Acordei casada romance Capítulo 10

Resumo de Capítulo 10 Fred Mayer: Acordei casada

Resumo de Capítulo 10 Fred Mayer – Acordei casada por T.Giovanelli

Em Capítulo 10 Fred Mayer, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Acordei casada, escrito por T.Giovanelli , os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Acordei casada.

— Sophia, eu não sou um vagabundo, como diz, só gosto de aproveitar a vida, gosto de vida fácil, só isso. Não quero perder meu tempo com coisas que eu não gosto de fazer.

— Mas é um cara de pau mesmo, ainda tem coragem de dizer, que gosta de vida fácil. Aonde eu fui me meter viu! Por que fui beber? Isso não estaria acontecendo, se eu estivesse sóbria.

Deixei bem claro a ela, que mesmo não estando sóbria, ela havia se casado comigo e que agora já não adiantava ficar se lamentando. Expliquei que ela não sairia perdendo, como diz no contrato ela seria beneficiada no final. Mas pelo o que havia visto, Sophia era muito orgulhosa, pois começou a dizer que não queria meu dinheiro, porque não era vagabunda e nem à toa na vida, que gostava de trabalhar para conquistar seu dinheiro e blá blá blá. Meu Deus! Ela não parava de falar. Naquela altura, eu já havia entendido que se ela aceitasse seria apenas para não pagar a multa do contrato. Estava vendo que Sophia não era nada fácil, seria impossível lidar com ela durante um ano. Depois de tudo que falou, terminou dizendo que eu nunca iria tocá-la.

— Não quero te tocar, Sophia e não vou, só estou nessa pelo dinheiro. Você nem faz meu tipo, então fique tranquila! — Deixei isso bem claro para ela. No entanto, se Sophia mudasse de ideia, eu iria adorar, pois ela era muito gata e não me importaria nenhum pouco se ela não era o meu tipo. Afinal, que tipo de cara tem “um tipo”? Gosto de mulher bonita, fim de papo. Apenas joguei a ideia do tipo para que ela não se achasse demais. Nunca rejeitei uma mulher linda como ela, quase entrei em uma roubada por conta disso, mas graças a Deus, que no fim deu tudo certo e aquela maluca não se apaixonou por mim.

— Mãe, chegamos! — disse Sophia assim que entramos no apartamento.

Dona Lia apareceu na sala perguntando como fora o passeio. Mal sabia ela que passeio foi esse, então apenas disse a ela que a Sophia se comportou. Dona Lia sorriu para mim e nos avisou que o almoço estava pronto e que eles estavam esperando por nós.

Sophia ainda tentou se safar saindo de fininho e alegando que estava sem fome, apenas um olhar meu, bastou para que ela mudasse de ideia. Nunca pensei que apenas um olhar a faria repensar em uma atitude tão rapidamente... Ela sabia muito bem que, ou almoçava ou eu contava a grande novidade.

Sophia almoçou em silêncio, até parecia pensativa. Eu e sua família conversamos bastante, foi um almoço bem divertindo e diferente da minha família, que nunca estavam juntos na hora do almoço. Lá em casa, cada um almoçava num horário, já nem sabia mais o que era almoçar em família, mas gostei disso. Senti-me bem, acolhido pela família dela, uma sensação muito agradável de bem-estar e ser querido.

Vi que Sophia terminou de comer e ficou me olhando. O que será que estava se passando na sua cabeça?

— Filha, você não tem que trabalhar hoje?

— Mãe, Dona Margo me deu o dia de folga hoje.

— Que ótimo, filha, vai poder passar o dia com a gente. — Sophia confirmou demonstrando interesse. Entretanto, já estava ficando intrigado, já que ela não tirava os olhos de mim. Ela se levantou de repente e pediu licença a todos dizendo que precisava conversar comigo. Achei estranho esse rompante dela, mas concordei.

— O que foi, Sophia? Resolveu me agarrar agora? — questionei entrando por uma porta e logo percebi que era seu quarto.

A cama era enorme, o quarto todo era num tom de um lilás bem clarinho. Nas paredes tinham várias fotos dela, como se fosse um pôster, uma mais linda que a outra. A maior ficava na parede em cima da sua cama, era realmente linda. Sophia estava deitada na areia da praia com um biquíni lindíssimo que, mostrava todas as curvas do seu corpo perfeito e uma flor branca no cabelo, estava maravilhosa.

— Não, seu idiota! — respondeu com muita raiva de mim.

— Então o que foi? Que quarto lindo, Sophia! — Me aproximei por trás dela, pois ela estava olhando para fora da janela e a puxei pela cintura tentando levá-la para cama. Só que quando caímos em sua cama, Sophia me empurrou com muita raiva me xingando. Por um momento, pensei que a teria para mim, mas logo ela acabou com esse pensamento, quando me empurrou, gritando.

