Abaixar a Cabeça? Impossível! romance Capítulo 49

Mal havia terminado de falar com Ricardo sobre o caso do Alan.

Quando Glenda recebeu outra ligação, informando que Gilberto havia sido internado no hospital. Ela nem teve tempo de perguntar o que aconteceu.

Rapidamente, deixou Kesia aos cuidados de Ricardo e apertou os passos para o quarto de Gilberto.

Ao ver Gilberto pálido, ela perguntou: "O que aconteceu com você? Como chegou a esse ponto?"

Gilberto, cerrando os dentes e furioso, exclamou: "Não desbloqueie o cartão de Sylvia, de forma alguma!"

Aparentemente ainda tinha energia de sobra para fazer confusão. Não havia sofrido o suficiente!

Já que ela era tão capaz...

Nesse caso, mesmo que ela tenha que se vender, não vai conseguir mais nem um centavo da Família Menezes!

Glenda assentiu: "Eu sei, não vou disponibilizar nada! Mas, o que aconteceu? Esse ferimento tem algo ver com ela?"

Gilberto estava furioso.

Por isso, contou detalhadamente sobre o incidente na festa de aniversário do Sr. Alonso para Glenda.

Quanto mais Glenda processava, mais sua expressão se tornava sombria. Ela olhou para Gilberto, incrédula, como se não pudesse acreditar no que estava ouvindo.

Seus olhos desceram, parando na região da virilha dele.

"Ela quase te deixou inválido?"

Glenda respirou ofegante.

Aquilo estava além do limite, completamente fora de controle. Ela sabia que tinha um temperamento difícil.

Mas agora, parecia que não era apenas isso. Ela estava sendo rebelde, excessivamente rebelde.

Gilberto, com uma expressão séria, disse: "Eu verifiquei. Muitos em Horizonte Azul estão tendo dificuldade para pagar o aluguel, por isso não dê dinheiro a ela."

Não apenas o cartão, mas nenhum centavo em dinheiro, para ver como ela se vira sozinha.

Glenda, furiosa, respondeu: "Vamos esperar ela implorar."

Ela precisaria pagar o aluguel, certo?

O aluguel não era nada barato. Glenda queria ver até onde aquela garota insolente aguentaria.

Ela realmente não acreditava que Sylvia fosse resistir por muito mais tempo.

Dependendo do dinheiro da Família Menezes há anos e ainda assim sendo desafiadora? Isso era uma audácia sem limites.

Assim, eles determinaram.

"Eu realmente me sinto muito desesperada nesse lugar. Ricardo, eu não quero mais ficar aqui."

Toda vez que os médicos vinham examiná-la, suspiravam ao olhar para os exames.

Aqueles momentos a faziam sentir que talvez não saísse viva do hospital.

O medo a consumia.

"Que tal eu te transferir para outro hospital?"

Sugeriu Ricardo, sentindo pena dela.

Kesia balançou a cabeça, com firmeza: "Não, eu não quero ficar em nenhum hospital. Eu realmente quero sair disso. Estou com muito medo. Ricardo, você me entende? Todos os dias enquanto estou no hospital, sinto que a morte se aproxima ou que a qualquer momento ela pode me levar."

Esse sentimento, como se a vida estivesse prestes a se esvair a qualquer momento, era sufocante. Ela estava verdadeiramente aterrorizada.

Ricardo tentou acalmá-la: "Não fale bobagens."

"Estou falando sério, Ricardo. Você não está me entendendo. Sempre que a dor da doença me ataca, eu perco a esperança de abrir os novamente."

Somente quem realmente enfrenta uma doença terminal poderia compreender esse tipo de sentimento.

O medo de morrer ali, a qualquer momento, era realmente aterrador, como uma sombra que se aproximava a cada instante.