A VINGANÇA | romance Capítulo 32

Resumo de 32: A VINGANÇA |

Resumo de 32 – Uma virada em A VINGANÇA | de Palomakemm

32 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de A VINGANÇA |, escrito por Palomakemm. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Cah narrando

- Anda acorda - Sinto a voz de um homem - Vamos menina - Eu abro os olhos e dou de cara com um cara alto na minha frente o mesmo que estava no banheiro ontem. - Vou te desamarrar , mas não se anima não - Ele fala desamarrando as minhas mãos. - A porta abre com digital, e eu ficarei aqui o tempo todo de olho em você. - Ele diz sério, ele era alto moreno, dos olhos verdes, ele era bem bonito. Ele tira o pano que estava na minha boca. - Você deve querer usar o banheiro, fica ali - Ele aponta para uma porta e eu assinto. Levanto com alguma dificuldade e vou até lá , sentia os olhos dele encima de mim o tempo todo.

Então no banheiro fasso minhas necessidades, lavo o meu rosto, estava tão nervosa com o que podia acontecer.

- Vai ficar tudo bem - Eu disse sussurrando passando a mão pela minha barriga e Ana chutou de volta.

Voltei para o quarto e o cara estava lá como ele disse , sentei na cama e fiquei ali olhando para o teto.

- Aqui está o seu café - Ele diz colocando uma bandeja com algumas coisas encima da mesa.

- Obrigada - Digo em um sussurro e ele me olha espantado, deve ser pelo fato de eu ter dito obrigado à um sequestrador.

Eu estava morrendo de fome mal tinha comido no jantar, e depois só agora, que já deve ser noite novamente. Tinha um sanduíche de peito de Peru com queijo, Marisa sabia que eu odiava sanduíche desse sabor, e um suco de goiaba que eu também odiava só o gosto. Mas com a fome que eu estava, não iria ter saída, eu iria ter que comer.

Era noite e estava muito frio, o cara ainda estava ali sentado no quarto me encarando, e eu encarava qualquer coisa do que ele, mas nossos olhares se encontravam.

- O que ela vai fazer comigo? - Eu pergunto para ele que deu risada.

Mas não me respondeu nada e isso me deixava mais tensa. Minha barriga ficava dura por alguns minutos e depois voltava ao normal, mas não tinha nada de dor. Eu não sei o que era pior nesse momento, o meu nervosismo ou o frio que eu estava sentindo.

Eu estava encolhida sentada na cama , perdida em meus pensamentos.

-Toma - O cara me estende uma coberta e eu fico olhando com receio de pegar . - Você vai pegar ou vai querer passar frio - Ele diz e eu pego a coberta e me enrolo nela.

- Obrigada - Digo para ele que vira as costas e sai do quarto.

Eu pensei que o inferno tinha acabado mas vi que estava só começando.

Henrique onn

- E é isso Osvaldo. - Eu digo olhando para ele. - Precisamos entregar o posto para ele, e eu tenho que casar com Marisa para Camila ficar viva. - Eu digo e ele continuava me encarar pensativo.

- Então vamos fazer isso - Ele fala me dando um alívio - Se é isso que precisamos fazer para ela ficar viva eu vou fazer, não posso perder ela mais uma vez. - Ele diz por fim.

Liguei para Gregory e concordei com todas as suas condições, ele apenas falou que ligaria de volta , não me deu resposta, cheguei a conclusão que ele queria me enlouquecer.

- E O plano Henrique? - Diogo pergunta

- Vamos ter que esperar um pouco - Henrique fala - A condição de Gregory e só liberar Camila quando a criança desmamar , então um passo em falso ela ainda vai estar na mira dele. - Eu digo tomando um pouco do vinho.

- Mas você vai esperar até desmamar? São 6 meses Henrique - Marina diz

- Não, um mês no máximo. - Eu falo - Mas não posso aceitar as condições dele e já matar os dois, eles tem aliado que matariam a Camila na mesma hora. - Eu digo

-Tá certo, tem que ser algo bem pensado. - Ele fala.

Ligação on

Meu telefone toca e é Gregory.

- Alô. - Eu digo

- Negócio fechado - Gregory fala

- So que eu tenho uma condição - Eu digo

- Qual?

