Acordei casada romance Capítulo 18

Resumo de Capítulo 18 Sophia Becker: Acordei casada

Resumo de Capítulo 18 Sophia Becker – Uma virada em Acordei casada de T.Giovanelli

Capítulo 18 Sophia Becker mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Acordei casada, escrito por T.Giovanelli . Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Fui para meu quarto, escolher uma roupa e tomar um banho. Depois coloquei um vestido tubinho estampado nas cores azuis, verdes e rosas, coloquei minha sandália azul combinando com o vestido e um brinco azul grande. Soltei meu cabelo que estava preso em um coque e fiz uma maquiagem leve, realçando meus olhos.

Tinha certeza que estava vestida para chamar a atenção dele, quando me vi no espelho e quase não me reconheci. Eu nunca me arrumava tão ousada assim, especialmente para chamar alguém para sair. Tudo bem que tudo isso era apenas fachada para poder levar Fred para fora de casa e para que ele conhecesse sua filha.

Então sai do meu quarto me sentindo poderosa, pois usaria minha sedução para tirá-lo do seu quarto e sair comigo. E foi o que fiz.

— Fred você está ocupado? — perguntei batendo na porta do quarto onde ele estava.

— Não, Sophia, eu acabei de sair do banho — falou ele abrindo a porta, só com a toalha enrolada na cintura. Vê-lo parado na porta, apenas com a toalha tampando sua nudez, me deixou com calor, ainda mais quando percebi que havia gotículas de água brilhando no peito dele.

Seu tórax estava à mostra e, por um momento, me senti tonta diante de tanta beleza. Eu tinha que admitir, Fred era realmente muito bonito e por algum motivo mexia comigo. — O que foi? — perguntou ele, me vendo com cara de boba olhando para seu corpo.

— Nada não.

— Então por que perguntou se estou ocupado?

— Ah, Fred, me desculpa, eu me distraí.

Que tonta que eu era meu Deus! Olha a desculpa besta que dei para ele, estava agindo feito uma boba, isso sim. Eu queria chamar atenção dele me vestindo assim e foi ele quem me fez ficar de boca aberta diante de tanta beleza. "Foco, Sophia, você tem que focar no que veio fazer aqui e larga de ser boba, ele não é para você!”, falei para mim mesma.

— Então, o que quer? Tô notando que vai sair e está um arraso, tá muito gata — Ele falou me olhando de cima até embaixo, acho que corei na hora, pois senti meu rosto queimar.

— Vim aqui para isso, para te convidar para sair comigo, topa?

— Não sei não, Sophia, acho que não é uma boa ideia... — Olhei atentamente para o Fred e ele estava com uma expressão estranha. Suas sobrancelhas estavam tensas e parecia que ele estava com dificuldade até para engolir a própria saliva, enquanto isso seu olhar oscilava entre meu rosto e corpo repetidas vezes, era como se estivesse com dificuldade no que focar. Parece que não foi só eu que fiquei admirada...

— Fred, você sabe que para nosso casamento ser real e receber a herança, as pessoas precisam nos ver juntos, você não acha?

— Pensando assim, acho que você tem razão, mas aonde vamos? — perguntou ainda me olhando com admiração.

— Ainda não sei, resolvi sair agora, mas vamos para um lugar onde tenha bastante gente para nos verem juntos.

Fred realmente caiu na minha conversa, então acho que vai dar certo.

— Tudo bem, Sophia, vou me arrumar, me dê um minuto, tá?

— Ok, estou na sala te esperando.

Mais que depressa peguei o celular e avisei a Bia que tudo estava certo e que levaria Fred para casa dela. Ela ficou tão animada dizendo que me esperava ansiosa. Fiquei na sala esperando por Fred, que não demorou tanto e logo já estava ali.

— Pronto, podemos ir — Ele falou aparecendo na sala, estava lindo, vestindo uma calça preta social com pregas que lhe caia muito bem e uma camiseta listrada de preto e branco com decote em "V”, que o deixou mais lindo ainda. Calçava um sapatênis preto com alguns detalhes em branco. Resultado? Fiquei perdida naquela beleza toda. Se não me cuidasse, Fred seria minha ruína.

