A VINGANÇA | romance Capítulo 33

Resumo de 33: A VINGANÇA |

Resumo de 33 – A VINGANÇA | por Palomakemm

Em 33, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance A VINGANÇA |, escrito por Palomakemm, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de A VINGANÇA |.

Cah narrando

Hoje eu completava 41 semanas e iam induzir, eu estava muito nervosa , eu não tinha ninguém aqui comigo, eu estava sozinha ,e não era oque eu esperava para esse dia.

- Posso entrar ? - Escuto as batidas na porta e vejo Marina que abre.

- Pode . - Eu digo para ela - Pensei que você não viria nunca . - Eu digo e ela corre para me abraçar .

- :Você sabe que eu não sou a favor disso né- Ela diz me abraçando forte

- Eu sei - Eu digo chorando agora - Obrigada por ter vindo

- Eu vou estar aqui com você quando a nossa princesa nascer. - Ela fala acariciando a minha barriga. - Falta pouco agora - Ela fala sorrindo.

Guilherme estava observando nós no canto da sala. Nesses dias ele se tornou um amigo, cuidava de mim da Ana nesse hospital, ele não parecia ser mal e até agora não tinha entendido direito o porque dele está metido em tudo isso.

- Boa tarde. - Doutor Vinicius disse entrando .

- Boa tarde - Nós três respondemos.

- Vamos começar. - Ele fala colocando o soro - Logo você vai começar sentir as dores, e quando você ver que é o seu limite e ela não tenha nascido, você me avisa,que vamos para a cesárea. - Ele fala me olhando e eu assinto apenas.

Já tinha se passado algumas horas e nada das dores, Ana estava queta, e eu estava muito ansiosa.

Guilherme estava comigo no quarto junto com Marina, os dois estavam me passando bastante forças nesse momento.

A primeira dor veio e eu me contrai inteira na cama, as contrações começaram uma atrás da outra .

- Vamos ver o coração dela - Doutor Vinicius disse amarrando algo na minha barriga. - É apenas alguns minutos Ana - Ele fala e o coração dela começa a tocar, as dores vinham mais fortes oque fazia eu me contrai inteira.

-Vamos ver com quantos dedos de dilatação você tá. - Ele fala enquanto me examina - Apenas 5 dedos. - Ele diz - Mais um pouco É você vai ter sua filha nos seus braços.

Eu levanto da cama para caminhar um pouco, e as dores vinham mais e mais.

- Deixa eu te ajudar - Guilherme fala chegando perto de mim - O Doutor falou que sentar nessa bola ajuda - Ele fala me ajudando a sentar , ele começa a fazer massagens na minha costa me fazendo relaxar entre uma contração e outra.

-Obrigada. - Digo sorrindo para ele.

Marina segurava as minhas mãos , os dois eram anjos que caíram no céu na aquele quarto na aquela hora.

As dores começaram mais fortes e mais fortes eu já não aguentava mais.

- Ela já esta com dez dedos de dilatação- Escutava a voz de Vinicius falando, estava com tanta dor que já estava disnorteada com tudo. - Camila só mais um pouco de força- Ele fala enquanto eu tentava fazer a maior força possivel. - Ela está saindo - Ele fala

- Você consegue Camila - Guilherme disse do meu lado, eu imaginava Henrique ao meu lado , segurando a minha mão e me dando a maior força ,ele fingiu bem quando disse se importar comigo e com Ana, e eu acreditei que nem uma boba.

- Ela nasceu - Disse Vinicius segurando Ana em seus braços e deixando ela encima do meu peito,a felicidade me consumiu inteira e a emoção de conhecer ela foi enorme, ela era linda, tinha os olhos do pai, mas era muito parecida comigo.

- Ela é uma princesa - Marina disse tirando algumas fotos da aquele momento, ela estava queta encima do meu peito, parecia estar aconchegada.

