto batendo a porta com muita força. Nathaly ainda ficou parada no mesmo lugar um instante antes de se jogar na cama e desabar em um choro forte.

Aí estava, não durou nem mesmo o tempo que ela havia imaginado. Toda ação tem uma reação.

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