Resumo de 22 – Uma virada em A VINGANÇA | de Palomakemm
22 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de A VINGANÇA |, escrito por Palomakemm. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Cah narrando
Depois de algum tempo esperando alguém aparecer, a porta se abre e era Diogo.
- Come alguma coisa que vamos pegar a estrada. - Ele diz colocando uma bandeja na cama, tinha suco, sanduiche e frutas.
- Obrigada pela comida e por - Ele me corta.
- Se ele tivesse te encontrado aquele dia, ele teria te matado na mesma hora. - Ele diz, e eu assinto com a cabeça. - Agora coma que daqui a pouco vamos sair.
Ele pega e sai do quarto, eu como o sanduíche,tomo o suco e depois as frutas. Vou ao banheiro faço xixi e quando volto para o quarto, João estava lá.
- Você está pronta? - Ele diz me olhando, estou com uma raiva dele, como ele pode ter feito isso comigo, eu assinto com a cabeça. -Você pegou as coisas da bebê?
- Sim. - digo olhando para ele e ele balança a cabeça em sinal de positivo. - Oque você vai dizer para as crianças?
- Que você teve que ir embora. -Ele diz seco.
- Diga para eles que eu deixei um abraço bem apertado em cada um deles. - Eu digo e ele assenti.
- Agora vamos. - Ele diz e eu vou atrás dele, saio do quarto e vamos em direção a sala, que parecia um quartel , tinha uns 30 seguranças ali, João me leva para fora e me coloca dentro de um carro, tranca o cinto com a chave, e quando ele iria prender as minhas mãos - Pode deixar solta. -Henrique diz para ele e ele confirma com a cabeça.
No carro, estava eu, Henrique, Diogo, Marina , Mané atrás. Na frente estava Ze que era um outro capanga do Henrique e o motorista que eu não sabia quem era,havia 2 vans cheio de seguranças e mais 4 carros na frente e atrás do nosso.
Saimos do pequeno vilarejo, como era quase madrugada, o tanto de carros não chamou muita atenção, eu já tinha entendido que iriamos para Paris, e tenho certeza que ele estava fazendo isso para que o meu pai nunca tenha chance de descobrir à onde eu estou e me livrar desse desgraçado, eu peguei Marina me encarando algumas vezes, desde que eles me acharam eu não consegui falar com ela sozinha, mas sei que ela iria fazer de tudo para me proteger do seu irmão, eu sentia que no fundo apezar de tudo ela era uma boa moça.
Depois de algum tempo na estrada, eu começo a me sentir mal, por causa do nervosismo, a Ana estava se mechendo de mais.
- Eu estou passando mal, eu preciso vomitar. -Eu digo para eles, chamando atenção de todos dentro do carro para mim.
- Clau para o carro. -Henrique ordena.
- Vamos parar porque ela ta passando mal, todo mundo em prontidão. -Diogo diz no rádio.
Ainda não tinha amanhecido e estavamos em uma estrada deserta, mas com tanto carro com os farois ligados a estrada estava bem iluminada. Diogo desce do carro e abre o meu cinto, e foi só a hora de eu descer, para que eu começasse a passar mal, eu tinha colocado para fora tudo oque eu tinha comido o dia todo, desdo do café , o sonho ao que eu comi antes de sair. Marina segurava os meus cabelos enquanto eu vomitava, ela me deu um pano e uma garrafa de água.
- Como ela está? - Henrique diz desligando o telefone,ja que ele estava em uma ligação.
- Conseguimos ir agora Camila? -Diogo diz me olhando.
-Acho que sim. -Digo para eles.
- Se você passar mal de novo, avisa, que paramos. - Marina diz. -Fica com esse pano. - Ela diz me entregando ele.
Voltamos para o carro, e novamente Diogo fecha o cinto. Eu estava meio tonta por conta de ter passado tão mal, Marina tinha me dado mais uma garrafa de água, que eu acabei tomando toda ela antes mesmo do carro arrancar.
- Com quantas semanas você está? - Marina me pergunta.
- 17 semanas. -Digo baixo e olhando para a janela.