- A Camila precisa ir para um hospital até essa criança nascer - Eu digo

- Ok. - Ele fala - Mas meus homens vão estar lá com ela .

- Sem problemas - Eu falo - Mas ela tem que ter essa criança em um hospital. - Eu digo

- Ela vai hoje mesmo. - Ele fala e desliga o telefone.

Ligação off

- Ele aceitou? - Marina fala

E eu assinto com a cabeça, pelo menos o parto ela iria ter que ter em um hospital e não em um buraco qualquer. Ela vai me odiar quando ficar sabendo disso tudo, até ela ficar sabendo toda toda a verdade vai ser difícil para ela.

Camila narrando

Estava com algumas dores fracas de baixo da barriga, e aquilo estava me incomodando muito, eu me mechia para um lado e para o outro e nenhuma posição era boa suficiente. Escuto a porta se abrir e era ele novamente , o capanga "gatinho" já que eu não sabia o nome dele.

- Aqui está o seu almoço - Ele fala colocando a bandeja na cama. Eu já estava a dois dias nesse inferno, mas Marisa e nem Gregory apareceram mais aqui. O almoço era camarão com pene ao molho do que parecia ervas finas. - Você não gosta ? - Ele disse me olhando deve ter percebido a careta que eu fiz.

- Eu não posso comer isso. - Eu digo entregando para ele a bandeja. - Eu tenho alergia a camarão e a ervas finas. - Eu falo e ele pega a bandeja da minha mão.

- E você vai ficar sem comer? - Ele fala me olhando. - Você já está sem o café da manhã, e agora vai ficar sem o almoço? - Ele parecia meio preocupado.

- Se eu comer isso é capaz de eu morrer - Eu digo para ele, que vira as costas e sai do quarto.

A intenção de Marisa realmente era me torturar , desde que eu cheguei aqui ninguém me mandou água, apenas suco de goiaba que eu odiava e não conseguia tomar, ontem apenas o café da tarde eu ganhei e hoje ela me manda algo que eu tenho alergia.

Já parecia estar anoitecendo de novo, meu estômago doía muito de tanta fome que eu estava, estava ficando tonta de fome e sede.

O capanga gatinho entra pela porta , ele desde que saiu na hora do almoço não tinha voltado, eu não o olhei, mas senti que ele estava vindo em minha direção.

- Come aí - Ele diz me jogando uma sacola - Ninguém pode saber - Ele fala me olhando eu pego a sacola e abro e tinha uma coxinha e um pastel e uma garrafa de água. - É melhor você ir comer no banheiro antes que alguém entre aqui. - Ele fala e eu assinto, entro no banheiro e tranco a porta , me sento no vaso e começo a comer, estava com tanta mas com tanta fome, que parecia uma morta de fome comendo.

Joguei toda a sujeira no vaso e puxei a descarga,escondi a garrafa de água em baixo da pia.

- Obrigada. - Digo para ele assim que sai do banheiro, ele estava sentado na mesma posição. Ele assente com a cabeça e eu sento na cama de volta.

- Quanto tempo você está? - Ele pergunta

- 39 semanas e 5 dias - Eu digo e ele arregala o olho

- Esta quase nascendo mesmo - Ele fala

- É. - Eu digo . - Como é seu nome? - Eu pergunto a ele que me olha.

- Guilherme - Ele fala. E eu assinto. - E o seu? - Ele pergunta

- A..a Camila. - Digo estranhando o fato dele não saber o meu nome .

- Porque você fez isso? - Pergunto à ele.

- Você está grávida - Ele disse apontando para a minha barriga. - E eu sei que você não deve ter feito nada para esta aqui - Ele diz. - É uma menina?

- SIM. - Eu balanço a cabeça em sinal de positivo.

Depois disso ele não falou mais nada e fechou a cara. Ele parecia ser até legal, mas todos parecem.

Alguém bate na porta e Guilherme abre a porta e era Marisa, ela entra com um sorriso vitorioso na cara e ao seu lado estava Henrique, o que me faz arregalar os olhos na mesma hora.

- Olá Camila - Marisa diz parando no quarto com o Henrique ao seu lado, que estava com uma cara fechada.

- Vocês dois? - Eu falo apontando para eles

- É isso mesmo - Ela disse - Nós vamos se casar - Ela fala rindo - E criar a sua filha.