-

- Ela é linda - Eu digo passando as minhas mãos pelos seus pequenos cabelos , ela estava em meu colo mamando pela primeira vez, e a sensação de amamentar ela era maravilhoso.

- Ele quer ver ela - Marina fala me olhando - Ele está ai. - Ela fala fazendo Guilherme nos encarar.

- Eu acho que não é hora ainda - Guilherme fala - Camila não pode ficar nervosa - Ele fala

- Mas ele é o pai - Marina diz e eu continuei calada apreciando a minha filha.

Ela era linda , parecia uma boneca, e eu iria fazer de tudo para ir embora desse país com ela e fugir de tudo isso, recomeçar a minha vida longe, ainda não sabia como mas iria dar um jeito.

- Ele está sozinho? - Eu pergunto para Marina

- Sim - Ela fala

- Então deixa - Guilherme me olha -Esta tudo bem, ele não vai fazer mal à ela - Eles assentem e saiem do quarto.

Por alguns minutos fiquei ali sozinha, Ana tinha já mamado e agora tinha colocado ela de pé no meu colo para arrotar , ela era tão pequena e indefesa , e ela precisava de mim, e eu dela .

Ana Vitória

Ana Vitória

Camila narrando

Ele entra no quarto acabando um pouco com a minha tranquilidade, ele entra em passos lentos e vai até a cama.

- Oi - Ele diz chegando perto e a encarando, os olhos dele brilhava. - Ela é linda - Ele susurra enquanto à olhava dormindo.

- É sim - Eu digo fazendo nossos olhares se encontrarem, eu tinha muita mas muita raiva dele, mas ele era pai dele , e não podia privar ele disso e muito menos ela, eu não era igual à eles e jamais iria me igualar as mesmas atitudes .

- Como você está ? - Ele pergunta

- Bem - Eu digo - Foi melhor do que eu imaginava - E ele assente

- Marisa vai ficar longe de você e dela nesses meses - Ele agora segura a mão dela - Ela não vai ficar na mesma casa que vocês- Ele engole seco enquanto dizia as palavras.

- Melhor notícia - Eu digo com um sorriso cínico e ele me devolve o mesmo sorriso.

- Posso pegar ? - Ele fala

- Ela está dormindo - Eu rebato ele.

- Eu não vou sair do quarto com ela - Ele fala suspirando.

- Eu sei, mas é que eu não quero acordar ela. - Eu digo e ele me olha

- Eu só vou segurar um pouco - Ele diz - Marina está ali fora de plantão- Ele fala e eu acabo concordando e deixo ele pegar.

Os olhos dele brilhava em cada movimento que ele fazia, segurar ela em seus braços parecia ser a melhor sensação da vida dele,e ela parecia entender que ele era o pai dela. Como eu queria que fosse tudo diferente, que ali podíamos estar como uma família, e não como uma prisioneira e um sequestrador.

Me culpo muito por tudo isso, se eu não fosse tão boba nada disso teria acontecido, eu não estaria aqui , mas também não teria a Ana, ela não tem culpa de nada, e muito menos do pai que tem , um dia ela vai descobrir quem ele é e como tudo isso aconteceu, por mais que eu evite o máximo que isso aconteça eu sei que ela irá descobrir um dia.

O choro dela invade o quarto e ele logo me entrega ela , meio desajeitada coloco ela para mamar e ele me encarava em cada movimento.

- Ela é muito parecida com você - Eu digo quebrando o silêncio do quarto.

- Com você tambem - Ele fala - Desculpa Camila eu não queria que fosse assim - Ele diz me olhando e eu o encaro.

- Mas você quiz assim - Eu digo para ele

- Espero que um dia você me perdoe por tudo isso - Ele fala

- Eu não tenho que te perdoar de nada Henrique - Eu digo - E sim Ana quando descobrir tudo isso daqui alguns anos - Eu falo e continuo olhando para a minha princesa. Tentei o ignorar o máximo possivel.

