Resumo de 28 – Capítulo essencial de A VINGANÇA | por Palomakemm
O capítulo 28 é um dos momentos mais intensos da obra A VINGANÇA |, escrita por Palomakemm. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Cah narrando
- Mana, você nunca vai me abandonar ? - Eu digo olhando para minha irmã.
- Nunca. Eu prometo. - Ela disse me olhando.
Lembrança off
Acordo assustada fazia muito tempo que não sonhava com isso, ou muito menos me lembrava disso. Essa parte era uma parte que eu queria esquecer da minha vida, talvez se ela não tivesse me abandonado eu não teria parado aqui e nada disso tinha acontecido.
Sinto Ana se mexer e isso me tirou dos meus pensamentos, sentir ela mecher é a melhor coisa que tem.
Henrique entra no quarto com um cara fechada e um olhar fuzilante.
- Boa noite. - Eu digo mas ele não me responde. Continua mexendo em algumas gavetas que era trancada por chave, e eu continuo ali parada.
- Você está com fome? - Ele diz me olhando, e eu apenas assenti. - Então vamos comer. - Ele diz grosso. Eu não entendo essa mudança dele de humor tão rápido.
Levanto da cama, vou até o banheiro, fasso as minhas necessidades e o sigo até a cozinha. Nesse momento só estava eu e ele na mesa e nada mais.
- Aqui querida. - Dona Nina traz os meus remédios acompanhado do meu café da manhã.
- Obrigada Dona Nina. - Digo e ela sorri gentilmente. Ela era um amor, um amor mesmo, ela era aquelas senhoras que transmitiam paz em único sorriso.
- Boa noite - Marina diz entrando junto ao Diogo e se sentam na mesa.
- Boa noite . - Diogo cumprimenta e apenas assentimos. - Já fiquei sabendo Henrique que deu errado o carregamento. - Ele fala para Henrique.
- Um prejuízo da peste. - Ele fala para Diogo. Eu continuo comendo e prestando atenção no assunto deles.
- E agora? - Marina pergunta.
- Já mandei matar o merda que estava de motorista da carga. - Ele diz e eu o olho, ele percebe mas ignora. - E da um susto em quem tava encarregado disso. - Ele diz sério.
- E quem que tava encarregado? - Diogo pergunta.
- Felipe. - Ele fala.
- Felipe da massa ? - Marina pergunta. Que papo de maluco que eles estavam tendo.
- Sim. - Henrique diz.
- Mas você também coloca um noiado para cuidar do carregamento. - Diogo fala.
- Eu precisava de alguém, e ele era o único na hora. - Henrique diz abrindo os braços.
- Tato ligou e disse que o motorista já foi, e que Felipe já levou um corretivo. - Tuio diz entrando na cozinha e sentando na mesa.
-Ótimo. - Henrique diz.
Eu ainda estava ali queta comendo, e eles simplesmente ignoraram a parte em que eu estava ali.
- Preciso achar um papel mas não sei a onde ficou. - Henrique diz. - O papel com a conta total do carregamento.
- Mas você vai ter que pagar? - Diogo pergunta.
- Eu comprei, e foi com os meus homens que foi roubado essa porra toda. - Ele falou.
- E a mercadoria é muito cara? - Diogo pergunta.
Ele assente com a cabeça, e o Diogo faz uma careta pelo jeito foi uma boa quantia de dinheiro fora nessa carga, mas tenho certeza que isso não faria nem cócegas na conta bancária do Henrique.
- Já mandei outro carregamento ir. - Mane diz entrando agora para tomar café também. - Vamos redobrar a segurança e ir para outro trajeto. - Ele fala agora sentando. - E já coloquei outro para cuidar de tudo isso. - Ele diz enquanto se serve.
- Espero que esse não pise na bola agora. - Diogo falou - Se não vai para o mesmo caminho que o motorista.
- Mas foi tiro? - Mane pergunta.
- Foi. Os miolos do cara todo estourado no chão. - Quando ele fala aquilo no mesmo momento meu último pedaço da maçã eu estava comendo.
- E você Camila como está? - Tuio me pergunta trazendo toda atenção de todos ali para mim. Talvez tenha sido pela cara feia que eu fiz ao comer o último pedaço da minha maçã que me embrulhou o estômago inteiro e houver aquilo que Mane disse, eu encarei ele de volta, e sai correndo em direção ao banheiro.
- Caralho. - Houvi Marina falar.
