Resumo do capítulo 10 do livro A VINGANÇA | de Palomakemm
Descubra os acontecimentos mais importantes de 10, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance A VINGANÇA |. Com a escrita envolvente de Palomakemm, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
CAH NARRANDO
Tive a noite toda pesadelos com a noite anterior, com aquele homem me tocando, o olhar do Henrique . Acordei assustada e me dei conta que eu estava de volta ao quarto do porão, como cheguei aqui ou quem me trouxe eu não sei, eu vestia uma camiseta que deveria ser do Henrique e nada mais, em um canto do quarto estava o meu vestido e as minhas roupas íntimas, eu estava com dor pelo corpo todo e minha cabeça doía muito mais. Com muita dificuldade, consegui levantar e ir até o banheiro, tomei um banho e consegui vestir um shorts e uma blusa. Ainda estava no banheiro, quando a porta se abriu.
- Camila? - A voz do Diogo soou pelo quarto. Eu andei até a porta e abri ela, aparecendo no quarto. - Aqui eu trouxe comida e remédio. - Ele diz deixando a bandeja e a sacola de remédio encima da mesa, e logo depois digita o código e vejo que tem o número 2 também. Agora falta só mais 3 números, e estou decidida a fugir desse inferno antes que eles me matem.
Sentei na cadeira e comi , só aí fui perceber o quanto estava com fome, tomei remédio para dores e voltei a deitar na cama, meu corpo estava muito cansado, mas o barulho lá fora não deixava eu dormir, era barulho de vozes, de carros, de bichos, era barulho de tudo e mais um pouco.
Eu tinha adormecido e acordei com alguém abrindo a porta, era o mesmo cara de ontem a noite que me violentou, ele abriu a porta e uma senhora baixinha entrou, segurando a bandeja de comida, deixou encima da mesa , enquanto isso o tal Mane não parava de me encarar com uma cara super maliciosa.
- Você está bem querida? - A senhora me perguntou, ela era baixinha, não conseguia ver as cores do seu cabelo, pois usava touca , tinha uma voz super doce.
- Sim. - Digo balançando a cabeça.
- Anda dona Zilma, não tenho o tempo todo. -Disse Mane na porta.
Ela me olha com um olhar de pena e de medo. E sai pela porta e a porta se bate, e mais uma vez estou sozinha aqui, nesse quarto escuro e gelado.
E agora que o arrependimento de não ter tomado a maldita pílula me bateu, se uma criança sobreviver a todas essas surras que eu estou levando seria um milagre de Deus.
Tento ficar de pé na cama e espiar pela pequena janela que tem em cima da cama, como sou baixinha nas pontas do pé e com muita dor, consigo enxergar eu consigo enxergar uma porteira branca que dá para a mata / floresta , não consigo ver muita coisa porque estou com muita dor, e volto a deitar na cama, fico encarando a câmera por alguns minutos e fico pensando será que ele está me vendo? Será que ele não sente um pingo de pena ? E o que o meu pai fez para ele ter tanta raiva dele e descontar em mim?
E eu cheguei a uma conclusão ou eu fico sentada esperando o dia dele me matar ou eu tento fugir desse lugar horrível.
CAH NARRANDO
Hoje faz dois dias que o Henrique não aparece aqui, e eu agradeço por isso. Hoje já acordei melhor, não sinto mais tanta dor e os roxos do meu corpo sumiram, está tudo muito calmo para o meu gosto.
A senhorinha da aquele dia, vem todos os dias me trazer comida acompanhada do Mane, que toda vez fica me encarando, e isso me dar muito medo.
Meus pesadelos vem só aumentando, e toda noite acordo assustada , a sensação de estar sendo observada o tempo todo por ele através das câmeras está me deixando louca, e talvez seja isso que ele queira, me enlouquecer a cada dia que passa.
A Marina também sumiu e o Diogo também, não apareceram mais por aqui.
