Amor doce de Henrique romance Capítulo 289

Olhando para fora da janela, o céu já está escurecendo. As luzes amarelas no pátio estão sossegadas.

Alice olha seu rosto bonito e profundo, com olhares muito claros.

"Quero assumir tudo com você." Ela sussurra.

Quero assumir tudo com você.

As palavras parecem uma pedra jogada no seu coração de lago calmo e causam muita ondulação.

Olhando profundo para seu rosto sério, Henrique estende as mãos para abraça ela afetuosamente.

Alice levanta seu queixo, olha diretamente para seus olhos escuros e ardentes. Ela faz um sorriso suave. "Henrique, está disposto a deixar eu conhecer tudo sobre você?"

"Claro." Com seu sussurro, beija nos seus lábios.

Ele chupa seus lábios afetuosamente e ternamente e a abraça fortemente.

Alice concentra nos seus olhos e sobrancelhas bonitos, com emoções oscilando em coração. Ela fecha olhos lentamente e sente seu ternura e amor.

Eles se beijam amorosamente. O quarto de estudo está cada vez quente, cheio de amor e encantamento.

No outro canto de cidade, a vida noturna já começa.

Maya entra um bar onde a música é ensurdecedora, as luzes são vertiginosas e a atmosfera é animada com grupos de pessoas se reunirem a rir e conversar.

Senta-se perto de balcão casualmente e pede um coquetel. Com bebida na mão, vira para olhar tudo ao seu lado.

Os desconhecidos à vista deixa ela se sentir com mais solidão.

Alice é casada. Yarin também já tem namorado. E só ela ainda fica solteira.

Ela bebe um gole, com algum escárnio nos olhos. Na verdade, também tem namorado, mas…

É um namorado nominal.

Pensando a cena que ele ajudou Alice, ela sente desagradável em coração, com tanto desconforto.

Toma mais um gole grande. Mesmo que saiba a relação entre ele e Alice, ainda não pode evitar ter ciúme.

Provavelmente porque percebe que ele trata Alice com gentileza e se preocupa com ela.

Um sorriso amargo surge no canto de boca. Ela espera muito que ele também trate ela de gentileza.

Mas ela sabe que é muito difícil.

Esvaziando seu coquetel num gole só, pede mais outro. Nesse momento, uma voz feminina estridente e soluçante: "Em que aspeto é que não sou melhor do que ela? Por que você me trata assim?"

A seguir, soa uma voz masculina determinada: "Ela é melhor do que você em todos espetos. Não me incomode mais, por favor."

Conflito emocional? Maya levanta os sobrolhos levemente e vira a cabeça a olhar segundo a voz.

Uma mulher bonita e alta mira o homem de lado oposto com lágrimas nos olhos. A aparência lamentável faz Maya, uma mulher, se sentir muito compassiva.

Mas o namorado da mulher é uma pessoa de coração duro, sem piedade a ela. Ele abraça outra mulher ao seu lado e abaixa a cabeça a dar um beijo caloroso nos seus lábios.

Depois levanta cabeça e olha para a mulher alta provocadoramente. A última fica muito irritada e arregala os olhos bonitos. Obviamente, a ação do homem é inesperada para ela.

"Valesca, é melhor sair agora, caso ainda quer manter alguma dignidade."

É a voz pretensiosa de mulher que fica no abraço de homem.

Maya franze os sobrolhos. A amante está tão insolente?

A mulher alta, ou seja, Valesca avança um grande passo, levanta a mão a dá uma tapa na cara da amante.

Paft!

Embora esteja barulhento ao redor, Maya ouve o som de tapa claramente.

Ótimo! Os olhos de Maya brilham de apreço.

"Cadela, que ousada!" A amante grita e entra no conflito físico com Valesca. A cena está muito caótica!

Maya bebe coquetel lentamente enquanto assiste a comédia entre ex-namorada e amante com tanto interesse.

Finalmente, a comédia acaba pela intervenção do dono do bar. A amante e cafajeste saem zangadamente.

E Valesca, ferida emocionalmente, vem a se sentar ao lado de Maya.

"Um copo de uísque! Um copo grande!"

Assim que recebe a bebida entrega por garçom, Valesca levanta a cabeça e a termina num gole. Maya arregala seus olhos num instante. Ela toma uísque como água?!

Valesca esvazia o copo e pede outro, prestes a terminar logo com a cabeça erguida.

Maya estende a mão para a impedir. "É um desperdício que você bebe assim."

Valesca vira a cabeça, olha nela e franze os sobrolhos descontente. "É meu negócio de decidir como bebo. Não tem nada a ver com você!"

Seu tom é muito arrogante, mas Maya não se importa nada e sempre mantém sorriso brando no rosto. "Verdade, não tem nada a ver comigo. Mas bebe assim, é insuportável mesmo para um beberrão."

Tirando o copo na sua mão e colocando no bar, Maya continua a dizer: "Vi você bater naquela vadia. Torço por você e também te aprecio muito."

Valesca franze as sobrancelhas estreitamente: "Está me zombando?"

"Zombando?" Maya levanta as sobrancelhas e ri: "Por que zombei?"

É verdade, porque ela fez isso?

Valesca logo se acha meio exagerada que fica chateada com uma mulher desconhecida.

Ela sorri a Maya, pedindo desculpa: "Perdão, não estou de bom humor. Então…"

"Eu compreendo." Maya a interrompe e diz compreensivamente: "Se fosse eu, nesta situação hoje, certamente não deixaria acabar tão fácil."

"Eu também não queria terminar assim." Valesca murmura e depois sorri amargamente: "Mas parece muito boba e inútil se continua importunar. Há tantos homens no mundo. Ele não é único."

"Concorda?" Ela inclina a cabeça e olha para Maya.

Maya levanta os sobrolhos e acena com cabeça certamente. "É verdade."

"Então…" Valesca encolhe os ombros e sorri, "Eu simplesmente larguei minha mão."

Ela está sorrindo, mais precisamente, está forçando sorrir.

Sendo também uma mulher, Maya percebe bem o sentimento de traição por amado.

Maya levanta o copo na mão e diz sorrindo: "Vamos fazer um brinde para desejar você encontrar um bom homem em breve."

Valesca levanta o copo, brinde com ela e responde com um sorriso também. "Um brinde para nós. Encontraremos um bom homem."

Com sentimento simpático, as duas como velhas amigas, bebem juntas e conversam sobre várias fofocas, rindo muito. As pessoas que não as conhecem certamente vão achar que são boas amigas.

Tais como Oscar.

Entrando no bar, repara imediatamente Maya que se senta perto de balcão e está conversando alegremente com uma mulher, com rosto sorridente.

No início, Oscar não quer a perturbar, mas ainda vai para ela subconscientemente.

"Maya." Ele bate no seu ombro ligeiramente.

A voz de Maya para de repente. Ela vira a cabeça a pessoa. Ela fica surpresa: "Por que você veio?"

Oscar não lhe responde, mas olha para a mulher diretamente com quem ela está falando. "É a sua amiga?"

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