A VINGANÇA | romance Capítulo 44

Camila narrando

Já tinha pego a Ana na casa do Henrique e estava em casa com ela, era domingo e Ana estava dormindo e eu estava deitada com ela na cama quase dormindo também quando meu telefone toca e era Guilherme me ligando

-Oi - Eu digo assim que atendo

- É sério que vocês três foram para a rocinha? - ele diz com a voz exaltada - E ainda se envolve com o Th Camila.

- Eu estava bêbada e não sabia quem ele era - eu digo - e já falei para as meninas que não vamos voltar mais lá.

- Você sabia que era arriscado subir lá tiu? - Ia começar o sermão dele agora - Ele é inimigo pow , para ele te matar era dois segundos.

- Não vamos voltar lá mais Guilherme - Eu digo para ele.

- Marca dez aí - ele diz - já tô chegando aí.

E desliga o telefone na minha cara, odiava essas gírias dele, ele tirava a minha paz.

A campanhia toca e abro a porta e Guilherme entra que nem furacão dentro do apartamento.

- Oi para você também educado - Eu digo para ele, eu sento no sofá e ele para na minha frente.

- Você achou que eu não ia ficar sabendo? - Ele diz - Porra Camila você tinha que passar a noite com o TH. - Ele fala furioso joga o capacete no chão e anda de um lado para o outro dentro do apartamento.

- Eu não sabia que ele era o dono de lá não - eu digo calma e ele me fuzila com os olhos.

- E descobriu quando ? - ele diz com um sarcasmo

- Depois que eu passei a noite sentando nele - ele fecha o punho e me olha

- Já pulou de uma janela ? - Ele diz e eu olho para ele - então não faz graça Camila.

- Calma aí - eu digo rindo para ele - Tava só brincando.

Ele senta e passa a mão na cabeça várias vezes.

- Ele deve saber quem você é - Ele diz

- e isso é perigoso? - eu arqueio uma sombrancelha

- Você foi minha fiel durante dois meses porra - Ele diz .

- Mas se era para me matar eles tinham me matado - Eu falo e ele me fuzila novamente.

- Você é muito engraçada - Ele diz

- Ele não vai mais me procurar - Eu falo

- Como Você sabe ? - Ele fala

- Eu não dei meu número para ele - Eu digo dando de ombros

A campanhia toca e eu levanto para abrir a porta e para completar a confusão da tarde era Henrique furioso também

- Você deixa a sua filha sozinha para passar a noite no baile em favela Camila? - Ele entra furioso e da de cara com Guilherme

- E ainda dorme com o dono de la - Guilherme completa fazendo Henrique me olhar também

- Fica quieto Guilherme - eu digo para ele

- Como assim Camila? - Henrique me pergunta cruzando os braços

- Ele metendo o pau dele dentro - Henrique me interrompe

- Não precisa de detalhes - Ele fala furioso

- Ele sabe a onde você mora ? - Guilherme pergunta

- Não - Eu digo sentando de volta no sofá

- Você não vai mais ver ele - Henrique diz

- Se ela for ver ela , meu x9 vai avisar - Guilherme diz

- Vocês dois pensam que são o que em? - Eu me levanto furiosa - Vocês não são meus maridos, não são meus pais, e eu fasso o que eu quizer da minha vida.

- Não não - Guilherme diz

- Não vem com essa Camila - Henrique diz bravejando

- os dois rua - Eu digo berrando eq4 abrindo a porta - anda os dois pra rua .

- Isso não vai ficar assim - Guilherme passa por mim

- Não vai mesmo - Henrique diz também saindo pela porta e eu bato a porta com tudo.

Quem eles pensam que eram para entrar na minha casa para tirar satisfação eu não tinha nada com eles, nada e nenhum dos dois tinha esse direito de se meter na minha vida.

O resto do dia foi resumido em Guilherme e Henrique me atazanando a vida , me ligando e me mandando mensagem. A campanhia até tocou várias vezes mas nem se quer me dei o trabalho de abrir porque sabia que era eles. Passei o dia brincando com Ana no quarto.

Eu queria liberdade , me divertir um pouco, coisas que eu nunca tive antes , eu queria viver e não ser obrigada a ter que ficar com um dos dois.

-

Olho no relógio e era 9h da manhã e resolvo dar uma caminhada com Ana,estava saindo do prédio quando vejo R sentado na moto dele.

- E ai - Ele diz e eu o encaro

- Aquele lá e o TH Camila ? - Ele fala

- Eu não tenho nada haver com isso - Eu digo

- Alemão não vai gostar disso - Ele diz balançando a cabeça em sinal de negação.

- E o fofoqueiro vai avisar né - Eu digo para ele que assente - Desgraçado - Eu dou um tapa em seu braço.

E entro furiosa para dentro do prédio, agora arrumei mais um para atasanar a minha cabeça.

TH não parava de mandar mensagem e ligar para mim e já estava ficando com medo disso, ele estava na frente do meu prédio desde manhã cedo , liguei para o porteiro pedindo para que não deixasse ele subir ou falar o número do meu apartamento.

- Henrique - digo assim que ele atende - Preciso da sua ajuda.

- Oque aconteceu Camila ? - Ele pergunta

- TH tá aqui embaixo e não vai embora desde manhã cedo - Eu falo para ele

- Eu sei - Ele diz calmo

- Como assim você sabe ? - Eu pergunto

- O porteiro me avisou - Ele fala - Agora você não quer ele por perto? - Eu respiro fundo para não mandar ele a merda já que ele era o pai da minha filha. - Eu estou indo para aí, fica tranquila.

Já tínha se passado uma hora que eu tinha ligado para Henrique, eu vi quando ele chegou com os seus seguranças e foram em direção ao carro do H que depois de alguns minutos sumiu da ali, e vi quando ele entrou no prédio.

A campanhia toca e era Henrique, abro a porta e ele me olha e entra dentro do apartamento.

- Resolvido . - Ele diz -Cadê Ana ?

- Está no quarto - eu falo e ele segue para o quarto.

Ele estava seco comigo, diferente, Ele estava agindo estranho comigo.

- tá tudo bem? - Eu digo para ele que me encara .

- Porque não estaria? - Ele fala e eu apenas balanço a cabeça.

- Oque você falou para ele ? - Eu pergunto

- Que você era minha mulher e que dá próxima vez eu pipocava a cara dele - Ele fala grosso

- Você sabe que eu não sou sua mulher - Eu digo para ele

- Não precisa me lembrar disso - Ele fala

Henrique brincava com Ana e eu admirava os dois, ele era um pai maravilhoso, e Ana amava ele de mais. Ela dava várias gargalhadas para ele , e ele sorria sem parar para ela. Se alguém me contasse eu não iria acreditar nunca que um momento desses aconteceu, Henrique que sempre foi Durão e sério, todo derretido por uma criança.