Abaixar a Cabeça? Impossível! romance Capítulo 335

Fabio observou a lanterna que se movia à sua frente, não muito longe.

Ele também estava exausto.

Especialmente porque a distância entre eles e o alvo parecia constante, como se todos os seus esforços para alcançá-lo fossem em vão.

Carlos se sentia tão cansado que mal conseguia respirar...

Ofegante, ele comentou: "Ah, por que ela não desliga a lanterna para fugir? Será que ela não sabe que estamos atrás dela?"

Em uma escuridão como aquela, uma luz brilhante chamava muito a atenção, certo?

Sylvia era ingênua?

Ou será que ela se achava mais disposta do que um grupo de homens robustos?

No entanto, ao ouvir os suspiros ofegantes ao seu redor, Carlos permaneceu em silêncio.

Fabio, ao notar, lançou-lhe um olhar frio e sombrio antes de perguntar: "E você ainda pergunta por quê?"

Carlos também olhou para Fabio.

Seu cérebro congelou...

"Sim, eu me pergunto por quê."

Parecia que Sylvia, na frente, não estava nem um pouco cansada, pois não mostrava sinais de parar.

Fabio respirou fundo, sacou uma arma e disparou na direção da luz - "bang".

O ponto de luz branca parou imediatamente, sem avançar nem mais um milímetro.

Carlos ficou paralisado, com a respiração presa.

Seus olhos se arregalaram: "Você… você enlouqueceu? Não está cansado dessa vida de fugitivo?"

"Se não estiver, não me arraste para isso! Realmente perdeu a noção!"

Nos últimos anos, só pelo fato de não ter encontrado Sylvia, Jeferson quase os comeu vivos.

E agora o Fabio havia feito isso?

"Acabou! Está tudo acabado agora! Não adianta nem tentar se esconder em PAJENA. Mesmo no subsolo o Jeferson vai nos encontrar e nos desenterrar."

Ele realmente havia matado a Sylvia.

Estavam perdidos.

Fabio olhou friamente para Carlos, sem dizer uma palavra, e avançou a passos largos.

Carlos e os seguranças o seguiram.

Em poucos minutos, eles chegaram ao local onde estava a fonte de luz: um cachorro grande estava deitado no chão.

Uma lanterna estava amarrada à cabeça do animal e o celular da empregada estava em suas costas...

Fabio: "..."

Carlos: "..."

Os guardas de segurança: "..."

Carlos torceu a boca: "O quê? Isso… isso… isso…"

Kayo já estava manuseando um tablet, operando-o incessantemente.

Sylvia certamente levou um celular quando fugiu, mas o da empregada estava com o cachorro.

Qual celular a Sylvia havia levado?

Kayo rastreou todos os celulares da mansão. Naquele momento, os guardas de segurança haviam se dividido em dois grupos.

Um grupo que estava presente no local de perseguição e o outro ainda estava na mansão.

Kayo descobriu rapidamente de quem era o celular que Sylvia havia levado: era um dos celulares sobressalentes de Fabio.

Ele também encontrou sua localização.

"Senhor, ela está a cerca de dez quilômetros a noroeste. Ela pegou um de seus celulares."

Carlos olhou para Fabio, chocado.

Ele estava cada vez mais impressionado com o raciocínio de Sylvia.

No início, ela parecia um coelhinho perdido entre os lobos da Família Resende, e agora...

Um coelhinho? Ela era claramente uma gata astuta com garras afiadas.

Carlos perguntou surpreso: "Dez quilômetros? A Sylvia realmente tem boa resistência, certo?"

Como ela conseguiu criar uma distância de dez quilômetros deles em tão pouco tempo, apenas com suas próprias pernas?

Fabio olhou para Carlos como se ele fosse um idiota: "Na direção oposta."

A essa altura, Fabio estava fervendo de raiva, rangendo os dentes de frustração.