A VINGANÇA | romance Capítulo 27

Henrique bônus

- Eles chegaram Henrique. - Tuio aparece na porta dizendo.

Essa visita inesperada deles não estava nos meus planos, ainda bem que a Camila não estaria por aqui.

- Estou indo. - Digo me levantando da minha cadeira e indo em direção a sala de reunião do apartamento.

Lá estava Marisa, Gregory, e o pai da minha Maria o Osvaldo.

- Boa tarde. - Digo entrando na sala e sentando.

- Boa tarde. - Eles responde.

- O que devo a honra a essa visita? - Eu digo olhando para ele.

- Viemos falar sobre a filha do Lucas. - Gregory fala.

- Você está sendo muito mole com ela Henrique. - Marisa fala.

-Eu já falei que eu só vou matar ela depois que ela tiver a criança. - Eu digo firme. E eles se entre olham. - Foi o combinado Osvaldo - Falo olhando para ele.

- Eu entendo Henrique. Mas Gregory veio até mim dizendo que essa criança poderia arruinar tudo. - Ele me olha e eu olho para Gregory.

- Arruinar Gregory, arruinar o que? - Digo olhando firme para ele. - Vocês não se esquecem que eu sou o filho do fundador de tudo. - Respiro fundo e me levanto. - E que eu também mando. - Olho para Osvaldo. - A minha filha vai nascer sim, e depois fizemos conforme o plano com a Camila. - Eu digo firme.

- Não vamos se exaltar. - Osvaldo fala. - Vamos continuar conforme combinado então. - Ele termina.

- Isso não tá certo. - Marisa fala.

- E porque não? - Digo olhando para ela.

- Porque você teria um filho com Maria e agora vai ter um filho que é neto do assassino dela. - Essa menina só podia está me tirando da paciência.

Foi aí que lembrei que Camila não estava em casa e que se eles quisessem a ver ela teria que tá, se não eles iam desconfiar, e isso não tinha passado pela minha cabeça.

- Só um minuto. - digo saindo da sala e deixando eles falando sozinho. Pego meu telefone e ligo para Marina.

- Marina, traz ela agora para casa. Gregory, osvaldo e Marisa estão aqui, traz ela direto para o quarto. - Eu digo,e ela assente.

Volto para a sala e eles estavam discutindo.

- Não me interessa de quem ela é neta, ela é minha filha,e ela vai nascer. - Eu digo mais uma vez. - Esse foi o combinado,e você Osvaldo tem que cumprir com a sua palavra. - Eu digo olhando para ele.

- A criança nasce, mas ela morre. - Osvaldo diz, e eu assinto com a cabeça.

- Não é justo isso . - Marisa continua. - Eu sei o que está acontecendo aqui. - Ela fala me olhando. - Você está apaixonado por ela. -Ela diz rindo. - Ah sim, você se apaixonou pela Camila, por isso está resistindo em matar ela. - Marisa diz me fazendo ficar furioso.

-Isso é verdade? - Gregory pergunta.

- Cala a boca Marisa. - Eu dou um berro. - Você esta na minha casa e voce não tem direito de opnar aqui. - Eu falo encarando ela. -O seu pai é so um subordinado aqui. - Eu digo apontando para ele. - E você não é nada.

- Calma. Vamos manter à calma. - Osvaldo pede.

- Calma? -Marisa olha para ele. - Esse ai ta de quatro por ela, e quer esconder de quem? - Ela diz me deixando furioso.

- E você que é de quatro por mim? - Eu olho a encarando e ela fica roxa de raiva. - Ou você acha que eu não houvi oque você falou para ela no avião. - Eu digo rindo da cara dela.

-Você ta gostando dela mesmo. - Ela diz.

Eu pego a minha arma de cima da cintura e dou dois tiros para cima.

- Cala a boca Marisa. - Eu digo olhando para ela que me olhava paralisada. - Eu não estou gostando dela porra. - Eu digo gritando. - Eu só quero a minha filha. - Eu digo e ela parece entender oque eu disse.

Osvaldo me olhava e Gregory também.

- É melhor essa reunião acabar aqui. - Marina diz entrando na sala.

- Primeiro eu quero ver ela. - Gregory diz.

- Ninguém vai ver ninguém aqui. - Eu digo. - Ela é minha prisioneira e eu que decido.

- Vamos terminar essa reunião outro dia. - Marina continua inssistindo.

- Henrique a criança nasce, e ela morre. - Osvaldo diz passando por mim.

Eles saiem do meu campo de visão, e Marina leva eles ate a saida.

A raiva que eu estava eu podia ter atirado nós tres ali mesmo e porra porque eu não fiz isso.

Dou varios socos na parede.

- Ei. Calma - Marina entra. - Eles vieram forçar você à matar ela ne?

- Sim. Aquela Marisa desgraçada. - Eu digo.

- Nosso plano vai dar certo Henrique. - Marina diz me olhando. - A camila deve ta assustada com o barulho do tiro.

- Verdade,eu vou no quarto ver ela.

- ok. -Marina responde.

Saio em direção ao quarto a onde tinha pedido para Marina deixar a porta trancada.

Entro no quarto procurando ela mas não a encontro.

- Camila? - Começo a chamar ela e vou até o banheiro e nada, a onde será que ela se meteu.

Entro no closet e as sacolas estão abertas e a maioria das coisas fora.

- Camila? - chamo novamente e nada.

Droga! Será que ela fugiu.

Escuto um barulho vindo do armário que tem o fundo falso, abro ele , e tiro os cabides de roupa e abro o fundo, e a doida estava ali passando mal.

