Adotada Por Um Vampiro romance Capítulo 77

Larah

Acordo sentindo alguém tocando em meu rosto, várias coisas passaram em minha mente até uma esperança que eu sei que nunca vai acontecer.

—Dan.... / Abro meus olhos e vejo que é Derick, fico seria no mesmo momento, minhas asas já melhoraram mas não posso voar ainda.

Derick —parece decepcionada, queria que fosse o Danilo não é? / Não quero responder.

—me deixa em paz. / Falo me virando.

Derick —me desculpa, Larah, sei que agi mal com você, mas queria que sentisse prazer naquele momento e não incomodo. / Sinto a mão dele em meu braço.

—sai, você assim é um babaca. / Falo brava.

Derick —então você não gosta de mim assim? / Sua voz está séria.

—não, quero o Derick que me criou de volta. / Falo e escuto algo quebrar, me viro e vejo a mesa ao meu lado quebrada ao meio.

Derick —então nunca me amou de verdade, espero que seja muito feliz com o idiota que escolher. / Vejo ele se levantar e sair do cômodo.

—babaca, eu só não sei como lidar com você assim. / Falo baixo para mim mesma já que é melhor assim.

Por que ele tinha que mudar? Porque o antigo Derick tinha que querer minha proteção a cima de tudo? Parece que o mundo não quer a gente junto.

Maria —parece confusa.

Tomo um susto ao ver ela ao meu lado, vampiros são uns idiotas, deveriam parar de se teletransportar assim, vejo Dylan no colo dela, ele parece querer chorar.

Maria —toma esse pestinha, não sei que poder ele tem mas está quebrando todas as lâmpadas e vasos do castelo. / Ela me entrega o bebê o some em um piscar de olhos.

—parece que agora sou eu e você por enquanto. / Falo e Dylan sorri, tão fofinho que dá vontade de apertar até matar.

Dylan —mama.... / Ele ama dizer mamãe, eu acho que fala isso pelo menos.

—a Dandara ia amar você, sua mãe deu a vida por você coisinha linda. / Falo e ele fica me olhando.

Dylan —mama, mama... mama! / Eu acho que na verdade ele só quer mamar.

—eu não produzo mais leite, desculpa pequeno. / Falo com pena dele.

Dylan começa a chorar e todas as lâmpadas quebram ao mesmo tempo, acho que foi por isso que a Maria deixou ele comigo.

—esta tudo bem / falo tentando acalmar ele.

Dylan —buaa!!! Buaa!! / Agora entendo porque algumas pessoas não querem filhos, ele não para de chorar.

Respiro fundo e começo a cantar uma música calma, fico assim até ele parar de chorar e pegar no sono, coloco ele na cama com cuidado, escuto passos atrás de mim, me viro com cuidado e vejo Nilo.

Danilo —vai ser chato cuidar dele nesse momento, mas vamos passar por isso. / Fico sem entender.

—vamos???

Danilo —quer morar comigo, a mansão que a Dandara deixou para você e perto da minha antiga casa, quero cuidar do Dylan com você. / Fico completamente sem reação.

—vai deixar o Derick aqui sozinho com o Deilan? / O Derick já conseguiu afastar a família inteira, não vai ter mais ninguém aqui com ele.

Danilo —eu tentei convencer ele a deixar o Deilan comigo mas ele não quis.

—Derick. / Ele simplesmente me ignora e continua a escrever.

Me aproximo da mesa e vejo uma ficha, abro e fico olhando, é sobre vampiras sangue puras e nobres, será que.....

—já está planejando arrumar uma esposa? / Pergunto sentindo uma raiva dentro de mim.

Derick —não, quem deixou a ficha aí foi o Danilo, ele quer que eu arrume logo uma esposa por causa do Deilan. Acho que é inevitável já que criar meu filho sozinho é algo impensável. / Diz sem olhar para mim enquanto assina os papéis.

—não vai nem olhar para mim? / Pergunto já irritada.

Derick —por que quer que eu olhe se vai embora? / Babaca.

—pelo menos deixa eu levar o Deilan. / Falo e ele olha para mim.

Derick —não. / Diz olhando em meus olhos, logo ele volta a assinar os papéis.

—idiota, se continuar assim até mesmo seu filho vai te odiar no futuro. / Falo saindo brava.

(...)

Estou no quarto arrumando minhas malas, provavelmente é melhor assim, escuto alguém bater na porta, vou até lá e abro, Anna está aqui, me pergunto o que essa elfa faz aqui tão longe do reino do irmão.

—o que quer aqui? / Pergunto sem perceber.

Anna —falar com você rapidinho enquanto Danilo não está.

—ok / deixo ela entrar.