Amor doce de Henrique romance Capítulo 288

Depois da saída de Alice, Oscar vira a cabeça e prega um olhar desagradado a Maya, “Srta. Maya, você estava me ironizando quando disse ‘salvar uma beleza como um herói’?”

Maya fixa os olhos nele e muda de tópico, em vez de responder ao questionamento dele, “Oscar, me acompanhe a beber.”

Oscar, pegado de surpresa, se reage rápido e recusa ela diretamente, “Não, está muito ocupado.”

Com uma desilusão passando pelos olhos, Maya encolhe os ombros fingindo que não se importa, “Tá bom, deixa lá.”

Oscar pensou que Maya iria forçá-lo a beber com ela, mas ela desiste tão facilmente.

Isso faz Oscar insatisfeito. Ele mexe a boca, prestes a dizer algo, mas vê ela passando por ele, jamais lhe dá uma olhada.

Um ressentimento se agita no fundo do coração dele, sem motivo.

Ele se vira e vê ela entrando no carro dela, indo embora e deixando ele sozinho no mesmo local.

Quando Alice regressa a casa, a Dona Maria está preparando o jantar. Por isso, ela sobe acima e muda um pijama confortável para ajudar na cozinha.

Ao vê-la, Dona Maria faz um sorriso carinhoso, “Senhora, basta eu cozinhar sozinha. Você pode assistir à televisão na sala. Posso deixar tudo pronto para comer quando o Sr. Henrique voltar.”

“Não importa, Dona Maria. Eu aproveito para aprender umas técnicas culinárias clandestinamente.” Alice pisca os olhos maliciosamente à Dona Maria, depois pega a cesta com vegetais à pia para lavá-los.

Com a insistência dela, Dona Maria sorri e não diz mais.

Quando a refeição está pronta com a ajuda de Alice, Henrique volta para casa.

Ouvindo o som no corredor, Alice coloca as tigelas na mesa imediatamente e sai com pressa.

Henrique troca os chinelos e vê a esposa amada logo que levantar a cabeça, que está no avental, olhando-o sorridente.

Com um tremor ligeiro no coração, ele caminha para lá e pergunta levemente, “Ajudou a Dona Maria de novo?”

“Sim.” Alice acena a cabeça e pega a pasta da mão do homem, “Soba acima trocar-se e venha comer.”

“OK.” Henrique dá um beijinho na testa dela e sobe ao piso acima passando ela.

Alice levanta a mão tocando a testa beijada por ele, com um sorriso feliz no canto da boca.

Depois de trocar-se, Henrique desce e por acaso vê uma pessoa entrando guiada pela Dona Maria.

Ele contorce as sobrancelhas, “Porque é que você veio aqui?”

O visitante abaixa a cabeça respeitosamente, “Senhor, o Presidente me mandou passar as palavras dele a você.”

Henrique semicerra os olhos, disparando uma frieza, “As palavras dele, não tenho interesse em ouvi-las. Volte.”

Depois de dizê-lo, ele se vira rumo à sala de jantar, enquanto, “Senhor, o Presidente disse que o face da Família Lu não poderia ser pisado de tal forma e pedia você para liberar o Sr. Álvaro.”

Afinal ele vem por conta de Álvaro! O velhote se preocupa muito com Álvaro e o irmão dele!

Henrique curva o canto de lábios com um sorriso irônico, “Volta e diga a ele, que não vou soltar Álvaro, uma vez que ele tem que pagar pelo que cometeu.”

“O Presidente disse ainda que ele não iria importar-se com a relacionamento entre pai e filho, se o senhor não soltar Álvaro.”

“O relacionamento entre pai e filho?” Henrique desata a rir. Afinal, ainda existe uma chamada “relacionamento entre pai e filho” no ponto de vista desse velhote.

“Vá lá dizer a ele que faça tudo o que quiser à vontade dele.” Henrique dá uma olhada afiada ao visitante e sai em grandes passos.

A Dona Maria, que vem da Família Lu para servir Henrique, também conhece um pouco sobre essas histórias da Família Lu.