- Eu vou lá. - Henrique diz vindo em direção ao banheiro. - Deixa eu te ajudar. - Ele diz enquanto segura o meu cabelo.
- Obrigada. - Eu falo para ele que assente.
- Você está melhor? - Marina pergunta assim que voltamos para a mesa.
- Agora estou com fome de novo. - Eu digo fazendo ela rir.
-Se você já tinha uma solitária na barriga, agora grávida. - Tuio responde e eu o fuzilo com o olhar.
- Não sei como só tem barriga. - Marina fala. E eu balanço a cabeça em sinal de negação. Eu não tinha muito o que falar com eles, então em todas as refeições eu ficava queta, só houvindo eles falar, e respondendo quando eles me perguntavam algo.
Também não tinha muito o que falar, que conversa eu teria com os meus sequestradores?
O telefone de Henrique toca e ele levanta da mesa e vai para o canto, conversa algumas coisas .
- Só incompetentes na aquela merda do Brasil. - Ele diz voltando furioso. - Só o que me falta eu ter que ir ate lá para resolver tudo. - Ele diz com uma cara bem fechada. - Eu quero que ligue para o Julio e manda ele rodar todo mundo que der para trás. - Ele fala agora bebendo uma taça do seu vinho.
- Os três? - Diogo pergunta.
- Os três e quem mais for preciso para que eles entenda que aqui não é parque de diversão. - Ele diz. Essa história de rodar, de miolos não estava adequada para uma grávida houvir no café da manhã.
Novamente meu estômago embrulhou , e eu deixei de lado o que eu estava comendo. Quando fui tentar levantar para ir até o banheiro, uma tontura muito forte me bateu, e minha cabeça começou a rodar , e as vozes começaram começaram a ficar distante.
- Sentem ela. - Marina dizia.
- Vamos levar para o quarto. - Alguma voz masculina disse, que no momento não tinha conseguido decifrar.
Voltei aos meus sentindo quando consegui jogar tudo para fora, encima do Henrique, para váriar tinha que ser encima dele, que já não estava com bom humor.
- Desculpa. - Eu digo para ele, e ele me olha, enquanto eu pensei em falar mais alguma coisa, eu passo mal mais uma vez.
- Ótimo. - Ele diz agora dando alguma reação. -Cala boca Diogo. - Ele diz apontando para Diogo que começou a rir.
- Desculpa de novo. - Eu digo corando de tanta vergonha.
- Não foi nada. - Marina diz. -Esses ai que não devia ficar falando aquelas coisas na sua frente. -Ela termina dizendo.
- Porque não foi com você né. - Henrique diz falando para a Marina. E o tom de voz dele estava me assustando. - Vem, vamos Camila. - Ele diz me ajudando a levantar. - Vamos se limpar. - Ele fala me levando até o quarto.
Entramos no banheiro e ele tira a sua roupa deixando o seu corpo todo à mostra, ele era muito lindo e de quebra gostoso.
- Vai ficar olhando, ou vai vir tomar banho ? - Ele diz me olhando. Ele ainda estava com a aparência tensa e com uma cara muito fechada, por mais que ele esteja me tratando bem sei que tudo isso é por causa da gravidez.
Tirei as minhas roupas, meio timida, mas tirei, a ultima vez que tinhamos feito algo foi lá na fazenda no dia que eu fugi depois disso ele nunca mais tinha tentado nada.
Entro de baixo do chuveiro com ele, e ele me olha de cima à baixo, me deixando toda corada. Eu passo o sabonete pelo corpo e ele observa cada movimento que eu passo.
Ele chega perto de mim e eu sinto a sua respiração, sua boca se encosta na minha, o seu beijo era muito bom, ele começa a beijar o meu pescoço, e desce a sua boca para os meus peitos.
Ele me pega pela cintura e me encosta na parede, com as minhas pernas entrelaçadas na sua cintura, ele coloca devagar e começa a penetrar dentro de mim.
- aaah.. aaaaah. - Eu gemia e ele colocava cada vez mais.
Ele me larga e me pucha para fora do banho, me leva para o quarto e me deixa na cama, ele desce a sua boca no meio das minhas pernas e começa a passar a lingua pelo meu clitoris, coloca tres dentro dentro de mim e começa a mecher eles dentro de mim,aquilo estava me deixando louca de tesão.