-

Já se passou dois dias que eu saí do hospital e dessa vez eu estava no apartamento do Henrique, ele não estava ali e muito menos Marina , Clau, Tuio e Mané , Ana estava ótima e eu também. Guilherme esteve comigo em cada momento aqui e me ajudava a cuidar da Ana. Ele já tinha dito que iria ficar comigo até o final e isso me tranquilizava um pouco.

- Obrigada por ficar com ela - Digo para ele saindo do banho enquanto ele fazia ela dormir.

Escutamos algumas vozes vindo para cozinha e eu fico sem reação ,e eu estava ferrada na aquele momento.

- Vem por aqui - Ela fala abrindo uma porta atrás de mim e me enfiando ali - Eu vou te ajudar a sair - Ela diz - Me segue - Ela fala

- Porque você está fazendo isso? - Eu digo caminhando ao seu lado e descendo a escadaria do prédio.

- Eu também sou mãe - Ela fala - Não suportaria ficar longe do meu filho também. - Ela fala

- Obrigada - Eu Digo- Não tenho como te agradecer - Eu falo

Escutamos alguns tiros vindo do prédio, e exatamente do apartamento.

- Vai agora- Ela fala - Não precisa me agradecer , agora vai - Ela fala e eu saio correndo para fora do prédio.

O movimento na rua estava fraco , mas tinha um táxi passando e eu passo para ele parar.

- Para onde vamos ? - Ele fala me olhando

- Agora para longe da aqui - Eu digo e ele me olha - Eu só vou pegar o papel e já te aviso o endereço. - Ele assente e sai dirigindo .

Eu pego o endereço e mostro para ele que assente na mesma hora, eu precisava chegar lá e pedir por um tal de Greco, e Guilherme deixou especificado que só ele poderia me ajudar.

Olhei para tras vendo cada vez mais o prédio se afastar da minha visão e o gosto da liberdade e de estar livre com a minha filha me fazia me sentir bem, e com um alívio enorme.

- Chegamos senhora - O taxista falou- Entrego duas notas para ele e ele me entrega o troco.

Desço do táxi e vejo uma casa enorme com alguns seguranças na frente e aquilo me dá um nervoso, mas eu precisava confiar em Guilherme.

- Boa noite - Eu digo para os três seguranças mal encarado que me olharam e depois olharam para Ana no meu colo. - Eu procuro pelo Greco.

- É filho dele ? - Um deles fala me encarando - Se for deixa a cria e vaza.

- Não não é - Eu digo com os olhos arregalados para ele - Foi Guilherme que mandou procurar ele - Falo estendendo o papel para eles.

- Ah - um deles fala - Pode deixar ela entrar - Ele diz fazendo sinal para os outros dois segurancas- Greco avisou que ela viria hoje. - Ele diz fazendo eu ficar confusa com o fato dele saber que eu viria hoje.

Entro em uma enorme sala e o segurança pede para que eu esperasse ali, a casa era enorme e muito bonita.

- Você é a Camila - Um homem alto e loiro fala descendo a escada .

- Sim - Eu digo levantando

- Eu sou o Greco - Ele fala agora sentando na minha frente e eu sento também. - Você já sabe para onde quer ir?

- Já ? - Eu falo .

- O quanto antes é melhor - Ele fala - Eles já sabe que você fugiu e vão começar a te caçar - Ele fala

- Brasil - Eu digo

- Tem certeza mina ? - Ele fala

- Rio de janeiro - Eu digo e ele arqueia a sombrancelha mas assente com a cabeça.

-

Já estava dentro do jatinho a caminho do Brasil, ali eu vi que seria o meu recomeço ,eu poderia tentar encontrar Gabriela ou Guilherme, ou os dois, ou sei lá eu ainda não sabia direito oque fazer e oque pensar. Talvez eu estivesse sendo burra em voltar para o Brasil a onde seria o primeiro lugar que eles iriam me procurar , mas eu precisava tentar alguma coisa.

Olho para baixo e vejo Paris e a única coisa que eu consigo pensar é Bye Bye Paris.

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