No canto do quarto estava a sacola que a Marina me deu e lá tinha uma agenda , e para passar o tempo comecei a escrever os meus momentos aqui, minhas angústias e o meu medo, depois de escrever escondia o caderno atrás da pia do banheiro, lá não tinha banheiro e o Henrique e nem outra pessoa ia conseguir achar ele, lá eu estava escrevendo como me sentia em cada minuto desde que eu fui sequestrada, e não ia ser legal se alguém achasse isso.
A cada hora que passava eu sentia mais alívio por ele não aparecer aqui, mas sabia que uma hora essa tranquilidade iria acabar.
Estou deitada na cama olhando para o teto, quando escuto vozes do outro lado da parede , fico nas pontas do pé encima da cama para tentar ver através da janela, e consigo ver Diogo, Mane, Marina e mais dois seguranças discutindo alguma coisa, mas não conseguia houvir direito o que era.
- Escutando a conversa alheia Camila- Sinto a porta se abrir e a voz dele. Caiu em segundos encima da cama com o susto que eu levei.
- Desculpa. - Resmungo .
- Você é muito curiosa. - Ele diz entrando e fechando a porta. - Preciso te mostrar uma coisa. - Ele diz calmo e sentando na minha frente. - Essa é sua amiga Mah, certo? - Ele diz e eu assenti com a cabeça - Tá vendo esse cara aqui na foto com ela? - ele me olha e eu assinto. - Ele é meu capanga, se você não fizer direitinho o que eu te pedir agora, ela morre. Você entendeu? - Ele diz me encarando, e aí que eu lembro, dela com o meu ex, que ela traiu a minha confiança, que eu só fui para aquele jardim porque vi a cena dela com ele.
- ela é uma desgraçada. -Penso alto e ele me olha com um olhar assustado, estranhando o que eu falei.
- O que? - Ele pergunta me olhando.
- Eu eu entendi.
- Você vai ligar para o seu pai e vai dizer exatamente o que tá escrito nesse papel, caso ao contrário, ela vai morrer por sua culpa. E por mais desgraçada que você ache que ela é, você não quer ninguém morrendo por causa de você, certo? - Ele diz me entregando o papel. - E não ache que o papai vai conseguir rastrear essa localização aqui. - Ele diz pegando um outro celular e digitando um número e me entregando o telefone. A ligação começa a chamar e eu fico em desespero.
- Alô. - Meu pai atende.
- Sou eu Pai.
- Filha? - Meu pai diz no outro lado da linha. - Você está bem? Eles te machucaram? Você está ferida? Me diz a onde você está?
- Pai, eles vão me matar, e a culpa é sua, a culpa é sua. - Estava falando conforme estava no papel.
- Filha isso não era para estar acontecendo com você. - Ele diz chorando na outra linha.
- Eu te odeio pai, te odeio. - Digo, e Henrique pega o celular e desliga a ligação.
- Parabéns, a sua amiga vai continuar viva. - Ele diz se levantando.
Porque ela é uma desgraçada? - Ele me pergunta parecendo interessado na resposta.
- Nada não. - Digo tentando fugir.
- Você está melhor? - Ele diz me olhando, por um segundo achei que ele poderia estar preocupado comigo.
- Ironia você perguntar isso né?
-Não ache que estou sendo legal com você não. Porque Porque a minha vontade é te dar um tiro no meio dessa sua cara agora mesmo.
- E porque me mantém viva então? - cala a boca camila, você é louca .
- Por favor não. -Eu implorava para eles que no momento não estava servindo de nada.
- Cala boca. - Um deles fala me dando um tapa na cara. Em menos de um minuto eu estava toda nua, Diogo veio por trás e colocou um pano na minha boca, os outros dois me levantaram e amarraram as minhas mãos no teto, e as penas no chão , eu estava toda nua e exposta para os quatro homens na minha frente, as lagrimas não paravam de descer e meu rosto tava encharcado, eu soluçava e tentava gritar socorro ou qualquer coisa que eu conseguisse.
