Adotada Por Um Vampiro romance Capítulo 97

Larah

Já estou na casa do meu pai , foi bom passar um dia ao lado do Vini, mas resolvi não vê-lo mais, ele entendeu que quero viver antes de qualquer decisão importante.

Darlan —podemos conversar? / Diz me olhando sério.

—vai me dar sermão por ter feito sexo? / Pergunto sem paciência.

Darlan —não exatamente. / Tinha que ser.

—se não for sério não precisamos. / Falo indo pegar uma bolsa de sangue.

Darlan —é sério, preciso de levar em um lugar. / Diz me olhando.

—está bem. 

(...)

Estou em um castelo bem antigo, está quase em ruínas, mas é bem bonito, as flores e a cor verde cobriram ele quase inteiro.

—por que me trouxe para cá? / Pergunto sem entender enquanto olho o castelo.

Darlan —cresci aqui, já faz milênios. / As vezes esqueço que ele viveu muito.

 —o que quer falar comigo? / Pergunto me sentando em um banco, ele se senta ao meu lado.

Darlan —não vou te julgar por transar, eu já errei muito na minha vida e nunca passei vontades. Sei que devo ser bem chato aparecendo e impedindo você te tomar decisões, mas não quero arriscar que tome decisões ruins. Larah, eu não queria aconselhar você a isso por ser mulher, mas faça o que quiser e tiver vontade, para vampiros casamento é algo eterno e é quase impossível ser desfeito. / Ele está olhando os túmulos entre as flores.

—o que está querendo me dizer exatamente? / Pergunto olhando para ele.

Darlan —Larah, o Derick foi seu primeiro amor e isso é muito aparente, você nunca vai esquecer ele, mas você não é o primeiro amor dele. Eu já fui casado muitas vezes e posso te garantir que um dia a paixão que ele sente por você vai acabar e ele vai se apaixonar por outra. / Acho que ele está preocupado comigo.

—sei que pode ver o futuro e tal, mas como pode ter certeza disso? / Pergunto e ele me olha.

Darlan —eu era igual ao Derick, não existe fascinação eterna, tudo na vida é temporário então não case. /Não entendo por que falar sobre isso agora.

—algum motivo para estar falando isso? / Pergunto olhando um corvo pousar em cima dos muros do castelo.

Darlan —eu tô cansado, não hibernei e suficiente, preciso voltar a dormir, provavelmente só irei acordar daqui a cem anos, eu quero que esteja bem até lá. / Mas eu nem cheguei a conhecer ele.

—por que tem que hibernar? / Pergunto me levantando.

Darlan —quando um vampiro vive mais de mil anos precisa de descanso, fico pouco tempo acordado e passo o dobro hibernando. / Então na próxima vez que eu poder ver ele posso nem estar viva.

—.......... / Eu já não sei mais o que falar, essa notícia acabou com o assunto.

Darlan —vamos entrar no castelo, quero de mostrar onde cresci e vivi. 

Sigo ele pelos ruínas, é tudo tão impressionante e bonito, mas acho que a noite fica assustador, tem uma sala de jantar, a mesa está completamente comida pelos cupins, tudo é de pedra e madeira.

Darlan —meus pais eram os reis desse lugar, vou tirar a parte do parentesco deles já que te incomoda. Fui muito desejado pelo meu povo mas meus pais demoraram a ter filhos, inclusive perderam a esperança. / Diz enquanto caminha comigo.

—então foi considerado um milagre? / Pergunto enquanto o sigo.

Darlan —sim, mas eu era diferente do meu pai, ele só pensativa em poder e controle. 

—e você pensava em quê? / Pergunto curiosa.

Darlan —eu queria governar, mas passava meu tempo com mulheres, não tinha muita coisa a se fazer naquela época, nem energia existia, fazer sexo era um passatempo. / Era de se imaginar, ele realmente tem cara de mulherengo igual o Derick, David e Daniel.

—sobre seu filho? / Pergunto curiosa, sempre ouso a história de que ele matou o próprio filho, claro que na história o filho é mau.

Darlan —não tive escolha./ Acho que entrar nesse assunto o incomoda.

Vejo que o colar brilha em um dos corpos, a mulher a dormir tem cabelo preto, pele pálida e uma beleza incrível.

Darlan —sua irmã sabe escolher alguém importante. / Diz olhando a mulher a dormir.

—sabe a história dessa? / Pergunto curiosa.

Darlan —era uma prima minha, nunca cheguei a conhecê-la, é uma sangue pura de linguagem, poderosa e astuta, sua alma foi trocada por um pacto entre vampiros e demônios. / Eu sinto muito por ela.

Entrego o colar ao meu pai e deixo ele fazer o "ritual" ou sei lá como posso chamar isso.

Vejo a mulher acordar, ela olha para mim e para meu pai.

—Liliane é você? / Pergunto com um certo medo pois não cheguei a conhecê-la direito.

Mulher —eu já te falei para não me dar nome! / Eu deveria saber que ela responderia assim.

Darlan —então de que eu deveria chamar você? / Meu pai está com a guarda alta.

—Luana. / Vejo que ela tenta se levantar, mas quase caí, meu pai está a segurando.

Darlan —esse corpo está dormindo a séculos, precisa beber sangue. / Vejo que meu pai desaparece e aparece com uma bolsa de sangue na mão, ele entrega a ela.

Vejo que ela bebe e fica me encarando por um tempo, não sei o que ela tanto me olha, será que me odeia ou não vai com minha cara?

—o que foi hen? / Pergunto para ela.

"Luana" —nada, você deve me amar muito mesmo, poderia ter tacado o colar em um rio, mas ficou com ele o tempo todo, em todos os momentos, até mesmo no sexo, sabe o quão estranho e ver minha irmã transando e pedindo para Vinícius a morder? / PERA AI! ELA VIA TUDO?!

Darlan —vamos voltar para casa e vocês se resolvem lá. 

Acho que não tem o que fazer mesmo, agora sim tenho problemas em triplo