— Para de graça, Fred, esqueceu que não sou seu tipo?

— Por um momento sim, Sophia, então fala logo o que quer. Se não é ir para cama comigo, é o que então? — Eu sabia que ela não queria isso, mas queria provocá-la, pois era mais linda quando estava brava. Mas se ela me desse bola... ficaria com ela ali mesmo, iria mostrar a ela o que era um homem de verdade.

— Cala boca, seu idiota, não fala nada que presta. Você lembra que me falou que eu o beijei enquanto estava bêbada. — Ô se lembrava! Mesmo bêbada beijava bem pra caramba.

— Sim, me beijou e pelo jeito como agiu estava gostando do beijo.

— Claro que sim, gostei tanto que nem me lembro do beijo, mas se eu te beijei e acordei seminua e você completamente nu, queria saber se a gente... — Ela levantou as sobrancelhas esperando uma resposta.

Tá, agora eu havia entendido porque Sophia tinha me levado para lá, ela só queria saber se houve algo entre nós, algo mais íntimo. Vou falar uma coisa! Sei que era safado e muito, mas não me aproveitaria de mulheres bêbadas. Isso eu nunca faria mesmo. Só para me casar mesmo que aproveitei, porém, era por uma boa causa. E tanto eu, quanto ela, seríamos beneficiados com esse arranjo.

— Não, Sophia, eu não sou de me aproveitar de mulheres bêbadas, se é o que quer saber. — Podia ser safado e tudo mais, mas não me aproveitaria de uma mulher bêbeda, isso não faria de jeito nenhum, mesmo sentindo muito desejo por ela.

Sou homem e que homem não sentiria desejo por essa mulher? No entanto, não sabia explicar, apenas sentia que Sophia era diferente de qualquer uma que já havia ficado. Ela me parecia ser uma mulher forte, determinada, dona de si e isso nela mexia comigo. Tinha que admitir: Sophia mexia muito comigo, mas não me apaixonaria fácil não, sempre fui vacinado contra isso.

— Que alívio! — Ela disse me tirando dos meus pensamentos.

— Mas bebe de novo para ver se não aproveito, agora somos casados. — Deixei bem claro isso para ela, Sophia ficou tão brava que me empurrou para fora do seu quarto me xingando novamente. Fui direto para cozinha depois disso.

— Fred, cadê a Sophia?

— Ela já vem, Dona Lia.

— Ok, eu vou servir o sorvete para você então. Você gosta de sorvete, Fred?

— Tudo bem, mãe, agora vamos assistir ao filme, que logo vai começar. — Entramos na sala. Fiz questão de sentar bem ao lado dela, que por sinal, não gostou.

— Você não tinha nada para fazer essa noite, Fred? Tinha que vir ao cinema também?! — Sophia falou no meu ouvido, sua voz me deixou arrepiado, pois falou quase sussurrando.

— Tinha sim, Sophia.

— E por que não foi?

— Claro que fui. Meu compromisso de hoje à noite, é estar aqui com vocês! — Não menti, para hoje esse era o único compromisso que eu tinha e não podia perder.

— Você não vai desistir não é, Fred? — Ainda bem que ela percebeu. Perguntei logo a ela se já havia uma resposta, aquele suspense estava me deixando louco.

— Sim, seu idiota, mas aqui não é lugar para falarmos sobre isso. — Então falei a ela, que era melhor ela me dizer ali mesmo, já que estava com as malas prontas no carro, aguardando para ir à casa dela.

— Não, seu babaca, você não pode dormir na minha casa hoje, meus pais estão lá e vão estranhar. — Estranhar o quê? Se para eles somos amigos, não entendo a Sophia.

— Se faz tanta questão de esconder seu marido, posso dar um jeito de dormir em sua casa sem que eles saibam de nada... — Bom, não sabia o porquê de me esconder, mas já que era assim, iria dar um jeito de dormir como amigo. Claro que seria como amigo, pois para eles éramos apenas amigos e para ela um inconveniente. Pelo menos por enquanto!

— Como? — questionou me tirando novamente dos meus pensamentos.

— Ainda não sei, mas vou pensar durante o filme.

— Essa é boa, vai pensar enquanto o filme passa?

— Sim, não curto filmes de romances, só vim mesmo, porque sua mãe me convidou. — Sophia apenas falou para eu fazer como quisesse. O filme já estava começando, só que na mesma hora o celular dela tocou, então ela se levantou e foi para fora da sala atender.

Fiquei ali pensando em algo, até que tive uma ideia. Depois que o filme terminasse, eu iria convidar Sophia para sair, conversaríamos sobre sua decisão, chegaríamos tarde ao apartamento dela, com certeza iriam estar todos dormindo e, sem que eles percebessem, ficaria por lá. O plano era perfeito. Só não sabia ainda como iria convencê-la a sair comigo.

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