-Fala oque você quer Camila. - Ele disse enquanto que uma mão estava dentro de mim e a outra no meu clitóris, o seu olhar estava fixo no meu.
- Me fode Henrique. - Eu falei para ele e ele abriu um sorriso malicioso.
Ele me colocou de quatro e começou a me penetrar e bater na minha bunda.
- Aaaah Henrique. -Eu gemia o seu nome e ele penetrava cada vez mais forte.
- aaah, eu vou gozar. - Eu disse para ele que continuava penetrando.
- Então goza comigo gostosa. - Ele disse
Cheguei ao meu êxtase do momento, e gozei junto com ele, o meu corpo pedia o dele, necessitava disso, necesstiva dele dentro de mim.
Eu só podia está ficando louca.
Henrique narrando
- Por favor não. - Acordei com camila se revirando na cama e falando. - Não me machuca. Por favor não me machuca. -Ela estava tendo um pesadelo.
- Ei! Camila, acorda. - Balanço ela que acorda me olhando assustada. -Ta tudo bem, você teve apenas um pesadelo. - Eu digo passando a mão em seu rosto.
-Foi horrivel. - Ela diz abaixando a cabeça.
- Eu estava nesse pesadelo? - Eu digo perguntando e levantando sua cabeça e o seu olhar encontra o meu, eu consigo ver o medo em seus olhos. -Estava? - Eu digo calmo.
- Estava. - Ela susurra.
- Está tudo bem. -Eu digo levantando e pegando um copo de água para ela.
- Obrigada. - Ela diz pegando o copo de água e tomando. Ela me olhava ainda assustada e aquilo me fazia sentir a pior pessoa do mundo.
Ela era a minha paz, e eu tinha que fazer de tudo para que esse plano desse certo.
- Eu já volto. - Digo para ela e saio em direção ao quarto, já era 3h da manhã, e encontrei na cozinha os filhos da puta acordado.
- A noite foi boa. -Diogo diz assim que eu entro na sala. - Dava para houvir da aqui. - Ele diz rindo.
- Tenho certeza que ela não é escandalosa como essa ai. -Eu digo apontando para Marina
- Não me meta na resenha de vocês. -Ela diz me olhando. -Ela ta bem?
- Oque você acha? - Eu digo rindo.
- Cachorro. - Diogo diz. -Você está me traindo -Ele fala tirando risada de todos.
- Ja recebi noticias do Brasil que os três rodaram -Mane falou
-Otimo, agora eles vão ver que eu não estou brincando - Eu falo sentando na mesa e pegando uma taça de vinho.
- E camila? - Marina pergunta
- Teve um pesadelo - Eu digo
- Como assim? - Tuio pergunta
- Ja estamos chegando - Marina dizia segurando a minha mão.
Tinha se passado meia hora, e mais uma dor forte só que agora mais forte ainda .
- Aaaaai - Agora eu gritei de dor
- Ja estamos chegando porra? - Henrique da um grito no carro
- 5 minutos -O motorista fala
- Ta empurrando para baixo, ela ta empurrando para baixo - Eu digo me contorcendo inteira e chorando muito de dor .
- Chegamos - O motorista fala
Eles descem tudo correndo, e me ajudam a sair do carro e a deitar em uma maca.
- Camila, prazer eu sou Raquel e vou cuidar se você. - Uma moça loira e alta fala comigo, eu apenas assinto e ela me leva para dentro do hospital, ela me levou direto para uma sala.
- Vamos fazer um ultrassom para ver como está a bebê. -Ela fala para mim e para Henrique que percebo que está ao meu lado segurando a minha mão, eu estava de vestido oque ajudou muito para que ela examinasse, ela começou fazer o exame e o assemblante dela não era muito bom.
Depois do ultrassom ela me levou para um quarto e colocou alguns remedios no soro para tomar.
- Bom Camila e Henrique, você está com contração, a pequena Ana já está querendo vim ao mundo. - Ela diz e eu me apavoro e Henrique também.
-Mas não é cedo? -Henrique pergunta desesperado
- Sim é muito cedo, mas agora Camila vai tomar medicamento para segurar a criança, pelo menos mais 6 semanas. - Ela fala nos olhando. - Eu vou pegar outros resultados de exames dela e eu volto aqui depois. - Nós dois assentimos e ela saiu.
Eu desabei em chorar, não sei oque era pior, era a Ana nascer prematura ou eu ter no máximo mais 6 semanas de vida, aquilo me doeu por dentro.