- Oque quer dizer, 17 semanas, são quantos meses? - Diogo pergunta parecendo confuso.
- 4 mêses e uma semana. -Digo respondendo à sua pergunta.
- E quanto tempo demora para nascer? 12 mêses? - Ele diz tirando uma risada de Marina.
- Ela não é elefante não o jumento. - Marina diz fazendo o Henrique olhar para os dois.
- Até 42 semanas, 9 mêses/10 mêses. - Digo explicando.
- Posso saber o interesse nesse assunto Diogo? -Henrique diz desligando o seu celular e guardando ele. - Vocês dois querem me dar um sobrinho? -Ele diz fazendo Marina e Diogo olhar assustado para ele, eu pensei que ele nem estava prestando atenção no assunto.
- Deus me livre. - Marina fala. -Um filho desse ai, só se for para pagar os meus pecados. - Ela diz fazendo o Diogo dar um tapa no braço dela e ela devolve.
Diogo e Marina juntos até que formam um casal fofo e engraçados, nunca tinha reparado nisso, nem na vez que ela conversou comigo tinha levado muita fé, mas agora vendo os dois juntos já dava para imaginar eles como um casal.
Já estava amanhecendo e o sol nascendo estava lindo de mais, até me fazendo esquecer todo o inferno que estava à minha vida. Eu estava com vontade de fazer xixi à algum tempo, mas estava com medo de pedir. Minha bexiga estava apertada de mais e isso rstava me causando um desconforto horrível. Ana resolveu se embolar na minha barriga nessa mesma hora, me causando um pouco de dor e me fazendo fazer uma careta.
-Camila , tudo bem? -Marina pergunta.
-Sim, é que estou apertada para ir no banheiro. -Eu digo.
- Tem um posto logo ali na frente podemos parar. -Marina diz. - Né Henrique?
- Rapido. - Ele fala. -E você vai com ela. - Ele diz e ela assente.
- A barriga nem cresceu e já está incomodando. - Marina diz.
- Pronto, acho que deu. - Digo ,e Diogo passa o cinto e tranca ele , so que deixa ele mais frouxo para que eu consiga me movimentar. Henrique continuava no celular, digitava o tempo todo, e falava alguma coisa com eles sobre negocios, bancos, dinheiros, coisas que eu não entendia muito bem e também não queria prestar muita atenção.
Marina me ofereceu um iorgut e eu aceitei, eu tinha colocado tudo parw fora, e agora estava começando a me dar fome, tomei o iorgut devagar para não arriscar passar mal novamente. As estradas eram umas retas que parecia não acabar mais, campos para todos os lados, e aquilo já estava bem tedioso.
Ana Vitória me da um chute que me faz dar um pulo com o susto que eu levei.
- O que houve? - Henrique perguntou.
- Foi um chute apenas. - Eu digo fazendo ele me encarar por alguns segundos.
-Ela já está mechendo? - Marina pergunta.
- Até de mais. -Eu digo
- Deixo ver se ela chuta para a titia. - Marina diz colocando a mão na minha barriga. - Meche para a titia Ana.
- Ana? - Henrique pergunta.
-Sim, o nome dela Henrique, Ana Vitoria. - Marina responde para ele, e ele da um sorriso sinico e balança a cabeça em forma de negação. -EU SENTI. - Marina diz gritando dentro do carro.
- Fica queta maluca. - Diogo fala para ela e ela nem da bola.
- Foi ela né Camila? - Ela diz euforica.
- Foi. - Eu digo olhando para ela. E ela comemora em cada mechida da Ana.
- Ela ama a titia dela. - Ela diz fazendo o Diogo olhar para ela.
- Você só pode ta drogada. -Ele diz para ela, e ela manda o dedo do meio para ele.
Continuamos a viagem com a Marina e o Diogo discutindo, eu estava queta olhando pela janela, e as vezes me pegava olhando para o Henrique.
Eu precisava convencer ele à não me matar e eu nem sabia por onde começar a fazer isso, precisava pensar em alguma coisa.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A VINGANÇA |
Quero ler o 2 livro!!!...