A VINGANÇA | romance Capítulo 21

Cah narrando

Pesadelo on

- Conte até 10.- A voz grossa dele vinha de trás de mim. - AGORA. - Ele gritou.

-1. -E a primeira chicotada veio.

-2 .

-3

-4

-5

E eu gritava de dor, eu estava gravida de 8 mêses e quase ganhando a Ana.

Pesadelo off

Eu acordo suada, olho para cima no teto e sinto um alívio. O quarto estava escuro e acredito que já deveria ser bem noite. Olho para o lado para ver as horas no relogio encima do criado mudo, e dou um berro, quando vejo uma sombra sentada na poltrona me olhando.

- Sentiu minha falta Camila. - A voz dele invadiu o quarto inteiro, meu coração acelerou e sabia que ali eu iria morrer. Ele levanta, e liga a luz do quarto, ele estava segurando uma arma em uma das mãos e na outra uma faca. - Você achou mesmo que eu nunca iria te achar? - Ele diz andando pelo quarto. - Você é muito burra em confiar no primeiro que aparece. - Ele estava falando de João conserteza,isso tudo foi uma armadilha. Eu não conseguia falar, apenas chorar, minhas lagrimas desciam com velocidade da luz, meu choro estava soluçando. Ele me olhava com um olhar monstruoso e o meu corpo tremia de medo.

- Não me machuca por por favor. - Eu digo guaguejando e tremendo de medo. - Pensa nela. -Eu digo e ele solta uma risada.

- E você pensou nela quando fugiu sua desgraçada? -Ele grita e da um soco na parede. - Eu não iria te matar quando essa criança nascesse. - Ele diz chegando perto de mim, ele me segura pelo pescoço. - Mas agora eu vou, essa criança nasce e você morre no parto mesmo. - Ele grita e me solta com tudo contra a cama.

Eu só sabia chorar e o meu desespero só aumentava.

- Por favor.

- Cala a boca sua maldita. - Ele da mais um soco contra a cama. E eu dou um pulo. - Que se foda essa criança, que se foda você. - Ele diz andando até a mesinha e pegando a arma e vindo em minha direção.

- Não, por favor, eu te imploro. - Eu dizia em meios aos choros e aos soluços. Ele veio vindo em minha direção e eu fui andando para trás até enconstar na parede, ele mirou a arma em minha direção

- Faz o seu último desejo. - Ele diz me olhando, eu apenas balançava a cabeça em sinal de negação, eu fecho os meus olhos, meu coração acelerou, uma falta de ar enorme me bateu. A explosão do tiro foi enorme, eu quase desmaiei na hora, abro meus olhos e o tiro tinha sido contra a parede, as lagrimas desciam, eu subi o meu olhar contra ele, que estava com um sorriso sarcástico.

- Da proxima vez eu atiro. - Ele diz se acocando na minha frente e segurando o meu rosto. - Você entendeu? - Ele diz me olhando fixo. Eu tento abrir a boca para falar algo e um tapa forte acerta o meu rosto. -ENTENDEU?

-Sim. - Digo chorando, ele me olha, e levanta e larga a arma e pega a faca e vem em minha diferença, eu começo a me desesperar. - Por favor de novo não. - Minha voz saia tremula e em um tom de desespero.

- Para de chorar. - Ele diz me dando mais um tapa na minha cara.

- Para. -Eu dou um grito no meio do desespero , e mais um tapa vem e agora com muita força que me faz cair no chão. - Minha barriga, por favor. - Eu digo tentando proteger a minha barriga.

Ele passa a ponta da faca nos meus braços, na aquela hora tinha decidido que não iria tentar nada porque era pior, sempre era pior. Eu fixo os meus olhos no dele, e faço uma careta de dor, meus olhos enche de lagrima.

- Por favor na minha barriga não, pensa nela. - Digo chorando e implorando para ele.

- Fica quieta - ele fiz fazendo sinal para eu ficar quieta - Se você ficar falando, me irritando, vai ser pior. - Ele diz passando a faca novamente no mesmo lugar e dessa vez fazendo sair sangue, ele estava passando de leve fazendo causar mais dor.

Ele passa a faca com tudo pelo meu outro braço

- Aaah. - Me fazendo gritar na mesma hora.

-ANDA CAMILA FALA. - Henrique perde a paciência e começa a gritar. - Você quer que eu esqueça que você está carregando essa criança, e te mate de uma vez? - Ele diz me encarando com um olhar de demônio. -VOCE QUER? - ele da mais um grito no quarto.

-Ninguém. - Eu digo chorando.

-Você quer que eu acredite que ninguém te ajudou. - Henrique fala furioso ja.

A idéia de fugir foi minha, Marina só me deu o dinheiro e me ajudou dando a dica da estrada, mas jamais iria dizer isso para ele.

- Ninguém,quando vocês foram para o quarto eu vi que não tinha ninguem cuidando a entrada do jardim para a floresta e ai fugi por ali. - Digo com a voz tremula, mas sem deixar cair uma lagrima, para vê se assim eles acreditam em mim.

-Faz sentido. - Mané diz. - Estava todos envolvido com o incêndio,para ela ter fugido por ali era a coisa mais fácil. - Ele finalizou oque falou.

- Mas como não tinha um segurança lá? -Marina diz parecendo está bem indgnada.

-Ela tinha dinheiro, alguém ajudou ela, alguém deu dinheiro para ela. - João disse, trazendo a atenção de volta para mim.

- Há onde você conseguiu dinheiro Camila? - Henrique diz se aproximando de mim. Tinha que pensar uma desculpa rapido e agora.

-No seu quarto. - Eu digo o encarando também. -Quando eu dormi lá e você desceu, eu mexi e achei em uma gaveta. - Digo soluçando de medo com a sua aproximação.

Ele parace acreditar no que eu falei, ele olha para os outros.

- Vamos ir para Paris agora a noite mesmo. - Ele diz , meu deus ele vai me levar para Paris? - E você, troca de roupa, e arruma as coisas que você tiver aqui. - Ele diz indo em direção da porta e os outros seguem ele, eles trancam a porta pelo lado de fora.

Eu levanto e pego uma roupa no armário, decido tomar um banho, quando entro embaixo da água meu corpo ardia muito, por causa das cintadas e dos cortes feito pela faca.

Vesti uma calça preta, uma blusa de manga comprida e um tênis que tinha ali, fiz um rabo de cavalo no meu cabelo, peguei uma mochila que tinha ali e coloquei algumas roupas minhas, e também às que eu tinha comprado para a Ana Vitória, sentei na cama, e fiquei esperando a hora que eles iriam me tirar da ali e eu tinha acabado de voltar para a merda desse inferno