Adotada Por Um Vampiro romance Capítulo 98

Luana

Esse corpo é tão perfeito, não consigo pensar em outro melhor, as curvas, os peitos enormes, a bunda perfeita, tudo que eu poderia querer está aqui.

Fico a me olhar no espelho, prendo meu cabelo em um rabo de cavalo, pego uma tesoura e corto ele deixando ele até o ombro com a frente maior.

Escuto a porta do quarto a abrir, consigo ver pelo reflexo do espelho que é minha irmã.

Larah —tem como parar de se olhar nua?! O que você fez com seu longos cabelos pretos? / Ela está um pouco estressada.

—eu só estou me olhando, eu nunca tive um corpo para fazer isso. / Falo passando a mão em meus seios.

Larah —estou feliz por você, mas coloque uma roupa, nosso pai quer falar contigo. / Que chatice, eu só queria sentir os prazeres da vida agora.

(...)

—o que quer falar comigo, velho? / Pergunto olhando para ele sentado na mesa.

Darlan —não ouse me chamar assim, esse corpo não é de uma filha minha. / Não me importo com a reação dele, nem com o que ele fala realmente.

—se eu te incomodo tanto por que me deu um corpo? / Pergunto sentando na mesa, pego um copo de sangue e bebo com as pernas cruzadas.

Darlan —para minha filha não ficar completamente sozinha em outro continente. / Ele realmente se preocupa com a Larah.

—e o que eu ganho com isso? / Pergunto com um sorriso.

Darlan —o que deseja? / Seu olhar superior não funciona em mim.

—o que acha? Quero poder papai. Quero que todos olhem e me respeitem como fazem com você. / Falo e ele ri.

Darlan —para conseguir isso vai perder muitas coisas, amigos, liberdade de sair por aí sem proteção, vai ser julgada e mal falada o tempo inteiro. / Eu não tô nem aí, vou fazer as pessoas engolirem tudo que falarem, nunca vou deixar alguém me humilhar.

—eu tô pronta para isso.

Darlan —esse corpo tem linguagem forte e poderosa, com certeza deve ter poderes impressionantes, mas não acho que está pronta para colocar sua vida em jogo.

—não irei colocar minha vida em jogo agora, tudo que preciso e de um reino, irei fazer um império poderoso, mais que isso, invencível. / Vejo que ele ri.

Darlan —não é tão fácil como pensa que é, mas como pai preciso apoiar você, irei deixar esse meu reino aqui para você, meu servo Nicolai irá ajudá-la no que precisar. / Eu não esperava que ele realmente fosse me dar algo.

—obrigada, mas preciso de outra coisa também. / Vejo que ele olha em meus olhos.

Darlan —o que? / Acho que a paciência dele está acabando.

—quero que me ensine a lutar antes de hibernar, preciso dominar meus poderes, quero ser forte.

Darlan —tudo bem, mas prometa cuidar da Larah. / Seu olhar sério mostra toda a preocupação dele com o futuro da filha.

—eu prometo. / Ainda vou fazer a vida de quem se meter com ela um inferno, como irei fazer o Derick se arrepender por ter feito a minha irmã sofrer na infância.

(...)

Darlan nem pega leve comigo, esse treinamento é muito pesado, mas não vou desistir, até agora descobri que tenho poder de controlar, mas só paralisa vampiros fortes por poucos segundos.

—estou cansada. / Falo deitando na grama verde, a lua está tão linda, sentir o vento frio, tudo isso é tão gostoso.

Darlan —acho que podemos dar uma pausa, quer perguntar alguma coisa? / Pergunta sentando ao meu lado.

—sabe se esse corpo é virgem? / Pergunto curiosa.

Darlan —provavelmente sim, sabe o nome que você escolheu? O verdadeiro nome da dona desse corpo era Luar, ela foi criada para ser um sacrifício, não podia se apaixonar nem se corromper, foi trancada em um castelo desde o nascimento, eu tinha pena dela, desde pequena ela sabia que sua alma seria devorada por um demônio, não um qualquer, lúcifer para ser exato. / Então viverei por mim e por ela também, mesmo sabendo que sua alma não existe mais.

—não tenho parentesco com ninguém então. / Falo olhando algo passar voando, asas negras e chifres, passou direto.

Darlan —não se preocupe, demônios não atacam vampiros por causa desses sacrifícios. Sobre o parentesco, sua alma seria de uma filha minha e seu corpo é de uma prima. / Confuso.

—se sou sua prima você dormiria comigo? / Pergunto com um sorriso perverso, pois quero ouvir a resposta, não que eu realmente quisesse isso.

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