- Mas não se preocupa Camila, você será liberada - Henrique fala me fazendo olhar para ele

- Sem a minha filha? - Eu digo o olhando

- Você vai ter sorte de sair viva - Marisa fala

- Você vai ficar com ela até ela desmamar do peito, e depois você some - Ele fala me encarando e eu o fuzilo

- Você é um cretino Henrique - Eu digo o fuzilando - Eu te odeio

- Eu nunca te amei - Ele fala agora me olhando - Eu mudei porque descobri que você era a filha de Osvaldo, mas agora com ele morto, eu não preciso mais de você. - Ele fala me olhando e Marisa ria

- Dessa vez você perdeu Camila - Marisa disse rindo muito.

Eu levanto e dou um tapa na cara de Henrique

Eu acordei pensando na Gabriela, nunca mais tive notícias dela, se ela sobreviveu ao acidente, por mais que eu ficasse mais tempo com os empregados do que com eles, ela demonstrava um amor diferente do que o do Lucas que dizia ser meu pai.

- Tudo bem? - Guilherme pergunta depois que eu fiquei encarando o teto.

- Sim, estava longe apenas - Falo para ele.

- Percebi. - Ele fala se levantando. - Aqui eles trouxeram comida para você. - Ele fala arrumando a mesa na cama e colocando.

- Obrigada . - Digo para ele

- Porque você parece ser legal? - Eu falo para ele que para e me encara.

- Eu não sou legal não - Ele fala - Acredite eu não sou .

- Você não está aqui porque quer né? - Eu digo o olhando.

- Voce é muito curiosa menina - Ele fala sentando - Vai comer, você precisa se alimentar - Ele fala dando um sorriso.

Ele era lindo, muito lindo, mas tudo isso era carência minha apenas isso, a raiva que eu estava do Henrique.

- Me conta de você agora Camila. - Guilherme pergunta e eu saio dos meus pensamentos.

- Você ajuda a me sequestrar e não sabe nada de mim? - Eu olho para ele.

- Sei apenas o suficiente - Ele fala. - Que voce era filha do cara que matou Maria, que Henrique te sequestrou, e depois descobriram que você era a " filha " morta do Osvaldo.

- Então voce sabe de tudo - Eu digo e ele rir.

- Sinto muito que você tenha caído de paraquedas nessa história toda - Ele fala

- Você não pode me ajudar ? - Eu digo o olhando e ele me olha arqueando a sombrancelha. - Não custa perguntar. - Eu digo dando de ombros .

E ele apenas nega com a cabeça em sinal de negação.

- Olá. - Doutora Renata diz entrando pela porta

- Oi - Eu digo

- E nem sinal da mocinha?

- Nada. - Eu digo

- Vamos te examinar. - Ela fala medindo a minha pressao e tirando a minha febre. - Aqui está tudo ok, qualquer dor ou sintomas diferente, me chama. - Ela Fala e eu concordo. - Guilherme vamos ali fora comigo. - Ela o chama e ele vai junto.

Fiquei ali sozinha sem entender muito, mas logo entendi quando a porta se abriu e eu vi ele entrar , o demônio na minha frente.

- Você. - Eu digo o olhando que me encarava com uma cara fechada.

- Como você está ? - Ele diz

- Ironia me perguntar uma coisa dessa . - Eu falo sarcástica com ele.

- Calma ai Camila - Ele fala - Você vai entender tudo no final. - Ele diz

-Entender ? - Eu digo rindo - Você mente para mim, e diz que eu vou entender ?

- Confia em mim - Ele Fala e a cada palavra dele só me da mais raiva

- Eu nunca vou confiar em você , nunca mais - Eu digo deixando uma lagrima descer

- Tudo oque eu falei - Ele fala e eu o interrompo

- Eu Te odeio Henrique - Eu digo chorando - Sai daqui por favor. - Eu falo apontando para a porta. - Maria nunca iria te perdoar por isso nunca - Eu falo

- Você que sabe - Ele fala virando as costas e saindo - Você vai se arrepender de tudo isso. - Ele diz fechando a porta e me deixando ali sozinha

Eu o odiava , todo o meu sentimento que eu tinha por ele virou ódio, ódio puro, eu tinha raiva dele .

Nada mais me importava, meu mundo tinha desabado , minha vida tinha acabado e ele era o culpado de tudo.

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