Abaixar a Cabeça? Impossível! romance Capítulo 33

Jefferson olhou para o espaço de cem metros quadrados.

Com uma dor de cabeça...

Essa garota... todo o dinheiro que investiu nela ao longo dos anos, e é assim que ela se cuida?

Bryan foi chamado através de uma ligação.

Sylvia fora levada para a Vila Estrelas naquela noite.

Ao avistar o vasto castelo, com os olhos arregalados, ela se virou para Jefferson: "Isso… isso é seu?"

"Na verdade, é seu."

Disse Jefferson.

Era verdade: o castelo estava registrado em nome de Sylvia.

Sylvia puxou o canto da boca: "Meu?"

"Sim. Lembra deste lugar? Você sempre disse que gostava daqui."

Sylvia: "..."

Ela realmente gostava de muitos lugares, mas não lembrava de ter mencionado esse castelo especificamente.

Porém, na Cidade Orozco, sempre soubera da existência do lugar.

Ricardo, certa vez, descobriu que o castelo estava desocupado e pediu a Nathan para investigar quem era o dono, com a intenção de comprar.

Mas, apesar de todos os esforços, Nathan nunca conseguiu descobrir a identidade do proprietário.

Agora, ao saber que era dela a deixava desconcertada.

"Vamos morar aqui agora?"

Jefferson assentiu: "Sim, temos algumas coisas para resolver em Cidade Orozco, provavelmente vamos ficar por um tempo."

Sylvia apenas respondeu com um "Ah".

Jefferson disse que tinha coisas para resolver, e ela não gostava de fazer muitas perguntas sobre o trabalho dele.

Assim, Sylvia se mudou diretamente para a Vila Estrelas.

Quando Bryan a levou até o quarto, ele explicou: "Este era o presente que o senhor preparou para sua entrada na vida adulta."

"Embora não tenha sido no seu aniversário de 18 anos, ainda assim é um bom momento."

As palavras "presente… aniversário de 18 anos" fizeram Sylvia sentir uma pressão nos olhos.

Jefferson havia prometido que, ao atingir a maioridade, ela receberia algo especial - algo que ela realmente desejava.

Antes do acidente com seu pai, os preparativos para esse presente já estavam em andamento, sendo organizados por Jefferson pessoalmente.

Mas, infelizmente…

Ela suspirou internamente e concordou: "Sim, ainda não é tarde."

A Família Franco estava totalmente superada por Jefferson, que agora dominava a alta sociedade de Paris.

Agora, ninguém mais poderia ameaçar Jefferson, nem ameaçá-la.

"Descanse mais um pouco, senhorita. O café da manhã já está sendo preparado. Após a videoconferência, o senhor irá se juntar a você para o café."

Sylvia assentiu: "Certo."

Ver isso só aumentou o ressentimento de Ricardo em relação a Sylvia.

Glenda então discou o número de Sylvia, mas tudo o que ouviu foi uma mensagem fria.

Seu telefone já havia sido bloqueado por Sylvia há muito tempo.

Incapaz de fazer a ligação, ela ficou ainda mais furiosa: "Ah! Isso está me matando de raiva."

Ela rapidamente pediu emprestado um celular de uma enfermeira e finalmente conseguiu ligar para Sylvia.

No momento em que a ligação foi atendida.

Antes que Sylvia pudesse falar alguma coisa, Glenda começou a repreendê-la.

"Sylvia, isso já é demais! Até entendo suas brigas com Kesia em outros momentos, mas agora? Como você pode ser tão insensível?"

"A Sra. Menezes está tentando me repreender? Parece que você não tem esse direito, certo?"

A voz gelada de Sylvia soou através do telefone.

Ao ouvir suas palavras, Glenda sentiu um tremor percorrer a mão que segurava o telefone.

Era como se algo queimasse em seu peito!

Nenhuma mãe no mundo conseguiria aceitar que sua própria filha a tratasse daquela forma.

Glenda, com os dentes cerrados, corrigiu: "Não importa como você me chame, eu sou sua mãe, sua mãe biológica! Isso ninguém pode mudar."

As palavras "mãe biológica", acompanhadas da respiração fria do outro lado da linha, soaram carregadas de desdém.

Sylvia respondeu com sarcasmo e uma risada zombeteira: "Mãe biológica? Bem, o jeito que você se comporta como uma mãe… realmente foi uma grande lição para mim."