- Calma Camila. -Henrique disse passando a mão no meu rosto.
- Você quer que eu fique calma como? - Eu disse no meio dos choros e soluços.
- Se acalma, que eu prometo que eu não vou te matar. - Ele disse me olhando me fazendo encarar ele.
- Quem me garante que você não ta mentindo para mim. - Eu digo o olhando.
- Foi ordens do pai da Maria te matar, eu vou matar ele antes dessa criança nascer, para você ficar viva. - Ele diz me olhando. - Eu te amo Camila. - Ele diz me dando um beijo na testa. - Fica calma, que você vai ficar com a nossa Ana. - Ele diz me dando um sorriso, o remédio estava fazendo efeito que eu fui ficando sonolenta. - Descansa agora . Eu vou ficar aqui do seu lado. -Ele diz segurando a minha mão.
Eu acordo e ele estava sentado na poltrona ao lado da cama junto com Marina.
- Oi - Marina diz.
-Oi -Digo olhando para eles - A ana como está?
- Está tudo bem, a medica fez uma ultra agora pouco enquanto você dormia, já está estavel. - Henrique fala.
Eu respiro aliviada, eu não sei se oque ele falou era verdade mesmo, mas acabei acreditando, se era mentira ou não, pelo menos a ilusão de saber que eu não iria morrer ia me fazer ficar bem até ela nascer.
- Quando vou sair da aqui? - Digo perguntando.
- Daqui a pouco você vai ser liberada . -Marina responde e eu apenad assinto. - Eu vou ir comer alguma coisa e já volto. - Ela fala saindo do quarto.
Ficamos apenas eu e ele no quarto, e os nossos olhares se encontraram, ele levantou da poltrona e veio no meu lado
- Sobre oque eu falei ontem Camila, é tudo verdade - Ele diz me dando um beijo, seu beijo era tão bom.
- Tudo? - Eu digo e ele sorri e assenti.
- Eu prometo que vai ficar tudo bem. - Ele diz me olhando. -Mas ninguém pode saber que você sabe disso, porque se cair nos houvidos errado , o plano pode dar errado. - Ele diz me olhando serio
- Ninguém vai saber que eu sei, eu prometo. - Eu digo para ele. - Mas é verdade mesmo?
- Sim é verdade sim. - Ele diz me olhando, seu olhar era lindo, ele era maravilhoso.
Depois de um tempo Raquel entrou no quarto assinando a minha alta, mesmo assim seguimos até a onde estavamos indo, era 70km da ali, e seria menos de uma hora e meia para chegar ate lá.
- Tem certeza que está bem? - Tuio pergunta.
- Sim estou sim. - Digo para ele, eu deito a minha cabeça contra a janela e acabo adormecendo, estava bastante cansada ainda.
- Chegamos Camila. -Diogo me sacode e eu acordo. -Vamos.- Ele fala e ele me ajuda a sair do carro. O Jardim da casa era maravilhoso, os jardins me traziam paz, era nos jardins que a minha irmã mais velha me trazia todos os dias para caminhar. A casa era uma mansão branca, o patio em volta era menor, e parecia ser em um bairro nobre da cidade, tinha varias outras casas do mesmo naipe iguais na aquela rua.
Eu e o Henrique estavamos deitados no quarto , quando ele colocou a mão na minha barriga e Ana começou a chutar.
- Eu amo vocês duas . - Ele diz e eu sorrio de volta. Eu posso parecer louca em estar deixando esse sentimento me levar, depois de tudo que ele me fez, mas talvez seja melhor que as coisas fiquem assim.
- Você segue ordens do pai dela? - Eu digo perguntando para ele.
- É complicado. - Ele fala sentando na cama. - Ele é o numero 1 e eu o numero 2, então sim, eu tenho que seguir algumas ordens. - Ele diz me olhando.
- É mafia? - Eu pergunto para ele e ele assente. - Se você matar ele voce vira o chef, é isso?
- Sim, é isso. - Ele fala.
- E vai dar certo isso? - Eu pergunto preocupada.
- Está todo mundo fazendo o possivel e o impossivel para isso. - Ele diz me dando um beijo. - Seu beijo é muito bom . - Ele diz sorrindo.
- Eu também amo vocês. - Eu digo para ele que me abraça. Ele me ajeita na cama no seu peito e acabamos pegando no sono.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A VINGANÇA |
Quero ler o 2 livro!!!...