Abaixar a Cabeça? Impossível! romance Capítulo 146

Kesia disse: "Tudo bem, mamãe. Na verdade, seria bom você passar mais tempo com ela. Eu estou bem."

"Você é sempre tão compreensiva, ah…!"

Ambas lhe causavam dor no coração.

Nos últimos dias, para evitar encontrar Sylvia, Glenda também aproveitou para refletir profundamente sobre tudo.

Teodoro Menezes tinha razão, no fim das contas. Não foi Glenda quem criou Sylvia, então não adiantaria impor conselhos rígidos. Se tentasse, Sylvia certamente não aceitaria.

Era melhor deixar as coisas como estavam. Tudo se resolveria quando Kesia estivesse recuperada.

"Ah…"

Enquanto estava perdida em seus pensamentos, Kesia gritou de dor, encolhendo-se na cama com as mãos no estômago.

Glenda foi imediatamente trazida de volta à realidade.

Ao ver Kesia assim, ela se assustou: "Kesia, o que está acontecendo com você?"

"Dói... dói muito..."

"Médico! Chamem o médico!"

Vendo Kesia pálida, Glenda chamou pelo médico em pânico.

O médico chegou rapidamente.

A seguir, o quarto do hospital ficou um caos.

Glenda, tomada pela angústia, esperava do lado de fora enquanto os médicos iam e vinham, tentando estabilizar Kesia. Os gemidos de dor da filha ecoavam pelo corredor, como facas rasgando seu coração.

Uma hora depois.

Dois especialistas se aproximaram para falar com Glenda, mas logo a conversa voltou a mencionar Alan e Jessica.

"Se quisermos salvar o útero da Sra. Menezes, será essencial trazer a Dra. Duarte de volta o mais rápido possível."

Glenda sentiu o coração subir até a garganta.

Salvar o útero de Kesia era uma prioridade inquestionável.

Considerando o interesse de Ricardo, era certo que ele e Kesia ficariam juntos eventualmente.

Se ela não pudesse ter um filho para a Família Borges...

Mesmo que Ricardo a amasse, isso poderia complicar o futuro deles.

Respirando fundo e lutando contra a ansiedade, Glenda respondeu, quase engasgada: "Sim, precisamos salvar! Não importa como."

De qualquer forma, o útero tinha que ser salvo.

"Então temos que trazer a Dra. Duarte de volta o mais rápido possível."

"E o Dr. Alan também deve ser chamado o quanto antes!" - acrescentou um dos especialistas.

Esses nomes pesaram na mente de Glenda.

Alan, Jessica.

Sylvia foi categórica: "Não!"

Se almoçassem churrasco e depois voltassem, ela não escaparia dos sermões de Jeferson mais tarde.

Além disso, Jeferson já havia prometido que a cozinha prepararia algo especial para ela naquela noite.

Antes mesmo de Íris chegar, Sylvia já tinha enviado uma mensagem para ele, avisando que almoçariam juntas.

A resposta foi direta e impossível de ignorar: "Está proibida de comer churrasco fora!"

Mesmo lendo apenas a mensagem, a firmeza na atitude de Jeferson era evidente.

Íris suspirou: "Seu irmão é superprotetor, não é? Ele realmente te controla assim tanto?"

"Ah, tem gente pior."

"Quem?"

"Minha irmã!"

Íris revirou os olhos: "Você tem outra irmã nessa família?"

Sylvia confirmou com um aceno: "Sim."

Ela tinha uma irmã naquela família… chamada Luana!

E… ela realmente sentia saudades dela!