Adotada Por Um Vampiro romance Capítulo 76

Larah

Acordo esperando que tudo que aconteceu ontem tenha sido um sonho, mas quando abri os olhos vi Derick trocando de roupa de costas para mim, ele é lindo até de costas, mas eu estou me sentindo usada, ele não parou quando mandei

Pego a coberta e cubro meu corpo, saio do quarto correndo não querendo olhar para ele, enquanto corro bato em alguém e caio no chão.

Danilo —você está bem? / Ele me pega nos braços e me leva para o quarto, não consigo olhar para ele.

—eu..... / Ele me coloca na poltrona e eu fico olhando a coberta.

Danilo —o que Derick fez? / Sua voz mostra preocupação.

—....

Danilo —ele te estup....

—não, eu ainda sou virgem, mas......... / Eu não consigo dizer por causa da vergonha.

Danilo —foi contra sua vontade o que ele fez? / Ele me entrega uma de suas camisas.

—foi bom, mas... eu me sinto culpada./ Eu não consigo deixar de ficar mau.

Danilo me pega no colo e me leva para o banheiro dele onde tem uma banheira de hidromassagem, ele me coloca dentro e liga a água quente.

Danilo —a culpa não é sua, o Derick que é um babaca desgraçado, agora fique calma. / Fico calma instantâneamente quando ele faz massagem em minhas costas.

—por que está fazendo isso depois da saber que Derick... / Para de falar sentindo meu rosto esquentar.

Danilo —eu não devia ter deixado você aqui sozinha com ele, a culpa é minha. / Fico ainda mais relaxada com as mãos dele massageando meu corpo, é tão gostoso.

—eu que fui idiota deveria ter lutado. / Falo notando minha burrice.

Danilo —deveria mesmo, eu fiquei tranquilo porque soube que você matou seis vampiros mas o Derick você não consegue nem impedir. / Ele está me tanto uma bronca enquanto faz massagem em meu corpo?

—antes de eu falar a verdade ele disse que eu deveria abortar, eu cuidei do filho dele mas ele não cuidaria de um meu. / Falo brava e Danilo ri.

Danilo —deveria saber disso, nem filho ele queria, imagina criar de outro. / Derick babaca.

—você está me olhando sem roupa e não demostra nada? / Pergunto sem olhar para ele pois me sinto melhor assim

Danilo —seu corpo é perfeito, precisa tirar esse peso da consciência, depois eu penso em conquistar você. / Me conquistar? Então ele gosta de mim.

—meu pai disse que eu devia casar com você. / Falo olhando a água cheia de espuma.

Danilo —concordo com ele, eu te faria muito feliz. / Por essa eu não esperava.

—por que meu pai chamou o Derick de impulsivo? / Pergunto sentindo ele passar shampoo no meu cabelo.

Danilo —o Derick de antigamente que agora é o Derick de agora age por impulso, ele não pensa antes de fazer algo, ele afasta todas as pessoas próximas. / Diz passando a mão em meu cabelo que agora está cheio de espuma.

—não tem como ele voltar ao normal? / Pergunto olhando o teto branco.

Danilo —o Derick que você amou era o anormal, se não gosta dele agora aceite que é melhor ficar longe. / Ele pega o chuveirinho e taca água em meu cabelo.

—eu não entendo isso, por que ele ficou assim? / Pergunto insegura.

Danilo —antigamente o Derick decidiu mudar para não afastar as pessoas, então ele bloqueou alguns sentimentos, mas agora não parece importar mais para ele. Levanta as costas, quero lavar suas belas asas. / Faço isso e sinto ele passar a esponja em minhas penas.

—vai me ensaboar inteira? / Pergunto curiosa.

Danilo —se deixar sim, que tal morar na casa que a Dandara deixou para você, Derick não sabe sobre ela. / Acho uma boa idéia.

—sinto falta da Daniela. / Ela é legal.

Danilo —provavelmente ela nunca mais vai voltar, Derick quase a matou. / Foda.

(...)

Estou usando uma blusa do Danilo já que meu quarto fica no caminho para o do Derick, não quero vê-lo pois não consigo fazer nada contra ele.

Danilo —vou de levar até seu quarto, mas depois precisarei ir até o concelho, estou trabalhando lá.

—que????

Danilo —o antiga dono do concelho está morto então estou tentando controlar para os vampiros não saírem do controle, imagina os vampiros sem regras, vão matar tudo o que verem pela frente. / Não quero ficar aqui sozinha de novo.

—você vai mesmo me deixar aqui com ele? / Pergunto insegura.

Danilo —você tem a adaga que o Derick te deu, ataca ele se tentar fazer algo, vou te dar a chave da minha sala no porão, Derick não pode entrar lá, se qualquer coisa acontecer vai até lá ou voa para longe. / Aceno com a cabeça.

(...)

Já estou arrumada e Danilo já vai embora, preciso fugir do Derick, agora sei que ele só fica sem trabalhos a noite então posso ficar tranquila durante o dia.

(...)

O Danilo não volta e já vai dar 6 horas, não quero ver o Derick depois daquilo.

Caminho pelos corredores a caminho do porão, mas quando estou prestes a descer sinto alguém segurar minha mão.

—Danilo? / Quando me viro me deparo com Derick, nesse momento tento me afastar mas tropeço na escada e caio.

Quando abro meus olhos sinto uma dor forte em minhas asas, cai em cima delas.

Derick —você está bem? / Ele estende a mão mas eu me nego.

—fique longe de mim! / Grito e tento me levantar mas a dor aumenta.

Fecho meus olhos por causa da dor e quando abro vejo que estou nos braços do Derick, minhas asas doem muito, sinto minha dor de cabeça aumentar e tudo apaga.

(...)

Abro meus olhos escutando uma briga.

Danilo —qual o seu problema, tanta mulher nesse mundo tem que estragar a vida dela.

Derick —ela caiu da escada a culpa não foi minha! / Ele está bravo.

Danilo —ela é minha Derick, minha, fique longe dela. / A forma que ele falou mostra que não gosta brincando.

Derick —não!

Danilo —o documento não diz isso, fique longe dela, Derick. Não vou deixar que ela morra igual a Ângela ou a Camélia, você só traz morte para todos. / Não sei se isso realmente era necessário.

(...)

Escuto a porta a abrir, estou virada de barriga para baixo por causa das asas que estão abertas e com ferros para deixa-las abertas.

Danilo —você ouviu? / Pergunta me olhando.

—sim. / Falo incomodada com a posição que estou.

Danilo —só falei aquilo para ele te deixar em paz. / Sei que ele fez isso com a melhor das intenções.

—quando eu vou poder sair daqui? / Pergunto cansada.

Danilo —daqui a uma semana. / Eu não vou aguentar tudo isso.

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