A VINGANÇA | romance Capítulo 12

Henrique Narrando

Estou deitado, pensando no que acabou de acontecer, por um minuto eu senti pena dela, eu senti que eu não deveria fazer aquilo tudo com ela, mas ai eu lembrei de Maria, do que o pai dela fez com ela, dos vídeos, das fotos que eu recebi, nada do que ele fez é comparado com oque a filha dele está passando.

O pior é que ela achou que iria conseguir me enganar, ela acha que eu e nem os meus homens iriam ver que ela estava cuidando para descobrir a senha da porta. Ela é muito burra.

Meu telefone toca me tirando dos meus pensamentos. Era número desconhecido, só pode ser Lucas.

- Alo.

- Eu quero a minha filha de volta. - Ele diz no outro lado da linha.

-Eu também queria Maria de volta e você à matou.

- Eu te dou oque você quizer,mas não mate a minha filha, ela não tem culpa.

-Agora já é tarde Lucas.

- Oque você fez com a minha filha seu desgraçado?

- Nem a metade do que você fez com Maria. -Digo desligando o telefone, tirando o chip e o quebrando, ele só vai ter contato comigo quando eu quizer ter contato com ele, e ele deveria me agradecer por não ter mandado o corpo da filha dele ainda para ele.

Resolvo ligar as câmeras para ver como ela estar, e ela está do mesmo jeito que a deixei, estirada na cama , só consigo ver que ela está viva pelo movimento da sua respiração.

Pego o telefone no criado mudo e ligo para a cozinha.

- Dona Nina, a Marina está por ai? - Dona Nina bem dizer me criou junto com a Dona Marli, ela trabalha aqui bem antes de eu nascer, sempre foi fiel aos meus pais, e agora a mim e a Marina.

- Está sim.

- Pede para ela ir cuidar da Camila.- Digo desligando o telefone.

Desligo a televisao, com um pouco menos de remorso porque sei que a Marina vai cuidar dela.

Desligo as luzes do quarto e tento dormir, amanhã seria um dia cheio.

Cah narrando

Acordei e senti algumas vozes ao meu redor, uma das vozes era de Marina e a outra de um homem que no momento não reconheci a voz. Meu corpo todo doia, eu não conseguia me mecher, parecia que um caminhão tinha passado por cima de mim.

- Você acordou. - Disse Marina chegando perto de mim. -Vem, vou te ajudar a sentar. -Ela diz me colocando sentada na cama. -Esse é o doutor Vinicius. Ele veio cuidar de você. - Ela diz me apresentando o tal doutor.

- Você está muito machucada, eu já fiz os curativos nos seus cortes, deixei os remedios que você vai ter que tomar.

-Ele diz me olhando e eu apenas assenti com a cabeça. - E é melhor você não tirar nosso amigo do sério, para que isso não volte acontecer. - Esse amigo conserteza é o Henrique aquele monstro, aquele demonio.

Agora que eu não estava mais com fome, e nem com frio, eu iria conseguir dormir tranquila, por mais que eu esitvesse com muito medo dos trovões.

Acordo com a porta se fechando, e sento com muita dificuldade na cama,minha cabeça estava rodando

.

- Bom dia, eu vim trazer o seus remedios e o seu café. -A voz de Diogo soa pelo quarto.

-Obrigada. - Digo olhando para ele.

Ele me alcança os remedios.

- Voce consegue tomar um banho sozinha?

- Consigo. -Digo rapida antes que ele queira me ajudar no banho. Tento me levantar e aos poucos vou conseguindo , até chegar no banheiro foi um desafio enorme, tudo doia, e ele só me olhava sentado em uma banqueta, parecia pensativo. Consegui tomar o maldito banho, voltei para o quarto, Diogo trocou os meus curativos.

- Toma os remedios na hora certa. Você tem o relogio ai?

-Sim tenho sim. Obrigada. - Ele apenas me olhou e saiu.

Parecia que todo mundo desde ontem tinha ficado gentil de mais, será que todos eles se