- Meu Deus Camila. - Digo pegando ela e levando para o quarto, ela estava com falta de ar e branca, dou a bombinha para ela e o seu remedio. - O que você estava fazendo dentro do armário maluca? - Digo para ela que ainda está tentando recuperar o fôlego.

- Eu houvi os tiros e me escondi. - Ela me diz me olhando.

Que menina medrosa!

-Não foi nada. - Eu digo passando a mão no cabelo dela. - Você não pode fazer isso, olha como você ficou mal.

-É que foi automático. É que- Ela diz encostando a cabeça no travesseiro e ficando calada.

- É que ? - Eu digo olhando para ela. - Termina o que você ia dizer.

-É que toda as vezes que invadiram a nossa casa , meu pai escondia nos assim. - Ela diz colocando a mão na barriga. - Aí foi automático. - Ela diz.

- Não foi nada, fica tranquila. - Eu digo para ela dando um beijo na sua testa.

Eu deitei ao seu lado, e a puxei para o meu peito, hoje o dia passou rápido, e foi muito cheio, estava muito cansado.

Sinto a sua respiração pesada em meu peito, ela fica brincando com os dedos encima da minha barriga, parecia angustiada,nervosa. Para ela o dia também foi cheio, antes de deitar ela ainda me mostrou tudo o que comprou.

- Henrique. - sinto a voz dela bem baixinho me chamar.

-Oi. - Eu respondo para ela.

- Você tá acordado? - ela me pergunta meio preocupada e isso me faz rir.

- Agora sim. - Eu respondo.

- Desculpa.

- Pode falar . - Eu falo.

- Posso te perguntar uma coisa?

- Pode. - Eu respondo e ela solta um suspiro, e mais uma vez a respiração dela fica pesada.

- Você ainda vai me matar quando ela nascer? - Ela pergunta em meio a soluços,e eu fico sem saber o que falar. Eu não queria matar ela, o plano tinha 90% de dar certo mas 10% que não, eu não podia falar isso para ela agora. - Eu entendi já. - Ela responde depois do meu silêncio. - Será que eu posso pelo menos conhecer ela antes de você me matar? - Ela pergunta e agora com a voz chorona.

Aquilo me mata por dentro, mas mais uma vez deixo que o silêncio fique pelo quarto, eu não tenho o que responder para ela agora, agora não.

Cah narrando

Estava deitada em seu peito, ele esses últimas semanas está sendo tão legal comigo, eu preciso saber se ele mudou de idéia.

- Henrique. - falo bem baixo.

-Oi. - ele me responde.

- Você tá acordado? -

- Agora sim. - Ele me diz rindo.

- Desculpa.

- Pode falar . - ele me diz

- Posso te perguntar uma coisa?

- Pode. - Ele me fala e solto a minha respiração.

- Você ainda vai me matar quando ela nascer? - Eu pergunto com um fio de esperança que ele diga que não, que tudo isso que estamos vivendo agora tenha feito ele mudar de idéia , mas eu entendi. - Será que eu posso pelo menos conhecer ela antes de você me matar?

Eu pergunto agora deixando as lágrimas caírem, e o seu silêncio novamente é a minha resposta, o Cafune que ele estava fazendo ele parou.

Eu sai do seu peito e me virei de lado, me encolhi na cama, e comecei a chorar, um choro silencioso. Tudo que eu queria era poder criar a minha filha, conhecer ela, ver o seu crescimento, nem que seja trancafiada em um quarto pequeno e escuro.

Mas eu já tinha entendido, que eu iria morrer de qualquer geito e que nada iria fazer ele mudar de idéia.

Pelo menos o meu plano dele me tratar bem na gravidez, deu certo.

Eu acordo mas ele não estava mais do meu lado, escuto o barulho no banheiro, ele deveria estar tomando banho.

Levanto e vou até a cômoda a onde tinha os meus remédios, tomo e pego um copo de água, vou até o closet e pego uma roupa para tomar banho.

-Bom dia. - Ele diz seco enquanto sai do banheiro enrolado na toalha.

-Bom dia. - Digo sem olhar para ele. Se esbarramos no meio da aquele quarto tão pequeno e ele deixa a toalha cair. - Com licença. - Digo tentando encarar o seu rosto. E ele dá risada, mas deixa eu passar.

Ele era gostoso de mais esse homem, mas não podia esquecer quem ele era e o que ele ia fazer comigo.

Entro no banho, e fico acariciando a minha barriga, logo sinto a sua presença.

- Estamos te esperando na mesa para o café. - Ele fala. E eu assisto com a cabeça e ele sai.

Continuo o meu banho, Ana estava mexendo pouco de uma semana para cá mas o médico disse que seria normal por causa da medicação. Hoje eu teria que refazer alguns exames de sangue, e eu não queria nem pensar nisso.

A pergunta que eu fiz para ele ontem a noite ainda estava na minha cabeça, o seu silêncio foi a resposta e aquilo estava me matando por dentro.

Coloco uma roupa e vou em direção a cozinha, e eles estavam me esperando para tomar o café, hoje não estava só eu, Henrique e Marina, também tinha Tuio, Mane e Clau.

-Bom dia. - Eu falo seca assim que eu sento na mesa.

- Bom dia. - Todos eles me respondem.

-Como você está hoje? - Marina pergunta parecendo puxar assunto.

- Bem. - Digo sem muita animação, e acho que ela entendeu que eu não queria conversa.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: A VINGANÇA |