-Você acha que eu não iria descobrir que você tava tentando descobrir a senha da porta? - Ele diz pegando um alicate da mesa e vindo em minha direção. - Você ia fazer oque? Fugir? Você acha que você iria longe? - Ele diz agora em minha frente, passando a mão pelo meu corpo. -Eu falei para você não chorar. -Ele diz me dando um soco na barriga. - Agora eu vou te mostrar oque acontece quando alguém pensa em fugir de mim. - Ele diz pegando o alicate e apertando os bicos dos meus peitos, na aquela hora eu tentei me debater, gritar, mas tudo era em vão, eu estava imóvel, e a dor era insuportável, e foi em um peito e depois em outro, e vice e versa, e cada vez ele apertava mais forte, meus olhos estavam encharcados de lagrimas, e o que eu consegui enchergar foi os outros três assistindo de camarote com um sorriso no gosto parecendo gostar da cena. Ele larga o alicate no chão, e pega um canivete, bem devagar ele passa pela minha amiga, me trazendo uma ardencia enorme na região da minha barriga, e depois nos meus braços, e por fim nas minhas pernas. Eu sentia meu corpo arder inteiro, eu olhei para baixo e vi que estava sangrando e aquilo começou a me desesperar, ele tinha ido para trás de mim e eu não conseguia ver oque ele estava fazendo, oque ele iria fazer.
-Conta até 10 Camila, bem devagar. - Ele diz atrás de mim, e desamarra a minha boca. - EU MANDEI VOCÊ CONTAR ATE 10. - Ele diz me dando a primeira chicolata. - AGORA.
- 1. -Digo chorando. - E a proxima chicotada vem com tudo. - Aaaah. 2 - Digo gritando de dor. - 3. - E a chicotada veio mais forte ainda, tento me debater , mas o Mane e o Diogo seguram o meu corpo pela frente e assim não consigo mais me mecher e nem me debater.
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-10 - E a ultima chicotada parecia estar me cortando inteira, na mesma hora que ele parou, minhas maos foram desamarradas e eu cai com tudo no chão.
- Levanta. -Ele diz me olhando, não acredito que ele vai me fazer levantar.
- Eu não consigo. - Eu digo chorando e baixinho. Eles me olham e começam a rir.
- EU MANDEI VOCÊ LEVANTAR. - Ele diz gritando e me dando três chicotadas pelo corpo. - Ou você levanta ou você vai levar mais ainda. -Ele diz esperando alguma reação minha, mas eu não consigo, meu corpo está dolorido, doendo, e antes de qualquer coisa,lá vem mais, e mais duas, e no final foram mais 5 chicotadas pelo corpo inteiro. Eu não aguentava mais de dor, eu estava estirada no chão nua, enquanto eles me rodiavam.
- Me ajudem a levar ela de volta para o quarto. -Eu só sinto quando sou carregada e me deitam na cama do quarto novamente.
- Podem sair, que eu vou terminar aqui. - Henrique diz para os outros homens e eles saiem do quarto. - A senh da porta foi trocada. - Ele diz tirando a roupa dele. -Abre as pernas e fica queta, se não vai ser pior. - Nesse momento não estou mais raciocinando e minhas pernas se abrem sozinha, ele entra com toda força dentro de mim, estoca com tanta força que mais uma vez parece que está me rasgando, depois de uns 20 minutos ali, ele goza dentro e saiu de cima de mim.
Eu estou me sentindo a pior pessoa do mundo, um lixo, imunda, suja, fedida , tudo que eu queria nesse momento era morrer.
Ele se veste e sai do quarto, me deixando ali sozinha, eu não tinha forças para levantar, para me virar, para nada. Meu corpo,minha alma toda doia. Meu corpo sangrava a onde tinha os cortes, eu estava tremendo de frio. E depois de muito chorar, peguei no sono com muita dificuldade. Eu só queria que tudo isso tivesse sido apenas um pesadelo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A VINGANÇA |
Quero ler o 2 livro!!!...