— E aí, ainda vamos sair? — falou ele me olhando, acho que notou que eu o observava.

— Claro que sim — falei, me levantando meio sem jeito.

— Vamos com o meu ou seu carro?

— Com o meu mesmo.

— Tá certo, então vamos — falou ele abrindo a porta da sala. Peguei a chave do carro e saí atrás dele.

— Fred, eu preciso passar na casa de uma amiga antes, você se importa de passar comigo? Prometo que vai ser rápido — falei já a caminho da casa da Bia.

— Claro que não me importo, eu espero no carro.

— Não, gostaria que você viesse comigo, pois gostaria muito que conhecesse minha melhor amiga.

— Tudo bem, Sophia, eu entro com você.

— Legaaal — falei tão animada que ele até estranhou pela cara que fez, mas não falou nada.

Já na porta da casa dela, estacionei o carro e desci, percebi que Fred ao descer observava a casa.

— Que engraçado, Sophia, será que conheço sua amiga, pois essa casa não me é estranha.

— Não sei, você acha que já esteve nessa casa?

— Na verdade nunca entrei, mas tenho quase certeza que já saí com uma garota que morava aqui, mas depois ela sumiu, nunca mais a vi, cheguei até ligar uma vez para ela, só que não atendeu.

— O nome dela é Bia, Fred?

— Não, ela se chamava Mari.

— Então você deve estar confundido o lugar, não acha?

Bom, eu sabia exatamente que ele estava certo, mas não podia dizer isso, pois ele poderia não querer entrar.

— Pode ser, viu, mas não sei, tenho quase certeza que era aqui que ela morava, talvez tenha mudado daqui, por isso sumiu.

— Pode ser também — falei apertando a campainha.

Não demorou muito, Dona Catarina nos atendeu com a Beka no colo. Que menininha mais linda, tem os olhos do pai e a boquinha também, até um pequeno furinho no queixo ela tem. É muito parecida com Fred.

— Ela é filha da minha tia Marly.

— Então ela é sua prima, Bia?

— Sim, ela passou um tempo aqui para estudar.

— Sophia, eu disse que esse lugar não era estranho, eu não estava enganado.

— Disse sim.

— Mas pelo que eu soube, ela foi embora antes de terminar os estudos.

— Foi sim, ela não chegou a terminar os estudos — disse minha amiga.

— Bom, não estou entendendo o motivo dessa conversa, pois se não me engano já se passou mais de um ano, acho que quase dois anos na verdade, que eu não a vejo.

— Mas vai entender, Fred — Bia continuava falando. — Mari morreu já vai fazer um ano, daqui duas semanas.

— Como assim morreu?

— Morreu ao dar à luz a essa menininha linda que está no seu colo, nossa pequena Beka.

— Nossa, que triste, eu não sabia — Ele falou olhando para Beka com muita ternura.

— Mas você lembra que ela te procurou três meses depois que vocês pararam de se ver e te perguntou o que você achava de ser pai...

— Lembro sim e estranhei o porquê da pergunta, mas depois disso não soube mais nada dela.

— Então, Fred, quando Mari te perguntou isso ela estava grávida de três meses. Você a engravidou, mas por conta da reação que você teve com a pergunta, deu motivos para ela não te contar nada e foi embora ter Beka junto de seus pais.

— O quê? Você está me dizendo que essa garotinha é minha filha?

— Sim, Fred, você foi o único cara que ela teve em sua vida.

— Não estou acreditando, foi para isso que me trouxe aqui, Sophia? Tá brincando comigo, zoando com minha cara? Isso é muito sério! — Ele falou nervoso entregando Beka para Bia, que estava em sua frente, e foi indo em direção a porta da sala.

— Aonde você vai, Fred? — perguntei correndo até ele.

— Era isso que você queria? Me ver longe de você, Sophia? Bom, acho que conseguiu, pois é o que vou fazer agora — Fred falou entrando em um táxi que ele fez sinal para parar e eu feito boba corri atrás dele, gritando que a gente tinha que conversar, mas ele foi embora me deixando ali muito confusa com sua reação. Será que ele realmente pensava que havia armado tudo aquilo para ele? Ele realmente não me conhecia, nunca faria esse tipo de brincadeira.

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