Ela suspira levemente e diz ao mensageiro, “Pode voltar. As coisas que o Sr. Henrique decide fazer não serão mudadas por uma frase do pai dele.”

Mesmo ela conhece o humor de Henrique, porque é que o pai dele não o sabe e sempre manda ele fazer o que não quiser? Não se admira que a relação entre eles fica cada vez pior.

Oxalá que a mãe dela ainda esteja aqui.

Pensando nisso, a Dona Maria faz um suspiro pesado.

Henrique entra na sala de jantar. Alice, que está servindo a sopa, faz uma risada brilhante no momento que vê ele, “Henrique, venha sentar-se.”

Ao ver a risada dela, o sentimento atrapalhado pelo velhote volta a ser animado em um instante.

Ele retorna com um sorriso e vem sentar-se.

A vida dela é pacífica e feliz, que não pode ser destruída absolutamente.

Após o jantar, Alice só sobe acima depois de ajudar a Dona Maria a arrumar tudo.

Ela pensa no que a Dona Maria acaba de lhe contar enquanto subindo.

“Senhora, o pessoal do pai do Sr. Henrique acabou de buscar ele aqui. Parecia que foi por causa do Sr. Álvaro. Não sei o que o Sr. Henrique fez ao irmão dele, mas receio que a raiva do pai prejudique ele. Por isso, senhora, faça favor de convencer o Sr. Henrique para que não confronte com o pai, senão será ele próprio que perde.”

Afinal vem o pessoal do pai de Henrique. Não se admirava que Henrique parecesse distraído enquanto jantando, como se tivesse muitas preocupações.

Ela não entende porque a Dona Maria diz que Henrique vai ser prejudicado quando o pai ficar furioso. De qualquer maneira, eles são pai e filho, que não vão machucar-se mutualmente, pois não?

Porém, a situação da Família Lu é complicada. Algumas coisas, ela também não as sabe claramente.

Portanto, ela pensa que é melhor perguntar Henrique.

Ela caminha à porta do estúdio. Logo que empurra a porta, vem a voz fria de Henrique.

“Álvaro merece o pecado dele. Acaso devemos tolerar a culpa dele só porque ele é da nossa família?”

“Até me esqueci, de que são Urias e Álvaro seus filhos mais prezados.”

“Você acha que a Cidade N é a capital do país? Na Cidade N, sou eu, Henrique que mando.”

“Se você ousar prejudicar ela, vou deixar tudo em caos na Família Lu.”

Cada frase é cheia de indiferença e deixa Alice nervosa sem motivo.

Ele está falando com o pai, mas parece mais falando com um inimigo.

É até pior do que a relação dela com o pai.

O estúdio se quieta. Alice empurra a porta e entra.

Ele, de pé na frente de janela, cuja figura alta dispara uma frieza afiada. Comprimindo os lábios com força, ela aproxima tranquilamente.

“Henrique.”

Ela chama levemente.

Com um tremor do corpo, a frieza dele desaparece em um instante. Ele vira a cabeça lentamente e depara com os olhos dela, que estão cheios de preocupações.

“A Dona Maria me contou tudo.” ela diz.

Ele a enxerga profundamente, sem palavras.

Ela caminha para a frente dele, ergue a cabeça e fixa o olhar no rosto bonito dele, “Henrique, não quero que você seja machucado.”

Com um brilho passado pelos olhos, Henrique faz um sorriso culpado, “Perdão, eu deixei você receosa.”

Alice sacode a cabeça levemente, “Não precisa pedir desculpas. Só queria…”

Ela faz uma pausa, com uma firmeza nos olhos, “Queria saber o que aconteceu.”

“Você realmente quer sabê-lo?” ele pergunta em voz suave.

“Sim.” Ela acena com a cabeça de forma afirmativa.

Ele sorri, levanta a mão para acariciar a cabeça dela e diz gentilmente, “Licinha, você tem uma natureza simples e pura. Não quero que você saiba muita canalhice e sujeira. Só desejo que você mantenha um coração limpo.”

Deixe-o suportar tudo aquilo sozinho.

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