Parte 4...
Devolver o dinheiro ela não poderia, já que a irmã já havia gastado uma parte e ficar casada apenas por ficar, seria um tempo perdido em que no final voltaria para casa carregando a vergonha de servir como um brinquedo na mão dele. Mas existia aí o contrato já feito e também a questão dos avós dele.
— Por que continuar casados?
— Tenho direito a exigir o que quiser depois do que vocês fizeram – ela ficou ainda mais corada — Foi você quem se meteu nessa. Era só ter negado o pedido de sua irmã. Agora não quero um divórcio imediato.
— Não é tão fácil assim pra mim. Minha família está com problemas e Alana só quis ajudar. Não foi por mal – reafirmou, ainda que já não tivesse mesmo a ideia da bondade da irmã.
— Não me interessa ouvir – disse firme — E não me venha com conversa fiada de que vai me pagar o que sua irmã me roubou – enfatizou — Sim, foi um roubo. Ela usou você a mim também.
Ela ficou muito tensa com o comentário. Igor percebeu que ela realmente não estava bem. Parecia cansada e muito nervosa. Dava a impressão de que se ele tocasse nela poderia desmaiar.
— Ok... - fechou os olhos e puxou o ar fundo — Eu concordo em ficar casada com você durante um tempo.
— Bom – ele sorriu de modo enigmático — E saiba que vai ficar à minha disposição para quando eu a quiser em minha cama. Algo eu tenho que ganhar com essa quebra de acordo. Se não vai me dar um filho, quero sexo e uma esposa que agrade aos meus avós – disse arrogante — E como sabe que já não está grávida?
— Eu tomo anticoncepcional há dois anos para regular meu período - teve que explicar, embora fosse muito pessoal.
— Sendo assim, eu irei me divertir mais - disse de modo jocoso que não a agradou nada — E saiba desde já que o compromisso só acaba quando o último centavo for devolvido ou eu me cansar de você. Até lá, ficará comigo.
— E eu serei a única a perder nisso tudo – constatou angustiada.
— Não se preocupe você ainda terá a vantagem de ficar com o que ganhar durante nosso casamento. E não seja santinha, você tem culpa também.
Ele deu a volta na mesa em direção a ela. Antes que Aline saísse de seu alcance ele esticou a mão e a segurou pelo braço, puxando-a para um beijo.
Mesmo com raiva ele queria desfrutar daquela boca e sentir seu calor de novo. E foi muito satisfatório. Foi uma mistura, um beijo que continha raiva, nervosismo, promessas, tudo junto.
— Vamos fazer uma viagem – ele correu o dedo em seu rosto.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Acordo Desfeito com O CEO
gostei da historia, mesmo faltando alguns capítulos deu pra entender. o final poderia ter enrolado menos na questão da irmã gêmea dela, mas tá valendo nem tudo é perfeito. parabéns pelo livro....
não tem o capitulo 2 e 3...
Não tem o capítulo 32...